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Colaboração Da Enfermagem Para Evitar Acidentes De Trabalho E Lesão Por Esforço Repetitivo

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Por:   •  7/5/2014  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  499 Visualizações

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Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), anteriormente conhecidos como Lesões por Esforços Repetitivos (LER) são fenômenos mundiais, trazendo repercussões negativas para trabalhadores, empresas e a sociedade. Existem categorias de trabalhadores consideradas de risco. O presente estudo objetiva levantar as manifestações de DORT e suas repercussões entre os trabalhadores da construção civil que atuam em Goiânia, bem como identificar a atuação do enfermeiro do trabalho na área de construção civil relativa à prevenção de DORT. Após consentimento esclarecido participaram 105 trabalhadores, oriundos de empresas públicas, particulares e de atividade autônoma. Dos 47 sujeitos que relataram sintomas nas regiões características de DORT, 38 apontam dor nos punhos, 29 queixaram-se de dor nos dedos da mão, 23 na região escapular e 16 nos ombros, que não motivaram a busca de serviços de saúde, afastamento ou acidentes de trabalho. Não encontramos relato de uso de medicação específica para alívio da dor. Os trabalhadores não receberam orientações relativas à prevenção de DORT. Não aparece nos relatos dos sujeitos a figura do enfermeiro do trabalho. Concluímos que os DORT ainda não têm manifestações de grande repercussão na ótica dos trabalhadores, tratando-se de área ainda desprovida de atuação do enfermeiro.As lesões por esforços repetitivos - LER, atualmente renomeadas de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho - DORT, constituem problemas relacionados às patologias do trabalho. Sua incidência configura “um fenômeno universal de grandes proporções e em franco crescimento” MENDES (1995 p. 195). Têm sido consideradas causadoras de “grandes distúrbios em alguns centros urbanos, com prejuízos generalizados para pessoas, organizações, Previdência Social e sociedade” RIO (1998, p. 17).

Embora sejam descritas na literatura há mais de 3 séculos (MENDES, 1995; RIO, 1998), as LER/DORT passaram desapercebidas enquanto problema de saúde do trabalho até pouco tempo. Explicação plausível para o aparente desconhecimento é que

“muitos casos não eram relatados, por não terem sido relacionados com o trabalho, tanto por parte do médico como do paciente, além disso, muitos casos ficavam registrados sob o título de outras doenças” (Oliveira apud MENDES, 1995 p. 177).

No Brasil as LER/DORT tiveram aumento significativo nas estatísticas das patologias ocupacionais a partir de 1986. Esse aumento é explicado por vários fatores, dentre eles

“as modificações nos processos de trabalho decorrente da modernização e automação por que passam diversos setores da economia e que exigem dos trabalhadores movimentos monótonos e repetitivos” (Rocha apud WÜNSCH FILHO, 1995, p. 318).

Outro fator considerável é que, também naquele ano as LER/DORT passaram a ser reconhecidas como doença profissional pelo Instituto Nacional de Seguridade Social, INSS (WÜNSCH FILHO, 1995).

Levando em consideração o fato das LER/DORT serem objeto de estudo apenas recentemente de forma ampla e completa, e como já mencionado, possuírem dimensões mundiais, sua conceituação, denominações e definições são bem distintas nos diversos países ( MENDES, 1995).

No que tange à nomenclatura, existem várias discussões quanto ao termo mais adequado. Inúmeras denominações

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