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O USO DA ARGILA NOS TRATAMENTOS ESTÉTICOS FACIAIS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Por:   •  15/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  7.631 Palavras (31 Páginas)  •  840 Visualizações

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O USO DA ARGILA NOS TRATAMENTOS ESTÉTICOS FACIAIS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Morgana Schmoller Heidemann[1]

Daniella Koch de Carvalho[2]

Resumo: Este artigo tem por objetivo ampliar o conhecimento referente às aplicações da argila para tratamentos estéticos. A argila também era utilizada na antiguidade para limpeza de pele com destaque em máscaras para a pele do rosto. A argila é um material inorgânico com capacidade de absorção para retirar toxinas e impurezas da pele, favorecendo a reprodução, a desintoxicação, com efeito calmante, suavizando e amaciando a pele. O objetivo deste trabalho é demostrar, através de revisões bibliográficas, a eficácia e os benefícios da argila em diferentes tipos de tratamentos estéticos. Por fim, conclui-se que a utilização da argila é abrangente e seus resultados são positivos se utilizada frequentemente de maneira correta de acordo com a necessidade e o objetivo do tratamento.

Palavras – chave: Argila. Pele. Estética.

Abstract: This article aims to broaden the knowledge regarding the applications of clay for aesthetic treatments. Clay was also used in antiquity for skin cleansing with prominence in masks for the skin of the face. Clay is an inorganic material with absorptive capacity to remove toxins and impurities from the skin, favoring reproduction, detoxification, with soothing effect, softening and softening the skin. The objective of this work is to demonstrate, through bibliographic reviews, the effectiveness and benefits of clay in different types of aesthetic treatments. Finally, it is concluded that the use of clay is comprehensive and its results are positive if it is frequently used correctly in accordance with the need and the purpose of the treatment.

Keywords: Clay. Skin. Esthetics.

INTRODUÇÃO

O presente estudo trata-se de um artigo científico apresentado ao Curso de Pós Graduação em Estética e Bem Estar da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, em Tubarão – SC como Trabalho de Conclusão de Curso, tendo como tema O Uso Da Argila Nos Tratamentos Estéticos Faciais: Uma Revisão Integrativa.

A Argiloterapia é bastante utilizada na estética para tratamentos de pele, mas um tema pouco explorado no meio acadêmico.  Com base nesta informação, buscou-se saber mais sobre o tema, originando a seguinte questão de pesquisa deste trabalho: Como a argila atua nos diversos tratamentos estéticos faciais e qual seus resultados?

A argila é objeto de estudo de várias áreas como a química, agronomia, mineralogia, tecnologia dos materiais, medicina e estética. Por ser uma matéria prima de ocorrência natural e abundante, abrange um amplo espectro de produtos. A argila é utilizada como adsorventes em processos de clareamento na indústria têxtil e de alimentos, carreadora de medicamentos e excipientes na indústria farmacêutica ou mesmo em processos de remediação de solos.

A importância da pesquisa deste tema se dá porque a Argila possui características de utilização em recursos minerais com finalidades terapêuticas, podendo ser usada tanto como modo preventivo e também possui várias potencialidades estéticas na qual podemos administrar. O objetivo deste trabalho está em descrever a argiloterapia, destacando suas respectivas funções e benefícios para os tratamentos estéticos.

A argila é um elemento conhecidos pelo homem faz muitos anos. Apontamentos históricos revelam que o uso da argila na antiguidade era muito difundido. Gregos e egípcios a aplicavam para a limpeza da pele. As argilas com finalidades terapêuticas, são utilizadas desde os primórdios da civilização para tratamento de feridas, inibição de hemorragias e em picadas de animais (ANDRADE, 2014).

Para Gonçalves (2012, p. 67) “a palavras argila possui difícil definição devido aos diversos materiais designados por ou mesmos pelas várias áreas de atuação que a utilizam, como a área química, mineralogistas, geólogos, agrônomos”. Assim, como denominação usual as argilas se classificam como materiais constituídos por partículas divididas formadas essencialmente por argilominerais, um material natural, terroso, de granulação fina, que quando hidratada adquire certa plasticidade.

Juntamente com a água e as plantas, a argila é um dos três mais antigos e poderosos medicamentos da humanidade. Porém, a argila é bastante usada para fins estéticos, mas existem documentos que indicam que na Idade Antiga a utilização da argila já tinha prescrições para fins medicinais. Atualmente, o uso dos princípios ativos naturais da argila, estão presentes na maioria de suas formulações cosméticas (AMORIM, 2015).

A argila faz parte dos vários tipos de solos e são importantes constituintes da crosta terrestre, podendo ser encontrada em seu estado puro ou conjugada a outros minerais. De acordo com Medeiros (2014), o termo argila não tem significado genético, sendo utilizado para os materiais que são o resultado do intemperismo (modificações de caráter físico (degradação) e químico (decomposição) que as rochas sofrem), da ação hidrotérmica ou se depositaram como sedimentos fluviais, marinhos ou eólicos. O interesse deste tema se dá pelo fato de haver pouca literatura sobre este referindo-se à argila com suas funções estéticas. O que mais encontra-se estão em sites, apostilas e revistas voltadas para a área da beleza e de terapias complementares.

Enfim, após todas essas considerações, observa-se que a justificativa para este trabalho é ampliar o conhecimento referente às aplicações da argila para tratamentos estéticos.  Especificamente, pretende-se também conceituar argila, seus tipos e aplicações; demostrar a eficácia e os benefícios da argila e evidenciar a importância da argila em diferentes tipos de tratamentos estéticos.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo tratou-se de uma pesquisa descritiva quanto ao nível, qualitativa quanto à abordagem e quanto ao procedimento para coleta de dados foi do tipo bibliográfica. Segundo Silva; Menezes (2000, p. 20), “na pesquisa qualitativa há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, um vínculo entre o mundo objetivo e a subjetividade que não pode ser traduzido em números”.  A interpretação dos fenômenos e atribuição de significados são básicos no processo qualitativo. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.

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