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FATORES ASSOCIADOS AO ABANDONO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Por:   •  31/3/2016  •  Resenha  •  997 Palavras (4 Páginas)  •  565 Visualizações

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FATORES ASSOCIADOS AO ABANDONO DO TRATAMENTO DA

TUBERCULOSE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Um dos principais problemas ligados ao tratamento da tuberculose está associado ao abandono da terapia medicamentosa. No Brasil, a taxa de desistência é elevada, e em algumas regiões como São Paulo este índice é maior ainda.

Essa conduta não rompe o ciclo de transmissão, pois pacientes portadores da Tuberculose (TB) que não aderem à terapêutica permanecem doentes e são vias de contágio e resistência medicamentosa em caso de recidiva a doença, dificultando a cura e elevando o tempo e o custo do tratamento. O Brasil foi o primeiro país a implantar o tratamento de curta duração (6 meses) em 1980.

O tratamento para a Tuberculose pulmonar bacilífera somente é eficaz se a terapia medicamentosa é adequada o suficiente para garantir sua cura. É necessário o fornecimento ininterrupto e gratuito das drogas e a supervisão das tomadas.

O tratamento quando realizado corretamente, usando doses corretas e uso por tempo determinado, com supervisão da tomada dos medicamentos, são medidas que evitam a persistência bacteriana e o a resistência às drogas, garantindo a cura do paciente.

Configura abandono de tratamento o paciente que, após iniciado o tratamento para Tuberculose, se ausentou da unidade de saúde pelo período superior a trinta dias, após a data agendada para o seu retorno.

Diversos fatores ligados à terapia, à doença, ao paciente, as determinantes sociais, aos serviços e ao profissional de saúde são diagnosticados como determinantes do problema, e o conhecimento dos profissionais de saúde em diagnosticar se um paciente terá ou não uma boa adesão ao tratamento é baixa.

Os profissionais da saúde ao questionar a adesão ou não ao tratamento de saúde se baseiam em suas perspectivas, não individualizando a orientação a cada paciente. Dessa forma ignoram as perspectivas do paciente, pré julgando ao invés de entender a situação de cada um, dificultando a comunicação entre paciente e profissional da saúde.

 As causa de abandono ao tratamento são diversas. Observou-se que baciloscopia negativa no diagnóstico, ausência de trabalho, uso frequente de bebida alcoólica, relato de indisposição durante o tratamento e distanciamento do serviço de saúde, procura de outro serviço de saúde são causas determinantes para o abandono do tratamento.

A Tuberculose um agravante de saúde prioritário no Brasil, que em conjunto com outros 21 países em desenvolvimento representam 80% dos casos mundiais da doença.

Cabe aos profissionais de saúde se capacitarem para orientar a população sobre a doença e medidas preventivas, realizar o pronto diagnóstico dos casos suspeitos dando inicio ao tratamento e acompanhamento destes pacientes, garantindo a cura desta enfermidade.

Diversas pesquisas conceituam o tratamento em três características. O conceito geral, conhecido como o abandono de tratamento não supervisionado esta relacionado a pacientes que abandonaram o tratamento são aqueles que não fizeram o uso da medicação pelo período de 30 dias.

O conceito de abandono de tratamento supervisionado é caracterizado pelo período de 30 dias a partir da última tomada da medicação assistida.

Já o abandono de tratamento prévio, trata-se de paciente ausente por mais de trinta dias, a partir da data estipulada, volta para reiniciar o tratamento, reingressando no sistema de saúde para o tratamento da Tuberculose após alta por abandono.

A característica dos conceitos de abandono de tratamento da Tuberculose refere-se ao não uso de medicamento por um período de 30 dias.

O abandono de tratamento supervisionado exige a supervisão das doses ingeridas dos medicamentos antituberculosos, diferente do tratamento não supervisionado. Identifica o abandono no início, permitindo uma ação corretiva eficaz. A estratégia do tratamento supervisionado (DOTS/TDS) objetiva a adesão ao tratamento, diminuindo o risco de transmissão da doença na comunidade, garantindo maior índice de cura e adesão ao tratamento. Para ampliar a adesão ao DOT, são oferecidos aos pacientes incentivos para a adesão ao tratamento, uma delas foi a cesta básica, uma vez que esta doença está ligada a pobreza e drogas.

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