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O efeito das mudanças climáticas sob as algas e plantas

Por:   •  13/12/2018  •  Resenha  •  627 Palavras (3 Páginas)  •  328 Visualizações

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Discente: Everaldo M Cordeiro

Resenha crítica

O efeito das mudanças climáticas sob as algas e plantas

JURAS, Ilíada. O que dizem os cientistas. In: JURAS Ilíada. Aquecimento global e as mudanças climáticas: uma introdução. Brasília: Plenário, 2008 P35-39.

        Ilíada da Ascenção Garrido Martins Juras, doutora, consultora legislativa de Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial e Desenvolvimento Urbano e Regional da Câmara dos Deputados escreveu para a revista Plenária o texto redigido em tópicos: Aquecimento global e as mudanças climáticas: uma introdução que aponta estudos feitos para justificar os danos causados pelo aquecimento global no meio terrestre e aquático.

 A biblioteca digital da Câmara dos Deputados, disponibilizou o texto dividido e enumerado em tópicos de leitura  e interpretação fáceis, apresentando gráficos, dados estatísticos advindos de pesquisas feitas sobre o aquecimento global e as suas, catastróficas,  mudanças no planeta. O elevado índice de gás carbônico ( CO2 ) lançado na atmosfera foi um dos principais fatores de observação foi que tendo em vista sua grande influencia no aumento da temperatura do ambiente. Diante disso, a autora tenta corroborar suas constatações como o que chamou de “informações cientificas confiáveis e atualizadas”, provenientes da Organização Metodológica Mundial (OMM), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente que estabeleceram o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Em grande parte do texto desenvolvido estão presentes os pronunciamentos da IPCC sobre as mudanças climáticas, no qual, em seu 1º pronunciamento em 1990, expõe sua preocupação diante do aumento de temperatura e aponta um acordo global para deter o problema. Diante dos relatórios apresentados pelos cientistas, que apontavam o ser humano como principal responsável pelas alterações climáticas, o pronunciamento foi abordado de forma clara e com dados estatísticos previam um comportamento futuro.

A autora, ao longo da narração,  utiliza os relatórios publicados pela IPCC assim como de suas pesquisas cientificas no campo. Já no seu 4º relatório a IPCC direciona foco de estudos a vulnerabilidade das espécies terrestres e as conseqüências nos sistemas biológicos diante dos impactos e adaptações. Dessa forma, seu texto aborda sobre o reino animal, as plantas e os sistemas biológicos marinhos associados ao aquecimento água, mudanças na cobertura do gelo, salinidade, assim com nível de oxigênio e circulação.

A autora também abordou questões do relatório da IPCC como o deslocamento e mudanças na abundancia das algas. Esse relatório afirma que as mudanças climáticas afetam a  temperatura dos oceanos, alterando o ph, incidência de radiação UV e modificações na disponibilidade de nutrientes. Logo a migração para lagos de alta latitude e altitude foi caracterizada como um dos efeitos de resistência das algas diante das ações humanas sobre mudanças climáticas.

Foi apontado pela IPCC, a respeito às plantas, que há um grande risco de extinção de 20 a 30% das espécies vegetal e animal, no caso da média de temperatura ultrapassar a marca 1,5º a 2,5ºC. Sendo provável uma redução da quantidade de água nos solos, assim como uma substituição gradual da floresta tropical por savana no leste da Amazônia, da mesma forma que a vegetação semi-árida tenderá para uma vegetação de terra árida. Se as espécies não evoluírem para acompanhar o ritmo das mudanças climáticas, certamente muitas delas serão extintas.

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