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Os Besouros do gênero Paederus

Por:   •  8/9/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.564 Palavras (7 Páginas)  •  240 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARNHÃO – UFMA

LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA MÉDICA – LEME

JOÃO PEDRO SANTOS REIS

Apresentação de relatório.

João Pedro santos Reis

Apresentação de relatório.

Relatório referente a apresentação de dados adquiridos no experimento com lesões referente a pederina do potó em camundongos.

Orientador: Dr Francinaldo Silva

Co-orientador: Jefferson Brito.

Chapadinha, 2018

Sumário

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 4

2 DESENVOLVIMENTO..................................................................................  

2.1 OBJETIVO GERAL.......................................................................................

2.1.1 Objetivos específicos.................................................................................

2.2 METODOLOGIA............................................................................................  

REFERÊNCIAS.............................................................................................


 

1 INTRODUÇÃO

Os besouros do gênero Paederus (Coleoptera; Staphylinidae) também conhecidos como potós, são insetos vesicantes e animais cosmopolitas Os acidentes por eles provocados têm sido relatados em todos os continentes, com exceção das regiões polares. A maioria destes insetos pertence ao gênero Paederus (BRASIL, 2002).

São conhecidas em todo mundo cerca de 600 espécies de Paederus. Cerca de 4 % das espécies de Paederus catalogadas são reconhecidas como causadoras de dermatite linear, onde o ato de afugentar o inseto faz com que o esmague contra a pele e crie uma trilha espalhando a pederina causando uma lesão maior (FRANK, 1987).

Apesar de várias toxinas estarem presente na hemolinfa desses insetos a pederina é a mais importante durante a injúria no tecido, uma substância potente composta por amida cristalina com o poder de atuar no DNA e bloquear a produção de proteínas no processo de divisão celular. Essa toxina é encontrada nos ovos, nas larvas e nos indivíduos adultos, os casos mais graves podem ser causados pela fêmea desse inseto, onde a pederina é encontrada em maior quantidade (VIEIRA, 2013; VIEIRA, 2014; SILVA, 2015).

As espécies de potós geralmente têm de 7 a 10 mm de comprimento e podem ser reconhecidas facilmente pela população por apresentar características peculiares. Os adultos geralmente possuem corpo alongado, com élitros de coloração metálica azul ou verde, dois pares de asas, abdômen flexível, sendo exposto quando o animal está em repouso ou erguido quando se desloca e quando incomodado (FRANK & KANAMITSU, 1987; SILVA, 2015).

A maioria dessas espécies tem hábito noturno e vivem em locais úmidos como, por exemplo, debaixo de pedras, na serapilheira, em carcaças de animais em processo de decomposição para se proteger da insolação e assim evitar a perda de água corpórea (FRANK & KANAMITSU, 1987; NASIR et al., 2012). Seu aparecimento pode ser frequente em dias em que a temperatura está mais amena,

e em áreas com pouca incidência solar, como nas áreas de cultivo ou florestada (SILVA, 2015).

Considerando que os Paederus são fototrópicos positivos, ou seja, as fontes luminosas conseguem atraí-los influenciando em seu comportamento de navegação, o que favorece seu aparecimento em locais urbanos bem iluminados como residências, praças, hospitais, entre outros (DAVIDSON, et al., 2009; SILVA, et al., 2014; SILVA, 2015). À ocorrência de possíveis casos de pederismo pode estar associado à presença de pessoas em locais próximos a fonte de luz (SILVA, 2015; LIMA, et al., 2015).

Seu modo de captura de espécime vida é por meio de busca ativa com utilização de pinças de recipiente transparente com tampa, por ser fototrópico e gostas de locais altos sua captura, se dá perto de fontes luminosas em andares elevados de prédios ou residências.

Segundo Samani et al,(2013) a pederina presente na sua hemolinfa, tem propriedades antitumorais. A criação de colônias ainda é um campo pouco explorando no mundo todo em especial no Brasil.[a]

O tratamento da lesão causada por estes insetos também é um assunto pouco explorado, pelo fato de não haver medicamento especifico para os casos de pederina.

O objetivo desse relatório é ditar passo a passo o modo de criação da colônia e o uso desses animais em testes para o ensaio de tratamento com própolis vermelha.


OBJETIVOS

Geral

        Estudar experimentalmente a ação vesicante das espécies de potó capturadas no município de Chapadinha, estado do Maranhão, e avaliar o uso de produtos naturais no tratamento das lesões.

Específicos

  • Conhecer a ação vesicante de P. protensus em animais de experimentação;
  • Conhecer a ação vesicante de P. mutans em animais de experimentação;
  • Avaliar o uso da própolis no tratamento das lesões provocadas pelos potós em animais de experimentação;
  • Avaliar o uso do óleo de copaíba no tratamento das lesões provocadas pelos potós em animais de experimentação;
  • Conhecer os padrões histopatológicos das lesões causadas por diferentes espécies de potós;
  • Determinar a melhor forma de criação em laboratório das espécies de potós para fins de experimentação;
  • Contribuir com os estudos sobre os coleópteros vesicantes que ocorrem no estado do Maranhão.

3 MATERIAIS E MÉTODOS


Materiais

  • Materiais de consumo:

Algodão, copos descartáveis 50ml, potes redondos 145 ml, gesso branco, sabão neutro, esponja de lavar louça, fraco de plástico estéril, potes de plásticos 1,5l, potes de vidro 1l, bacia quadrada de 4l, placa de petri, tecido de filó.

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