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RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DA FAZENDA UFAM

Por:   •  21/9/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.665 Palavras (7 Páginas)  •  241 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DA FAZENDA UFAM

Título: A quantidade de aranhas nos arbustos influencia na riqueza e abundância de outros invertebrados? O tamanho das aranhas nos arbustos influencia na quantidade de outros indivíduos? As aranhas serão maiores na borda ou no interior da mata?

Autores: Alice Souza Santos, Jamiele Fonseca dos Santos, Larissa Emily Santos da Silva, Mariana Aguiar Cruz.

Resumo: Sabendo que as aranhas são predadoras e alimentam-se primariamente de insetos e outros invertebrados, utilizando suas cerdas sensoriais para captar as informações sobre o ambiente e o veneno para imobilizar a presa, deduz-se que por esse motivo onde houver aranhas em arbustos não haverá outros tipos de invertebrados ou insetos. Levando em consideração que as árvores da mata apresentam uma grande quantidade e riqueza de aranhas, a pesquisa foi feita em arbustos situados na trilha da fazenda experimental da UFAM. Com isso, nossas perguntas foram as seguintes: A quantidade de aranhas nos arbustos influencia na riqueza e abundância de outros invertebrados? O tamanho das aranhas nos arbustos influencia na riqueza e abundância de outros indivíduos? E por fim, as aranhas serão maiores na borda ou no interior da mata? Desta forma, desenvolvemos três hipóteses, a primeira foi que quanto maior o número de aranhas nos arbustos, a quantidade de outros indivíduos será menor; a segunda foi que quanto maior as aranhas, o número de riqueza e abundância de outros indivíduos será menor; e por última foi a seguinte, as aranhas serão maiores no interior da mata e menores na borda. Com isso, apresentamos como objetivo da pesquisa verificar se o número de aranhas interfere na quantidade de outros invertebrados no mesmo hábitat (arbusto), se o tamanho das aranhas pode influenciar na quantidade de outros indivíduos e por fim, saber se as aranhas são maiores no interior da mata. Os materiais utilizados foram as aranhas e outros invertebrados, para o método da pesquisa utilizamos Álcool; 2 pinças; 14 potes de plásticos; TNT; Papel vegetal; Pincel; Papel milimetrado; Placa de Petri. Fizemos o método de batição para a coleta das 14 amostras, tendo um total de 88 aranhas e 78 outros invertebrados, dentre estes fatos, nossos resultados foram diferentes das hipóteses levantadas.

Introdução

As aranhas são animais que vivem em diversos lugares, como em matas, pântanos, desertos e buracos no solo. Existem no mundo aproximadamente 32 mil espécies de aranhas que variam muito no tamanho do corpo. São animais que fazem parte da classe dos aracnídeos e são desprovidos de antenas e mandíbulas. O corpo se apresenta dividido em cefalotórax e abdome, sendo que neste há quatro pares de pernas. Possuem, na região anterior do cefalotórax, de dois a oito olhos simples, ou, dependendo da espécie, nenhum.

As aranhas são basicamente carnívoras, predando outros artrópodes e pequenos animais. Muitos possuem glândulas de veneno, que utilizam para paralisar a suas presas. Nas aranhas, estas glândulas estão associadas às quelíceras. Além disso, os pedipalpos atuam como órgãos gustativos, ou seja, é através dessas estruturas que esses animais sentem o sabor dos alimentos. As aranhas ainda possuem pequenas estruturas chamadas de fiandeiras que produzem uma substância que, em contato com o ar, se transforma em fio, com o qual a aranha tece sua teia, ou faz um casulo para colocar seus ovos, ou guardar seu alimento.

Nas aranhas há muitos pêlos sensoriais (cerdas táteis) espalhadas pelo corpo, principalmente nos apêndices articulados. Como as aranhas não têm antenas, esses pêlos e outras estruturas sensoriais representam importante mecanismo de relacionamento desses animais com o meio ambiente e são excelentes auxiliares na percepção da existência de presas e inimigos. Certas estruturas sensoriais em forma de fendas, localizadas nas patas, são responsáveis pela percepção de vibrações. é por isso que se diz que as aranhas "ouvem" pelas patas.

Justificativa:

           Sabendo que as aranhas são predadoras e alimentam-se primariamente de insetos e outros invertebrados, utilizando suas cerdas sensoriais para captar as informações sobre o ambiente e o veneno para imobilizar a presa, deduz-se que por esse motivo onde houver aranhas em arbustos não haverá outros tipos de invertebrados ou insetos. Levando em consideração que as árvores da mata apresentam uma grande quantidade e riqueza de aranhas, a pesquisa foi feita em arbustos situados na trilha da fazenda experimental da UFAM.

Com isso, nossas perguntas foram as seguintes: A quantidade de aranhas nos arbustos influencia na riqueza e abundância de outros invertebrados?

o tamanho das aranhas nos arbustos influencia na riqueza e abundância de outros indivíduos? e por fim, as aranhas serão maiores na borda ou no interior da mata?

Desta forma, desenvolvemos três hipóteses, a primeira foi que quanto maior o número de aranhas nos arbustos, a quantidade de outros indivíduos será menor; a segunda foi que quanto maior as aranhas, o número de outros indivíduos será menor; e por última foi a seguinte, as aranhas serão maiores no interior da mata e menores na borda.

Com isso, apresentamos como objetivo da pesquisa verificar se o número de aranhas interfere na quantidade de outros invertebrados no mesmo hábitat (arbusto), se o tamanho das aranhas pode influenciar na quantidade de outros indivíduos e por fim, saber se as aranhas são maiores no interior da mata.

Materiais e métodos

  • Materiais:

Aranhas;

Invertebrados.

  • Métodos:

Álcool;

2 pinças;

14 potes de plásticos;

TNT;

Papel vegetal;

Pincel;

Papel milimetrado;

Placa de Petri.

Aranha;

Invertebrados.

        

  • Metodologia
  • Delimitamos a trilha do guaraná e do RU. Na trilha do guaraná coletamos cinco amostras na borda e cinco amostras no interior da mata, sendo cinco arbustos equivalentes a uma amostra totalizando 50 arbustos e 10 amostras.
  • Na trilha do RU, coletamos duas amostras na borda e duas amostras no interior da mata, sendo cinco arbustos equivalente a uma amostra totalizando 20 arbustos e 4 amostras.
  • Para a coleta dos artrópodes usamos o método de batição, que consiste em esticar o pano, inclinar e balançar o arbusto por um minuto para facilitar a queda dos artrópodes no TNT.
  • Em seguida coletamos os artrópodes com a pinça e transferimos para o frasco com álcool e identificamos o ponto da coleta e número da amostra.
  • Para a medição das aranhas utilizamos o papel milimetrado, uma placa de Petri e uma pinça para a manipulação das mesmas.

[pic 1]  [pic 2]

                          Fig. 1 Trilha do guaraná                          Fig. 2 Trilha do R.U

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