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RESENHA CRÍTICA - A HISTÓRIA DAS COISAS: CONSUMISMO

Por:   •  20/12/2017  •  Seminário  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  833 Visualizações

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A HISTÓRIA DAS COISAS: CONSUMISMO

(RESENHA CRÍTICA)

ANA FLÁVIA RAULINO

O processo de consumo atualmente passou de uma necessidade para ser um status de vida, no qual só se vive “bem” ou é “feliz” se consumirmos em índices alarmantes, suposição essa que é contrariada no curta assistido, nele é mostrado estatísticas que dizem que enquanto o processo de consumo aumentou o índice de felicidade diminuiu, isso nos Estados unidos, no entanto, sabemos que isso não se aplica somente lá. A cada dia o contato pessoal das pessoas diminui por conta da tecnologia, está que foi pensada para unir as pessoas está é afastando-as, o consumismos exacerbado separa as pessoas por status de consumo, por poder de posse, e até mesmo põe em risco a vida daqueles que não tem um poder aquisitivo alto e não podem acompanhar as tendências de consumo da moda, dos eletrônicos entre outros, e acabam sendo levadas a problemas de saúde como a depressão, introspecção entre outras, devendo lembrar que não estão a mercê de problemas somente aqueles que não compram, os compradores/consumidores também são acometidos com problemas de saúde por conta dos produtos consumidos, como visto no curta os produtos comercializados estão repletos de toxidade, que são adquiridos desde o seu processo de extração como matéria-prima até o seu processo de confecção industrial, onde são impregnados de químicos para se tornarem o que são.

Nosso processo de consumo cresce de forma exponencial, apesar de que os recursos que nos estão disponíveis principalmente os renováveis não tem esse crescimento absurdo em sua reposição, sem falar nos não renováveis que estão sendo absurdamente consumidos sem o menor cuidado que seja. Como dito no curta assistido “vivemos em um sistema finito” e mais cedo ou mais tarde chegaremos ao seu limite de destruição, porque de consumo já chegamos a um bom tempo.

Vimos no curta que o sistema de consumo dos materiais pode ser dividido em etapas de produção chamado de “economia dos matérias”, nele o que prevalece é o consumo desde o processo de extração da matéria prima até o processo de descarte do lixo. Nas categorias mais abastadas financeiramente o que prevalece é o poder aquisitivo, já nas categorias mais “baixas” tudo o que importa é a mão-de-obra ou a matéria prima para servir ao processo capitalista de consumo. Vemos nossas matas serem destruídas por grandes empresas, muitas delas estrangeiras, avaliamos por exemplo as mineradoras que existem aqui no Brasil, das 15 maiores 9 delas são estrangeiras, de origem alemã, austríaca, canadense e americana, sendo que a 2° maior no Brasil é a Samarco, empresa australiana responsável pela tragédia em Mariana-MG, essas empresas buscam em países pequenos como o nosso fontes de matéria-prima ou por escassez em seus países sede ou simplesmente por liberdade de extração, quando em seus países muitas vezes as leis ambientais são mais severas e não tem tantas brechas quanto as nossas.

O processo consumista no mundo como já foi dito ele é excludente e marginalizador, só participam os mais abastados que “tudo” podem comprar, já os que não tem condições financeiras ficam à mercê do sistema, estes são aqueles que tem contato direto no processo consumo, não em sua etapa final

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