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Resenha CDZ - Os Cavaleiros Do Zodiaco

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Por:   •  15/9/2014  •  817 Palavras (4 Páginas)  •  642 Visualizações

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Vinte anos atrás, a finada Rede Manchete trouxe à TV aberta uma verdadeira febre à toda uma geração: numa quinta-feira, dia 1º de setembro, ela exibiria o primeiro episódio do animê Saint Seiya, mais conhecido como Os Cavaleiros do Zodíaco.

A Manchete chegou a exibir Os Cavaleiros do Zodíaco no horário nobre e a audiência teve picos de 18 pontos no IBOPE, um marco. Tal franquia foi um sucesso meteórico no final do século passado, com muitos brinquedos e outros produtos vendidos às crianças e adolescentes embora o animê hoje seja considerado pelo governo como violento demais para tal faixa etária.

Para tentar conquistar novos fãs (e ajudar a vender produtos aos mais velhos), a Toei Animation começou a renovar a franquia em 2003 com Saint Seiya: A Saga de Hades, uma nova série de animação (OVA) que continua o enredo do mangá não abordado pelo animê original, que foi exibido até 1989 na TV japonesa. Em 2004 o animê original até retornou rapidamente à TV aberta brasileira, mas sem muito alarde. Enfim, desde 2003 tem aparecido mais séries que continuam e/ou complementam Os Cavaleiros do Zodíaco, como Saint Seiya Omega e Saint Seiya: The Lost Canvas, mas sem o sucesso do original.

É nesse cenário que entra o reboot Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário.

Saint Seiya: Legend of Sanctuary é uma reimaginação da Saga das 12 Casas do Zodíaco, que durou 73 episódios no animê e 18 volumes no mangá, comprimida em um linda animação em CGI com pouco menos de duas horas e voltada para atrair novos fãs.

O novo filme também comemora os 25 anos do encerramento do animê original no Japão, os 40 anos de carreira do mangaká Masami Kurumada e os 20 anos da estreia de Os Cavaleiros do Zodíaco no Brasil.

O resumo, sem muitos SPOILERS, é o seguinte: a reencarnação da deusa Atena vive no Santuário — imagine a cidade-estado Atenas (antiga Grécia) na mesma dimensão da Asgard do filme Thor (Marvel) — e é protegida pelos poderosíssimos doze Cavaleiros de Ouro cujas armaduras representam cada constelação principal do Zodíaco, os signos de Áries a Peixes.

Em meio à disputa pela sucessão à Mestre do Santuário, o Cavaleiro de Ouro da Casa de Sagitário é acusado de tentar matar a menina Atena. 16 anos depois, o novo Mestre do Santuário ordena que todos os Cavaleiros matem uma garota chamada Saori Kido, rebelde do Santuário protegida por um quinteto de Cavaleiros de Bronze.

Embora o objetivo seja tentar conquistar novos fãs, o reboot faz uma bela homenagem ao material original trazendo a grande maioria dos personagens do mangá e animê. Só que por causa do tempo limitado para desenvolver os velhos conhecidos, o novo filme de Saint Seiya faz grandes sacrifícios: embora o Cavaleiro de Ouro da Casa de Câncer seja bem exagerado, como velho fã o tio Laguna pode considerar que tudo vai bem até a batalha na Casa de Leão. Depois dela, o filme toma um rumo bastante diferente do que vemos no mangá e animê originais.

Particularmente gostei de algumas das mudanças feitas, inclusive nas novas armaduras, que são uma mistura bem interessante entre Transformers e Homem de Ferro. Como não foi possível introduzir as duas mais importantes Amazonas de Prata, elas foram meio que substituídas pela Amazona de Ouro da Casa de Escorpião. Foi bem

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