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SANEAMENTO BÁSICO

Por:   •  3/5/2015  •  Resenha  •  585 Palavras (3 Páginas)  •  216 Visualizações

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Saneamento básico no mundo

O processo intenso de expansão territorial e urbana sem o devido cuidado com o planejamento tem ocasionado uma série de problemas para a população, diversos tipos de poluentes, trânsito, ocupações irregulares do solo, violência, tratamento inadequado dos resíduos sólidos, etc.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) tem a estimativa que cerca de 2,6 bilhões de pessoas no mundo não tem acesso a serviços básicos, como o saneamento básico, e de acordo com a OMS, saneamento compreende o controle de todos os fatores do meio físico do meio físico do ser humano que representa ou pode representar efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e social, então se engana quem pensa que saneamento básico se limita apenas ao abastecimento de água e a coleta e tratamento de esgoto sanitário, sendo um conjunto de ações que também inclui a coleta de lixo e a limpeza das ruas para trazer bem estar ao ser humano onde ele habite.

Segundo a OMS mais de 15 milhões de pessoas morrem no mundo por doenças infecciosas com ambiente favorável a propagação de doenças tais como: cólera, febre tifoide, hepatite, poliomielite, diarreia, infestação de lombriga, etc. E o ebola é uma prova que o vírus se propaga nos líquidos humanos originados por falta de saneamento básico.

Conforme dados do relatório do desenvolvimento humano de 2006 realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) cerca de 2,6 bilhões de pessoas não são atendidas pelos serviços de saneamento básico sendo os africanos e os asiáticos que sofrem mais.

Segundo a Comissão Econômica das Nações Unidas para Europa (UNECE), 37 crianças morrem todos os dias de diarréia por falta de água potável e a situação é mais crítica para os bebês entre 6 e 11 meses. A Comissão, informa Ana Luiza Ponciano, da Rádio ONU, apontou ainda que cerca de 100 milhões de europeus ainda não têm acesso à água potável. As crianças são as que mais sofrem com a falta de água para beber. A maioria dos casos ocorre nos países do Leste europeu. O estudo foi feito, em parceria com um grupo independente no escritório da ONU, em Genebra, na Suíça.
Em 2006 foram notificados mais de 170 mil casos de doenças relacionadas ao não-tratamento de água, sendo que 120 mil são de hepatite A. No leste europeu, 16% da população ainda não têm acesso à água potável em suas casas e sistema de saneamento adequado. Nas áreas rurais este número sobe para 50%. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cada dólar investido em saneamento básico significa economizar 9 dólares em outras áreas, especialmente na área de saúde. Os dados da OMS indicam que investimentos no fornecimento de água potável trariam uma economia de mais de R$ 112 bilhões por ano. A situação é ainda mais crítica nas áreas rurais, onde mais de metade da população tem ausência completa de água potável e sistema de saneamento adequado.

Pesquisas da ONU revelam ainda que, em 2004, apenas 59% da população mundial tinham acesso a qualquer local com saneamento adequado. 
Em 1990, este percentual era de 49%. Com o estabelecimento das Metas de Desenvolvimento do Milênio, a estimativa é que a cobertura em saneamento abranja 75% da população global até 2015. A instituição diz ainda que se for mantida a atual tendência, em 2015, cerca de 2,4 bilhões de habitantes do mundo precisarão de serviços de saneamento ambiental básico e as crianças continuarão pagando boa parte do custo dessa carência com vidas perdidas, falta de educação escolar, enfermidades, desnutrição e pobreza.

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