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Todos somos diferentes.

Por:   •  17/5/2016  •  Resenha  •  1.210 Palavras (5 Páginas)  •  328 Visualizações

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                Faculdade Alvorada de Brasília

Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas-3°/2012

Práticas Pedagógica III

                                  Todos somos diferentes

                                        (ensaio)

Alunos: Simone Duarte de Souza Mendes

   

           Dislexia e um distúrbio de leitura e escrita que acomete cerca de 20% das crianças em idade escolar. A disfunção não tem cura, até porque não é considerada uma doença. A boa notícia é que o disléxico pode aprender a controlar e encontrar formas de lidar com essa dificuldade que, em muitos casos, vai acompanhá-lo pelo resto da vida.   Muitos adultos convivem com o problema sem nunca descobrir o que os faz ler devagar ou o porquê dos constantes erros de português, encarando como seu ponto fraco. (Monteiro, 2003)

         No filme nos revela a problemática da dificuldade do professor perceber a necessidade individual de cada aluno tratando todos como se fossem iguais. Mostra-nos a realidade das diferenças e das dificuldades encontradas dentro de sala de aula, como o problema de dislexia e enfatizando a Dificuldades na leitura e na escrita comprometendo toda a escolaridade do aprendiz, pois ambas as habilidades representam as bases do processo educativo.

         Acredito que muitas escolas ainda não estão preparadas para lidar com o problema ou/e profissionais qualificados e sensibilizados para tal coisa. Mas mesmo assim as escolas ainda são as maiores responsáveis pelo encaminhamento de crianças com dislexia para os especialistas.

                                  Segundo Zorzi: isso também vai depender da unidade. "Algumas escolas têm tolerância zero. Se a criança não acompanha, já manda para o tratamento", afirma. "Outras são mais tolerantes com crianças que têm um aprendizado mais lento. E, muitas vezes, não se trata mesmo de dislexia", avalia.

          O filme também nos mostra que outras personalidades como físico Albert Einstein à escritora Agatha Christie e o pintor Pablo Picasso também tiveram de se adaptar, pois tiveram o mesmo problema. Todos eles são exemplos de pessoas atingidas pela dislexia. Nem todo o aluno que tem dificuldade em ler ou escrever são inferiores ou piores que outros, mas tem o próprio talento. Uma sena marcante quanto o garoto constrói um barco e esse barco se move sozinho dentro do lado fantástico para uma criança daquela idade e naquele período.

        Isso e retratado quando o professor substituto percebe que tem algo errado com o garoto e resolve investigar e descobre que ele precisa de ajuda, mas a família não aceita o problema. Pois o filho mais velho e inteligente e destaque da escola, onde o mesmo e comparado com o irmão que esta repetindo pela segunda vez a mesma serie. Monteiro, diz que o diagnóstico de dislexia é por exclusão. Por isso, não é tão fácil determinar se uma criança tem o distúrbio. O disléxico tem inteligência normal e não apresenta outras disfunções neurológicas como problemas mentais, sensoriais, surdez ou visão e emocionais  tal como depressão. Em geral, durante o processo de alfabetização, as crianças apresentam sinais como trocar letras com sonoridade semelhante como "p" e "q" ou "d" e "b" com e mostrada no filme claramente. É comum também a inversão de palavras. Trocar prato por pato, escrever "em bora" em vez de "embora". Dificuldades para juntar sílabas, na leitura e na memorização de textos, também são comum isso pude ver quando ele fica olhando as letras dançarem e a professora pede para ele ler as letras dançarinas. Com isso ele vira chacota, motivo de risadas, o pior da escola. Por conta desse processo, a criança pode ter problemas em todas as matérias. Além disso, ler em voz alta ou escrever se torna uma tortura para o aluno

         Psicopedagoga, Amaral explica que: "Todas as crianças disléxicas  tem uma resistência à leitura. Elas fogem de material impresso".(2003)

         Para o fonoaudiólogo Zorzi, o trauma diante da leitura e da escrita pode ser grande. As crianças disléxicas são sensíveis e percebem que não estão correspondendo às expectativas da família. Essa afirmação vem de encontro e confirma de quando o pai do garoto não aceita que ele tem dificuldade e diz que ele e preguiçoso, e o professor força o pai ler algo em outro idioma e ele não consegue, mas o professor insiste e ele sentiu na pele a dificuldade de ler. Concordo plenamente com a atitude do professor,quando nos colocamos no lugar da pessoa sentimos na pele o que ela passa, e abrimos novas janelas.

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