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Zika Vírus

Por:   •  18/4/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.713 Palavras (11 Páginas)  •  593 Visualizações

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FACULDADE PITÁGORAS UNIDADE TIMBIRAS

CURSO DE BIOMEDICINA

PATOLOGIA GERAL

GISLANE NOGUEIRA LEONCIO

JESSICA CRISTINA ROCHA DA SILVA

MARCIA ALVES MONTEIRO

RAIANE CRISTINE VIEIRA DE MOURA

ZIKA VÍRUS

BELO HORIZONTE

2016

Objetivo: Buscar maiores informações sobre o Zika vírus

RESUMO

O vírus Zika foi isolado pela primeira vez em primatas não humanos em Uganda, na floresta Zika em 1947, por esse motivo a denominação. O principal transmissor é o mosquito Aedes aegypt. Que é caracterizado pelos sinais e sintomas de exantema maculopapular pruginoso, febre intermitente conjuntival não purulenta e sem purido, artralgia, mialgia e dor de cabeça.

Os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias.O diagnóstico laboratorial especifico de Zika Vírus baseia-se principalmente na detecção de RNA viral a partir de espécimes clínicos Não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Zika, mas as medicações que são prescritas pelos médicos são analgésicos, antitérmicos, dentre outros incluindo as medicações já utilizadas para os flavivírus.

SUMMARY

        The Zika virus was first isolated in nonhuman primates in Uganda, Zika forest in 1947 , therefore the name . The main transmitter is the mosquito Aedes aegypti . Which is characterized by signs and symptoms of maculopapular rash pruginoso , not purulent conjunctival intermittent fever and without purido , arthralgia , myalgia and headache .

        The symptoms usually disappear spontaneously after 3-7 days.The specific laboratory diagnosis of Zika virus is mainly based on the detection of viral RNA from clinical specimens There is no specific treatment for the infection Zika virus, but the medications that are prescribed by doctors are analgesics, antipyretics , among others including drugs already used for flaviviruses .

INTRODUÇÃO

De modo geral o intuito deste estudo, é buscar informações concretas sobre o Zika vírus, de forma vasta nas bases de dados que atualmente temos disponíveis para chegar a um apanhado de informações que seja validas.

Hoje vivenciamos uma pandemia em relação aos casos de dengue no país, as informações que temos sobre o mosquito Aedes aegypt o principal transmissor dessa patologia é bastante limitado, não somente a dengue a mas o mosquito é responsável por transmitir a dengue chikungunya e o Zika vírus. Há uma correlação baseado em pesquisas cientificas em que o mosquito Aedes aegypt tem um vínculo com a Síndrome de Guillain Barre mas nada comprovado ainda mas vem sendo estudado a possibilidade desse vinculo.

Em alguns grupos, a febre pelo ZIKV apresenta certas peculiaridades. Nas crianças, o quadro cutâneo pode ser atípico, caracterizado, por exemplo, de lesões maculares com tendência à confluência, lesões vesiculares, e até mesmo tendência à recorrência sob determinados fatores precipitantes, como estresse. Em imunosuprimidos, é possível a ocorrência de quadros com complicações viscerais graves, prolongados ou fatais, como acontece com outras infecções virais nesse segmento da população.

DESENVOLVIMENTO

Mas então o que seria o Zika vírus?  É uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypt.

Que é caracterizado pelos sinais e sintomas de exantema maculopapular pruginoso, febre intermitente conjuntival não purulenta e sem purido, artralgia, mialgia e dor de cabeça. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias.

Em uma pesquisa pela história pregressa do vírus Zika em que se tem relatos é que foi isolado pela primeira vez em primatas não humanos em Uganda, na floresta Zika em 1947, por esse motivo a denominação.

Entre 1951 a 2013, evidencias sorológicas em humanos foram notificadas em países da África (Uganda, Tanzânia, Egito, Republica da África Central, Serra Leoa e Gabão), Ásia (Índia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Vietnã e Indonésia) e Oceania (Micronésia, Polinésia Francesa).

Nas Americas, o Zika Virus somente foi identificado na Ilha de Pascoa, território do Chile no oceano pacifico, 3500 km do continente no início de 2014. O zika vírus é considerado endêmico no Leste e Oeste do continente Africano.

Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.

No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.

No ano de 2015 foi relatado um aumento significativo de bebês nascidos com microcefalia. Microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, ou seja, igual ou inferior a 32 cm.

Cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental, exceto nas de origem familiar, que podem ter o desenvolvimento cognitivo normal. O tipo e o nível de gravidade da sequela vão variar caso a caso. Tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida.

Essa malformação congênita pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.

O Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus Zika e a microcefalia. O Instituto Evandro Chagas, órgão do ministério em Belém (PA), encaminhou o resultado de exames realizados em um bebê, nascida no Ceará, com microcefalia e outras malformações congênitas. Em amostras de sangue e tecidos, foi identificada a presença do vírus Zika. Essa é uma situação inédita na pesquisa científica mundial. Há relatos em outros países com casos de microcefalia, como por exemplo a Polinésia Francesa que notificou um aumento incomum de pelo menos 17 casos de malformações do Sistema Nervoso Central em fetos e recém-nascidos durante 2014-2015, coincidindo com o surto de Zika vírus nas ilhas da Polinésia Francesa. Nenhuma das gestantes relataram sinais de infecção pelo vírus Zika, mas em quatro testadas foram encontrados anticorpos (IgG) para flavivírus em sorologia, sugerindo infecção assintomática. Do mesmo modo que no Brasil, as autoridades de saúde da Polinésia Francesa também acreditam que o vírus Zika pode estar associado às anomalias congênitas, caso as gestantes estivessem infectadas durante o primeiro ou segundo trimestre de gestação.

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