TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A CONDUTÂNCIA MOLAR LIMITE PARA UM ELETRÓLITO

Por:   •  4/7/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.808 Palavras (8 Páginas)  •  230 Visualizações

Página 1 de 8

[pic 1]

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

CURSO: QUÍMICA INDUSTRIAL   DISCIPLINA: BIOQQUIMICA

PROFESSOR (a): ÌGOR LIMA

ALUNO (a): JOANA CORDEIRO

CONDUTÂNCIA MOLAR LIMITE PARA UM ELETRÓLITO FORTE

RELATÓRIO

CAMPINA GRANDE - PB 2017

1 INTRODUÇÃO

1.2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

. Um eletrólito é toda substância que, dissociada ou ionizada, origina íons positivos (cátion) e íons negativos (ânions), pela adição de um solvente ou aquecimento. Desta forma torna-se um condutor de eletricidade. E uma solução eletrolítica é a solução que contém os íons livres derivados do eletrólito. Nessas soluções, a corrente é conduzida entre os eletrodos pelos íons dissolvidos.

Geralmente, o processo de condução elétrica acontece nos metais, que possui um bom ordenamento em sua estrutura cristalina, e também elétrons livres que podem se locomover através da rede de átomos. Os elétrons se movimentam em virtude das diferenças de potencial aplicadas nas extremidades deste material. Diferenças de potencial que surgem devido à falta de elétrons em algumas regiões e à sobra de elétrons em outra região. A diferença de potencial está associada às forças de atração entre as cargas elétricas. Isto é, a região de carga positiva, onde faltam elétrons, atrai os elétrons, de carga negativa. Durante o deslocamento destas cargas ocorrem interações entre os elétrons e a cadeia de átomos. Isto causa alguma resistência ao movimento desses elétrons. Já em soluções eletrolíticas, o mecanismo da condução de corrente elétrica é diferente dos metais, a condução é feita por íons (condutores iônicos).

A condutimetria é o método que controla a capacidade de uma substância de conduzir uma corrente elétrica. A condutância (condutividade) é a grandeza medida na condutimetria de uma solução, que traduz a maior ou menor facilidade com que uma solução conduz a corrente elétrica. A medida da condutividade requer o uso da corrente alternada a fim de eliminar os efeitos da eletrólise, que ocasionam modificações na composição da solução, contudo a freqüência deverá situar-se entre certos limites, para conseguirmos leituras otimizadas.

A Lei de Ohm (E = IR) estabelece que a intensidade (I) que passa por um condutor elétrico é inversamente proporcional à resistência (R), onde “E” representa a diferença de potencial. O inverso da resistência é a condutância (G = 1/R). E Pela 2a lei de Ohm, temos: “A resistência de um condutor é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional à área da secção transversal, à uma temperatura constante”.

R  =  ρ  l        (1)[pic 2]

R = Resistência (ohm, Ω)

ρ = Resistência específ ica

l = comprimento do condutor (cm) A = área do condutor (cm 2)

A condutividade ou condutância é simplesmente o inverso da resistência, ou seja, quanto maior a resistência, menor será a condutividade.[pic 3][pic 4][pic 5][pic 6]

C = condutância (ohm -1)


C = 1


 1 A        A

ρ l        l


(2)

k = condutividade ou condutância específ ica (ohm -1 /cm) igual a 1/ρ

A        constante da célula[pic 7][pic 8]

A condutância de uma solução depende: da velocidade a que se propagam através da solução (íons menores movem-se mais rapidamente que os maiores), da eletrostática entre o eletrodo e os íons , quando se dilui a solução de um eletrólito, a condutância diminui, já que a menos íons por unidade de volume de solução para conduzir a corrente.

A condutância molar varia com a concentração, é proporcional a concentração do íon, a magnitude de sua carga e a mobilidade deste. Sendo assim, é oportuno só comparar a condutividade de soluções que contenham o mesmo número de cargas. Obtém-se isto, dividindo-se a condutividade pela concentração da solução em moles por litro.

Λ = 1000 K[pic 9]


(cm 2 /ohm · mol)


(3)

c = concentração da solução (mol/L) Λ = condutância molar

Extrapolando a uma concentração zero, tem-se o valor da condutância molar à diluição infinita, Λ0, ou seja, à medida que aumenta a diluição da solução e alcança um valor máximo à diluição infinita Λ0.

Quando o eletrólito é fracamente dissociado, Λ varia com a concentração, principalmente porque o grau de dissociação, α, varia fortemente com a concentração. Numa primeira aproximação pode-se chegar à relação: Uma vez calculada e determinada experimentalmente a condutância molar, Λ, é possível calcular o grau de dissociação real do eletrólito fraco,

nesta concentração, e daí a constante de dissociação. Segue-se a lei de diluição de Ostwald. Já os eletrólitos fortes seguem a lei de Kohlrausch, que limita-se a:

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.7 Kb)   pdf (271.6 Kb)   docx (1.3 Mb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com