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CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA , FÍSICO-QUÍMICA, BIOQUÍMICA DO EXTRATO DA CASCA DE JABUTICABA

Por:   •  10/5/2019  •  Monografia  •  1.637 Palavras (7 Páginas)  •  241 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE FARMÁCIA

MARIANA SANTANA CAPUCCI

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA , FÍSICO-QUÍMICA, BIOQUÍMICA DO EXTRATO DA CASCA DE JABUTICABA ( Myrciaria cauliflora).

GOIÂNIA,GO

2018

MARIANA SANTANA CAPUCCI

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA, FÍSICO-QUÍMICA, BIOQUÍMICA DO EXTRATO DA CASCA DE JABUTICABA ( Myrciaria cauliflora)

GOIÂNIA, GO

2018

Caracterização química , físico-química, bioquímica do extrato da casca de jabuticaba ( Myrciaria cauliflora)

INTRODUÇÃO

A jabuticabeira (Myrciaria cauliflora Berg) é uma árvore frutífera que pertence à família Myrtaceae, encontrada em várias regiões do Brasil Seus frutos são tipo baga globosa , com casca avermelhada quase preta, polpa branca, agridoce e saborosa ( LIMA et al.,2008).

As jabuticabas são consumidas in natura ou na forma processada. As cascas e as sementes não são aproveitadas durante a fabricação de  compotas e produtos fermentados (ASQUIERI;  SILVA; CANDIDO ,2009; MORALES et al.,2016).

O fruto da jabuticaba contém fitonutrientes, em especial compostos fenólicos, como flavonóides e antocianinas, que apresentam atividade antioxidante, concentrados em maior proporção na  casca da fruta.

 (REYNERTSON et al.,2006; LEITE-LEGATTI et al.,2012; WU et al.,2012).

 Estudos recentes afirmam que  a jabuticaba possui um alto poder antioxidante in vitro, capaz de eliminar os radicais livres, elevar os níveis de HDL-colesterol e controlar o estresse oxidativo em condições patológicas, sendo importante na  profilaxia de várias doenças, como as neurodegenerativas (ALEZANDRO, GRANATO, et al.,2013; LEITE et al.,2011; LEITE-LEGATTI et al.,2012; LENQUISTE et al., 2012; WU,LONG, et al.,2013; MORALES et al.,2016).

 As bebidas fermentadas de jabuticaba são utilizadas  na medicina popular para o tratamento de  asma, inflamação de garganta , distúrbios gastrointestinais (BOSCOLO, SENNA-VALLE, 2008; GIRALDI, HANAZAKI, 2010; MORALES., et al 2016) , e efeitos  vasorrelaxante, associada com o potencial antioxidante (  DE SÁ et al., 2014; MORALES et al.,2016).

Este trabalho tem a finalidade de estudar os constituintes químicos, sobretudo os compostos bioativos do extrato da casca de jabuticaba ( Myrciaria cauliflora), que garanta a segurança da sua utilização nas indústrias alimentícias  e cosméticas. Além disso este estudo é importante para incentivar o desenvolvimento de tratamentos alternativos para doenças que apresentam o estresse oxidativo em sua fisiopatologia.

JUSTIFICATIVA

Conhecer e analisar as características dos constituintes químico, físico-químico e bioquímico do extrato da casca de jabuticaba ( Myrciaria cauliflora) será de grande relevância para determinar as atividades biológicas que a fração deste fruto poderá trazer de benefícios à saúde do ser humano. Enfim dará a oportunidade de obter experiência  e habilidades para analisar extratos de alimentos

OBJETIVO GERAL

 O objetivo deste trabalho é  identificar e analisar as características química, físico-química ,bioquímica da casca de jabuticaba ( Myrciaria cauliflora) e seus componentes bioativos, assim como suas características reológicas como alimento funcional.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

-Caracterizar os constituintes químicos da casca da jabuticaba ( Myrciaria cauliflora).

- Conhecer  os compostos com atividade antioxidante presentes na casca da jabuticaba ( Myrciaria cauliflora)

- Identificar o teor de compostos fenólicos totais e antocianinas da casca de jabuticaba ( Myrciaria cauliflora Berg) e compará-los com o conteúdo da polpa.

-Identificar as principais atividades biológicas do extrato da casca de jabuticaba  ( Myrciaria cauliflora )relatadas .

- Reduzir o desperdício das jabuticabas que não possuem qualidades para serem comercializadas na forma natural.

Metodologia

Cascas de Myrciaria cauliflora

Umidade: O método utilizado será o gravimétrico, determinando-se  a perda de massa do material submetido a aquecimento a 105°C em estufa, até massa constante (AOAC, 1990);

Cinzas: O método utilizado será o gravimétrico, determinando-se perda de material submetido a aquecimento a 550 °C em mufla, até massa constante (AOAC, 1990);

Fibra alimentar: O método está baseado na determinação do peso da casca resultante da eliminação do amido e da proteína, através da hidrólise-enzimática, e posterior precipitação das fibras solúveis na presença de etanol a 78% (IAL, 2008).

Lipídeos: Serão determinados segundo a metodologia de que consiste em extrair a gordura a frio utilizando uma mistura de três solventes: Clorofórmio-metanol-água. A fase de clorofórmio será isolada e, após a evaporação do clorofórmio a qualidade de lipídios serpá obtida por pesagem ( BLIGH; DYER, 1959).

Proteínas: será utilizada a metodologia de Kjeldahl que baseia na determinação de nitrogênio. ( IAL, 2008).

Carboidratos totais: Serão determinados pelo método fenol sulfúrico ( DUBOIS et al., 1956) através de espectrofotometria.

Ácido ascórbico: O ácido ascórbico deverá ser previamente oxidado a dehidroascórbico com agente oxidante suave. O ácido dehidroascórbico reage com a 2,4- dinitrofenil-hidrazina ( 2,4-DNPH) na presença de tiouréia quente , para formar a 2,4 nitrofenil-hidrazona. Esta se dissolve em ácido sulfúrico ( meio fortemente ácido), originando coloração avermelhada ( OLIVEIRA, 2005).

Obtenção dos extratos líquidos: Serão obtidos três extratos ( extrato aquoso, extrato hidroalcoólico a frio e extrato hidroalcoólico a quente ) conforme descrito por VEDANA, 2008.

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