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PRATICA 1 : PREPARO DE SOLUÇÃO TAMPÃO

Por:   •  20/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.293 Palavras (10 Páginas)  •  1.933 Visualizações

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Acadêmicos: José Evilásio Castro de Menezes Junior

                       Idolene Rafaela Lima Santiago Raulino

                       Éllery Wesley dos Reis Silva

                       Pedro Gerlânio muniz de lima

Disciplina: Bioquímica

Curso: Bacharelado em Agronomia S 3

Professora: Ana Raquel de Oliveira Mano

Data da Pratica : 23 de abril de 2018.

PRATICA 1 : PREPARO DE SOLUÇÃO TAMPÃO

                               

                             

                         

Limoeiro do Norte-CE, 2018

  •    INTRODUÇÃO

A solução tamponante surgiu de estudos bioquímicos e da necessidade do controle do pH em diversos aspectos da pesquisa biológica, como por exemplo, em estudos com enzimas que têm sua atividade e função muito sensível a variações de pH. Hoje, o conceito de tampão é aplicado nas diversas áreas do conhecimento, muitas pesquisas necessitam de soluções tampão, que são utilizadas para lavar as células e permitir que elas realizem reações químicas. Bioquímicos utilizam tampões devido às propriedades de qualquer sistema biológico ser dependente do pH, além disso, em química analítica, o controle adequado do pH pode ser essencial na determinação das extensões de reações. Portanto, uma solução tamponada resiste a mudanças de pH quando ácidos ou bases são adicionados, ou quando uma diluição ocorre.

Assim, uma solução tampão pode ser composta de um ácido fraco e sua base conjugada, ou também uma base fraca e seu respectivo par, um ácido conjugado.

 Para Fiorucci ,”Normalmente a solução padrão encontrada em muitos laboratórios é a solução tampão de fosfato de potássio, que é feita através da combinação do fosfato e do potássio com a água e ele ocorre em várias formas: monobásica (KH2PO4), dibásica (K2HPO4) e tribásica (K3PO4). Tampões fosfato de potássio neutros podem ser preparados misturando as formas monobásica e dibásica em diferentes proporções, dependendo do pH desejado. Esses tampões são muito utilizados para diversas aplicações e como acontece com qualquer solução tampão, o segredo é saber as quantidades corretas de cada ingrediente para que sua solução de trabalho tenha a concentração adequada.” (FIORUCCI et al; 13, MAIO 2001. Pag:18)

Fiorucci  ressalta ainda que,” Hoje, o conceito de tampão é aplicado nas diversas áreas do conhecimento. Bioquímicos utilizam tampões devido às propriedades de qualquer sistema biológico ser dependente do pH; além disso, em química analítica e industrial, o controle adequado do pH pode ser essencial na determinação das extensões de reações de precipitação e de eletrodeposição de metais, na efetividade de separações químicas, nas sínteses químicas em geral e no controle de mecanismos de oxidação e reações eletródicas. Uma definição mais abrangente foi apresentada, recentemente, por Harris (1999): uma solução tamponada resiste a mudanças de pH quando ácidos ou bases são adicionados ou quando uma diluição ocorre. Embora haja outros tipos de solução tampão, estas soluções são constituídas geralmente de uma mistura de um ácido fraco e sua base conjugada (exemplo: ácido acético e acetato de sódio), ou da mistura de uma base fraca e seu ácido conjugado (exemplo: amônia e cloreto de amônio).”( 13, MAIO 2001. Pag:19).

 Em relação ao pH de uma solução tamponete, Fiorucci exalta que ,” O pH de uma solução tampão pode ser estimado pela equação de Henderson-Hasselbalch, que é uma forma rearranjada da expressão de equilíbrio de ionização de um ácido fraco (HA) ou de hidrólise de um ácido conjugado (BH+) de uma base fraca .” (FIORUCCI et al 13, MAIO 2001. Pag:20).

Já  para Marconato, “ as soluções tampões são soluções que resistem a mudanças de pH quando a elas são adicionados ácidos ou bases ou quando uma diluição ocorre. Essa resistência é resultado do equilíbrio entre as espécies participantes do tampão. Um tampão é constituído de uma mistura de um ácido fraco e sua base conjugada ou de uma base fraca e seu ácido conjugado.” (20, NOVEMBRO 2004.  Pag: 59).” Os tampões têm a propriedade de resistir a mudanças no pH. Isto ocorre porque essas soluções contêm um componente ácido e um básico em sua constituição.” (MARCONATO et al; 20, NOVEMBRO 2004.  Pag: 59).

Em relação á determinação de pH, para Mota, “ O pH pode ser determinado usando um medidor de pH (também conhecido como pHmetro) que consiste em um eletrodo acoplado a um potenciômetro. O medidor de pH é um milivoltímetro com uma escala que converte o valor de potencial do eletrodo em unidades de pH. Este tipo de elétrodo é conhecido como eletrodo de vidro, que na verdade, é um eletrodo do tipo "íon seletivo". Outra forma de determinar o pH, indiretamente, é pelo uso em laboratório de um indicador chamado papel de tornassol (papel de filtro impregnado com tornassol). Este indicador apresenta uma ampla faixa de viragem, servindo para indicar se uma solução é nitidamente ácida (quando ele fica vermelho) ou nítidamente básica (quando ele fica azul). Pode-se determinar também o caráter da solução através da adição de um indicador de pH na solução em análise. A cor do indicador varia conforme o pH da solução. Indicadores comuns são a fenolftaleína, o alaranjado de metila e o azul de bromotimol.”. (MOTA; 15, março, 2010..  Pag: 04).

  •      OBJETIVO

Á aula prática teve como principal objetivo principal preparar uma solução tampão, além de  realizar a sua medição de pH para efeito de observação e comparação.

 

  • METODOLOGIA

Para a realização do experimento prático se usou os seguintes materiais:

  • Becker
  • Balança analítica
  • Balão volumétrico ( 100 mL)
  • Espátula
  • Pipetas
  • Fosfato de potássio monobásico (KH2PO4)
  • Fosfato de potássio dibásico ( K2HPO4.7H2O)

Para a realização do experimento prático se seguiu os seguintes procedimentos experimentais:

  • CÁLCULO DA MASSA
  1. Calculou-se a massa de fosfato de potássio  monobásico necessária para preparar de 100 mL de solução 0,2mol/L.
  2. Foi calculada a massa de fosfato de potássio díbasico  necessária para preparar de 100 mL de solução 0,2mol/L.

  • PREPARO DO TAMPÃO FOSFATO
  1. Pesou-se a quantidade de fosfato de potássio monobásico (KH2PO4) calculado no laboratório e se dissolveu em água destilada em balão volumétrico de 100 mL, para obter a solução de de solução 0,2mol/L.
  2. Pesou-se a quantidade de fosfato de potássio  dibásico ( K2HPO4.7H2O) e se dissolveu em água destilada em balão volumétrico de 100 mL, para obter a solução de de solução 0,2mol/L.
  3. Foi misturado 50 mL da solução 1 com 50 mL da solução 2em uma proveta, e determinou-se o pH da solução preparada com um pH.
  • TESTE DE EFICIÊNCIA DA SOLUÇÃO TAMPÃO
  1. Foi colocado 5 mL de água em dois tubos de ensaio.
  2. Em outros dois tubos colocou-se 5 mL da solução tampão.
  3. Mediu-se o pH das soluções com o papel indicador
  4. Foi adicionado 5 gotas de HCL a um tubo de ensaio com a água destilada. Repetiu-se o procedimento no outro tubo com água destilada com NaOH. Agitou-se e mediu-se o pH com o papel indicador.
  5. O procedimento foi repetido com outros quatro itens com os tubos de ensaio contendo a solução tampão.
  • RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao dar inicio ao procedimento prático, nos foi conferido a bancada para realizar o calculo para obter a massa de  fosfato de potássio díbasico  necessária para preparar de 100 mL de solução 0,2mol/L. o calculo foi realizado da seguinte maneira:

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