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Permeabilidade celular - hemácias

Por:   •  21/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.171 Palavras (5 Páginas)  •  1.312 Visualizações

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[pic 1]

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE

GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA

PIETRA ORLANDI RIGUEIRAS

PERMEABILIDADE CELULAR

BRASÍLIA

2015

Sumário[pic 2]

  1. Introdução.................................................................................................     03
  2. Materiais e Métodos.................................................................................     04
  3. Resultados................................................................................................     05
  4. Discussão..................................................................................................    07
  5. Conclusão.................................................................................................     09
  6. Referências Bibliográficas......................................................................     10

Introdução

      A célula está rodeada pela membrana plasmática, uma camada delgada de 6 a 10 nm de espessura composta por lipídios, proteínas e carboidratos. [...] As membranas constituem verdadeiras barreiras permeáveis seletivas que controlam a passagem de íons e de moléculas pequenas, ou seja, de solutos. Assim a permeabilidade seletiva das membranas impede o intercâmbio indiscriminado dos componentes das organelas entre si e dos componentes extracelulares com os da célula (ROBERTIS & HIB, 2006, p. 39).

       Para que as células funcionem, cresçam e se multipliquem, é necessário que as substâncias adequadas sejam selecionadas e transferidas para dentro da célula, e as substâncias desnecessárias sejam impedidas de penetrar ou, então, eliminadas do citoplasma. (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 1997, p. 78).

       Essas substâncias são transferidas entre os meios intra e extracelular através de transporte ativo ou passivo, realizados pela membrana. Transportes passivos são os que ajustam o equilíbrio de concentração entre os meios sem gasto de energia. São transportes passivos: difusão simples, difusão facilitada e osmose. Já o transporte ativo é aquele que vai contra o gradiente de concentração, para tanto, há gasto de energia em forma de ATP.

       O objetivo desse texto é relatar o que foi observado em laboratório quanto ao comportamento das hemácias quando expostas à soluções de cloreto de sódio (sal de cozinha) de diferentes concentrações, levando as hemácias a entrarem em equilíbrio com o meio extracelular por osmose.

Materiais e Métodos

       Para a realização desse experimento foram utilizados os seguintes materiais: kit para limpeza do microscópio (gazes e álcool isopropílico), óleo de imersão, tubos de hemólise, sangue humano, tubos de ensaio, estante para tubos de ensaio, micropipetas automáticas, pipetas de Pasteur, soluções de NaCl (0,3%; 0,8% e 1,8%), lâminas, lamínulas e microscópio óptico.

       Para o começo do experimento os microscópios foram limpos utilizando gaze e álcool isopropílico. Depois, as lâminas e os tubos de ensaio foram numerados de um a três para melhor identificação. Com as micropipetas automáticas foram colocados 1000 µl de solução em cada tubo de ensaio, sendo que o tubo número um continha 1000 µl da solução de NaCl 0,3%, o tubo número dois continha 1000 µl da solução de NaCl 0,8%, e por fim, o tubo número três continha 1000 µl da solução de NaCl 1,8%.

       Os alunos foram auxiliados pelas monitoras, que distribuíram 400 µl de sangue entre os tubos que já continham as soluções. Após o sangue ser adicionado a cada tubo com soluções de NaCl em diferentes concentrações, as misturas foram homogeneizadas por dois minutos (mistura número um) e seis minutos (misturas números dois e três).

       Depois de as misturas serem homogeneizadas as lâminas foram preparadas utilizando uma pipeta de Pasteur para cada mistura. Foi colocada uma gota de cada mistura em diferentes lâminas e então cobertas com uma lamínula para cada lâmina. Assim que ficaram prontas, as lâminas foram levadas ao microscópio óptico para observação individual nas lentes objetivas de 4x, 10x, 40x e 100x.

       Após a observação das lâminas no microscópio óptico, as bancadas foram limpas, os materiais descartáveis inutilizados e o microscópio higienizado.

Resultados

       As amostras observadas apresentaram diferentes comportamentos. A lâmina número um (contendo uma amostra da mistura de 400 µl de sangue e 1000 µl de solução NaCl 0,3%) apresentou hemácias túrgidas (Figura 1).

       Figura 1: Hemácias túrgidas.

      [pic 3]

       Fonte: RIGUEIRAS, Pietra Orlandi.

       Já a lâmina número dois, contendo amostra da mistura com solução NaCl 0,8% apresentou hemácias bicôncavas (Figura 2), formato padrão dessas células.

       Figura 2: Hemácias bicôncavas.

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