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SOCIEDADE EDUCACIONAL SANTA CATARINA – UNISOCIESC CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA PROJETO DE PESQUISA

Por:   •  20/11/2021  •  Projeto de pesquisa  •  3.747 Palavras (15 Páginas)  •  167 Visualizações

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SOCIEDADE EDUCACIONAL SANTA CATARINA – UNISOCIESC

CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA

PROJETO DE PESQUISA

Amanda Duarte Gimenez

Carolina Aguiar Burger

Sandra Duarte

                   

Avaliação dos valores de referência do Plaquetograma

                

Jaraguá do Sul, SC

2021

Amanda Duarte Gimenez

Carolina Aguiar Burger

Sandra Duarte

                   

Avaliação dos valores de referência do Plaquetograma

                

Trabalho de Conclusão de Curso submetido a Sociedade Educacional Santa Catarina do Curso em graduação em Biomedicina, como requisito parcial para a obtenção de aprovação na disciplina de TCC.

Orientador(a): Profª M.e Magda Helena Heitich Ferrazza

Jaraguá do Sul, Santa Catarina

2021

RESUMO 

O plaquetograma é um componente analítico do hemograma,  que avalia  os parâmetros laboratoriais como as contagens de plaquetas, variação de tamanho, volume e percentual de plaquetas. A ausência de valores de referência  destes parâmetros do plaquetograma para  população específica de Jaraguá do Sul e região na rotina laboratorial dificulta a interpretação  da avaliação dos resultados do plaquetograma.  Para a determinação de valores de referência do plaquetograma liberados pelo equipamento  Celtac G da Nihon Kodhen,  será feita a análise de média e desvio padrão  dos  parâmetros hematológicos do plaquetograma  com o intuito de determinar valores de referência fidedignos da população de Jaraguá do Sul e região. Para a pesquisa serão avaliados   resultados de  500 plaquetogramas    de  pacientes entre 2 a 90 anos,  no período de agosto a setembro  de 2021. Após a coleta e análise dos dados, os resultados serão avaliados estatisticamente, para que então sejam determinados os valores de referência do plaquetograma, calculando média  ± e o desvio padrão (DP) de cada parâmetro analisado. Serão descartados pacientes menores de 2 anos e maiores de 90 anos, que possuam alguma patologia grave como COVID-19,  neoplasias, leucemias,  doenças autoimunes,  diabetes, pacientes em diálise, transplantados e com imunossupressão por doenças ou medicamentos, e que não residem em jaraguá do sul e região.

Palavras-chave: Plaquetograma; Plaquetas;  Volume plaquetário médio; Análise de dados;  Valores de referência; Percentual de plaquetas.

PROBLEMA

As novas tecnologias de automatização  em Hematologia estão fornecendo novos parâmetros para o plaquetograma e existe uma carência de valores referências para populações específicas.

HIPÓTESE

O estudo de valores de referência do plaquetograma que serão encontrados neste projeto de pesquisa, serão  representativos para a população brasileira , principalmente pelo fato da população caracterizar-se pela  diversidade de raças. Existe a  probabilidade de obtermos valores  diferentes  do que sugere a literatura internacional.  

INTRODUÇÃO

O hemograma é o nome dado ao conjunto de avaliações das células do sangue, que reunidos aos dados clínicos, permitem conclusões diagnósticas e prognósticas de grande número de patologias. É composto por três determinações básicas que incluem as avaliações dos eritrócitos,  leucócitos e das plaquetas (NAOUM, 2008).

A diversidade de informações que o hemograma pode fornecer, torna esse exame um importante auxílio para  diagnósticos e assim sendo muito utilizado na prática clínica e cirúrgica. A  análise das informações fornecidas pelo sangue periférico, pode ser indicativa de diversos distúrbios medulares (GROTTO, 2009).

Dentre os dados fornecidos pelo hemograma estão a contagem  das plaquetas que são  produzidas a partir dos pseudópodos da membrana citoplasmática de megacariócitos na medula óssea, também conhecidas como trombócitos. São fragmentos  citoplasmáticos encontrados no sangue e alterações  na  produção ou consumo  destas plaquetas  estão diretamente ligados a patologias e síndromes, sendo responsáveis pela manutenção da homeostasia do sistema circulatório. Seu sistema homeostático é intrinsecamente responsável pela manutenção do fluxo sanguíneo e da integridade vascular, visto que é capaz de formar um tampão sobre uma superfície danificada do endotélio vascular quando este sofre uma injúria (CASTRO, 2006).

O plaquetograma é um dos componentes analíticos do hemograma que inclui a quantificação e a avaliação morfológica das plaquetas. Marcadores  como contagem  de plaquetas (PLT), volume plaquetário médio (MPV), plaquetócrito (PCT), amplitude de variação do tamanho das plaquetas (PDW) e percentual de plaquetas grandes (P-LCR) são parâmetros laboratoriais  disponíveis no plaquetograma de equipamentos de última geração (COSTA, 2020).

      A contagem das plaquetas assim como a análise de outras células sanguíneas são fundamentais na avaliação, prevenção, tratamento e identificação de defeitos na homeostasia  dos pacientes (GONÇALVES, 2019), considerando  valores de referências para plaquetas entre 150 e 450 mil/mm3 ( MONTEIRO, 2017).

    O aumento da atividade plaquetária tem sido cada vez mais reconhecido como um elemento-chave na patogênese e progressão da aterosclerose. As plaquetas  realizam a função de mediadoras do recrutamento de leucócitos para o endotélio vascular, favorecendo não apenas a ruptura da placa e trombose, mas também contribuindo para as etapas iniciais da aterosclerose e para os estágios subsequentes da progressão da placa aterosclerótica (SILVA,  2021). 

    O MPV apresenta uma correlação inversa com a contagem de plaquetas e representa um importante marcador para a atividade e função plaquetária, sendo muito importante na avaliação de diversas desordens clínicas de origem hematológica ou não, tais como diabetes mellitus, infarto agudo do miocárdio, leucemia linfóide aguda, leucemia mieloide aguda, entre outras doenças onco-hematológicas, bem como na avaliação da resposta medular (MONTEIRO, 2017). Um VPM baixo acompanhado por contagem de plaquetas normal, alta ou baixa, é associado com doenças que causam danos na medula óssea, como por exemplo, quimioterapia citotóxica e supressão da medula devido à septicemia (COMAR et al., 2009). Este parâmetro mostra a relação entre a síntese de plaquetas produzidas na Medula Óssea (MO) e a destruição celular. Valores normais de MPV variam de 7,5 a 11,5 fL. Na púrpura trombocitopênica imune (PTI), na coagulação intravascular disseminada, na sepse e na pré-eclâmpsia observa-se um VPM alto, associado ao aumento da destruição de plaquetas. Já um VPM abaixo do normal encontramos em pacientes com baixa produção plaquetária como na anemia aplástica (SCHMOELLER, 2017).

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