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A Dança nas escolas, alunos com Síndrome de Down

Por:   •  18/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.516 Palavras (7 Páginas)  •  486 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2.1 A dança enquanto estudo na educação fisica escolar ..........................................4

2.3 O trabalho com alunos com deficiência nas aulas de educação física..................6

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................9

4 REFERÊNCIAS 10

5 ENTREVISTA..........................................................................................................11

6 CONSIDERÇÕES DO GRUPO SOBRE A ENTREVISTA......................................14

1 INTRODUÇÃO

O trabalho a ser apresentado tem como tema a dança como conteúdo escolar, alunos com Síndrome de Down nas aulas e compreender a importância do trabalho com os alunos com deficiência nas aulas de educação física.

Vamos entender a dança dentro da aula e refletir sobre a realidade do professor com os alunos com deficiência.

Apresentaremos duas entrevistas realizada a campo com professores de educação física, para podermos entender a realidade do trabalho pedagógico e com os cuidados com primeiros socorros e saúde.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Dançar é uma das maneiras mais divertidas para ensinar. Enquanto mexem as pernas, os braços e o tronco, os alunos aprendem sobre o desenvolvimento motor. É uma forma de alfabetização, essa pratica propicia aos alunos mudanças internas e externas,no que se refere ao seu comportamento na forma de expressar e pensar.

A dança é uma expressão artística ligado ao homem, presente em sua cultura como forma de expressão desde os primórdios da humanidade. Trata-se de uma arte universal de valor cultural. Introduzi-la na escola é ótimo recurso para desenvolver uma linguagem diferente da fala e da escrita, “aumentar a sociabilidade do grupo e quebrar a timidez", afirma Atte Mabel Bottelli, professora da Faculdade Angel Viana e da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Porém, embora conscientes de que o corpo é um veículo através do qual o indivíduo se expressa, esse movimento acabou ficando restrito as aulas de educação física e recreio.

Alguns acreditam que, para ocorrer a aprendizagem, é preciso que o aluno esteja sempre sentado em silêncio virado para frente. Mas privilegiar a mente e Ciro Giordano Bruni afirmava a esse respeito que:

“Virou quase regra estabelecer entre a arte e a ciência uma lastimável distinção: a primeira se aprende como uma atividade lúdica e a segunda, de uma maneira séria e constrangedora.”

Privilegiar a mente e desprezar o corpo pode levar a uma aprendizagem empobrecida e decaída. É preciso ver o homem como ser total e único que quer aprender de forma dinâmica, cativante, prazerosa, envolvente (SCARPATO, 2001).

O aluno quieto com o olhar fixo no quadro ou no professor, nem sempre está envolvido com o conteúdo a ser abordado, pode ser que ele esteja no seu interior agitado, elétrico, louco para se movimentar, dessa forma torna-se fundamental desenvolver a corporeidade em todas as aulas, e não apenas nas aulas específicas.

Desde que a dança foi incorporada como conteúdo a ser trabalhado nas aulas de Educação Física, deveria ter sido atribuído a ela o mesmo valor que os outros conteúdos como os jogos, as lutas, as ginásticas e os esportes. No entanto, o que se observa, é que raramente o conteúdo Dança, é trabalho no cotidiano escolar. Seja por falta de profissionais especialistas ou pela falta de preparo do próprio professor de educação física.

Jacqueline Robinson, bailarina e educadora francesa, elaborou um diagrama onde indica de forma clara a gênese e as diferentes aplicações da dança no mundo contemporâneo.

Toda dança, não importa qual a estética que lhe é inerente, surge da profundeza do ser humano, ou, como Robinson nomeou, surge da “magia” e adquire diversas funções a partir de três motivações principais: a expressão, o espetáculo e a recreação (ou jogo).

Nesse tronco podemos encontrar os mais variados tipos de danças: danças amadoras, danças de salão, a ginástica rítmica e o jazz. Mas temos muitas outras danças que não estão nesse diagrama, onde poderíamos acrescentar como, forró, samba, lambada, axé, valsa, tango, bolero, dança do ventre, sapateado, dança de rua (ou street dance) entre outras.

Dessa forma, compreendemos que o papel da Dança vai além do conhecimento aprendido em sala de aula, corpo é o instrumento mais importante que o ser humano disponibiliza para trabalhar, se transformar, a pessoa, quando dança, utiliza o corpo experimentando diversas sensações, descobrindo inúmeras possibilidades de se movimentar, ela também pode intervir de maneira significativa fora do ambiente escolar.

2.2 ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA

A Síndrome de Down (SD) ocorro devido a uma anormalidade cromossômica, podendo ser de três tipos: A trissomia do 21, a mais conhecida ,é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo, isso em 95% dos casos. As outras causas representam 5%, são chamadas de mosaicismo e translocação.

Não se conhece com exatidão as causas que interferem na Síndrome de Down, mas está comprovado cientificamente que a síndrome de down acontece igualmente em toda raça humana, sem nenhuma relação com o nível cultural, social, ambiental, econômico, etc. A Síndrome de Down é um acidente genético que ocorre no momento da concepção, o risco de aumenta com a idade avançada da mãe, após os 35 anos o risco de gerar um feto com essa anormalidade se torna maior. Isso acontece, pois os folículos que darão origem aos óvulos da mulher já nasce com elas, e células mais velhas tem maiores chances de terem erros durante seu

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