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A GINÁSTICA LABORAL

Por:   •  27/4/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.940 Palavras (12 Páginas)  •  135 Visualizações

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OS BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DE GINÁSTICA LABORAL: FATOR DE BEM-ESTAR E PRODUTIVIDADE DURANTE A JORNADA DE TRABALHO

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RESUMO

A preocupação com o homem em relação a jornada de trabalho, o termo qualidade de vida no trabalho ganhou um espaço amplo para discussões e reflexões. Conforme os anos, foi implantado pelas organizações técnicas de ergonomia visando evitar possíveis acidentes ou doenças profissionais. O presente estudo tem como objetivo abordar sobre as técnicas necessárias para a boa execução no trabalho. As técnicas visam proporcionar as pessoas condições que sejam favoráveis, visando tornar-se mais produtivo e melhorar a eficiência organizacional. A jornada de trabalho em determinadas empresas podem ser estressantes e causar danos à saúde de seus funcionários. Têm-se verificado nas organizações inúmeros problemas relacionados a afastamentos e perda de produtividade a falta de controle ergonômico nas organizações. Mediante a isto, o presente estudo visa verificar como a Ginastica Laboral pode contribuir positivamente na rotina de seus funcionários.

Palavras-chave: Ginástica Laboral, Ergonomia, Bem-estar, Qualidade de Vida, Jornada de Trabalho.

  1. INTRODUÇÃO

Este estudo tem o objetivo de abordar sobre a importância da adesão de um programa de Ginastica Laboral – GL na cultura organizacional de uma associação de trabalhadores. A mesma é a principal responsável pela redução de despesas por afastamento médico, por acidentes e lesões de trabalho, condiciona a melhora da imagem da instituição perante os funcionários e também da sociedade, além de aumentar a produtividade e a qualidade do trabalho.

Através de análise de vários artigos científicos que abordavam sobre a temática proposta, identificou-se quais são as opiniões dos autores em relação a saúde do trabalhador. Com isso houve uma elaboração de ações baseadas nas percepções das situações vivenciadas pelos funcionários/colaboradores para produção de ações que possibilitem atingir estes objetivos.

Estudos pontuam que uma postura correta e demais controles ergonômicos contribuem de maneira decisiva para a melhoria da qualidade de vida e o bem estar dos colaboradores das organizações, ou seja, as condições usuais do trabalho influenciam diretamente no desempenho e na qualidade de vida do trabalhado.

Silva (2005) afirma que o ambiente também é um grande responsável pela perda de produtividade nas empresas, pois se não estiver adequado ao corpo humano no trabalho pode causar possíveis doenças.

Almeida et. al., (2009) salientam que durante a jornada de trabalho o homem é acometido às diversas situações que podem ter reflexos diretos e/ou indiretos na sua vida, desde sua estrutura física corporal, quanto psicológica e social.

Para Berté Júnior (2006, p. 11) tais condições podem ser consideradas por atividades laborativas nas quais exijam uma “prolongada posição dos segmentos corporais em tensão estática, a manutenção de postura inadequada, a pressão desencadeada pelo processo de trabalho, o uso de ferramentas inadequadas, pausas inadequadas e horas extras de trabalho”. Circunstâncias essas que podem ser advindas da luta pela sobrevivência no competitivo mercado de trabalho globalizado o que para Pommeerenck & Esther (1985) tais circunstâncias são geradoras de tensões e desencadeiam os mecanismos do estresse.

Em relação a Qualidade de vida no trabalho - QVT, Nicolau (2010, p.09) destaca que a QVT define atividades físicas como um conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas praticam envolvendo gastos de energias e alterações do organismo, através de exercícios que envolvam movimentos corporais, com a aplicação de uma ou mais aptidões físicas, além de atividade mental e social, de modo que terá como resultados os benefícios à saúde. Ressalta que um Projeto de Ginástica Laboral implantado na empresa, tem o objetivo de proporcionar uma melhora na qualidade de vida dos seus funcionários.

 De acordo com Duarte (2000) se pode considerar a ginástica laboral como um meio de prevenção para as doenças ocupacionais como LER/DORT, estresse e depressões assim como forma de sociabilizar os funcionários para que, os mesmos tenham uma convivência prazerosa, uma auto-estima elevada e um autoconhecimento maior. Sendo assim, pode ser entendida, como um conjunto de práticas físicas, elaborados de acordo com o tipo de trabalho realizado na empresa, com o objetivo de compensar as estruturas mais utilizadas no trabalho e ativar as que não são requeridas, relaxando-as (LIMA, 2005).

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Na década de 50 se deu origem a Qualidade de Vida no Trabalho - QVT, com a finalidade de apontar a relação indivíduo-trabalho-organização buscando reestruturar as tarefas para buscar um ganho da motivação na produtividade dos funcionários (HUSE&CUMMINGS 1985; FORNO&FINGER; 2015).

Segundo Ronato e Estender (2019) na década de 60 houve mais iniciativas de cientistas sociais, líderes sindicais, empresários e governantes, na busca de melhores formas de organizar o trabalho afim de minimizar só efeitos negativos do emprego, na saúde e bem geral dos trabalhadores. O movimento pela Qualidade de Vida no Trabalho - QVT, ganhou mais força no início da década de 70 onde surgiu um principalmente movimento nos EUA devido à preocupação com a competitividade internacional. Segundo Moraes (1990), QVT passa a ser vista como um conceito global, uma forma de enfrentar os problemas de qualidade total e produtividade.

Entretanto, somente no século XX o termo Qualidade de Vida passou a ser tratado como um fator importante na gestão de pessoas, com isso as organizações notaram o aumento da positivos, ou seja, colaboradores/funcionários motivados e saudáveis passaram a ser sinônimo de melhoria e produtividade. Com isso desenvolveu-se uma série de métodos, técnicas e equipamentos que permitiam avaliar o desempenho físico do ser humano (RONATO & ESTENDER, 2019, p.45).

Esta mudança contribuiu significantemente no contexto empresarial, ou seja, ajudou a enxergar o homem como peça fundamental do sistema produção, alterando conceitos e surgindo o cuidado de adequar o trabalho, o equipamento e o meio ao homem (SILVA, 2005, p.13).

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