A Ginástica Laboral
Por: Gabriela Damaceno • 27/7/2025 • Trabalho acadêmico • 2.098 Palavras (9 Páginas) • 8 Visualizações
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OS BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL NO AMBIENTE CORPORATIVO: PROMOÇÃO DE SAÚDE, BEM-ESTAR E PRODUTIVIDADE
GABRIELA DAMACENO – RU: 3437895
Bacharelado Educação Física UNINTER.
1. INTRODUÇÃO
Atualmente em nossa região, existem muitos colaboradores que excecutam trabalhos repetivos por muitas horas, todos os dias, durante a sua jornada de trabalho, e que não realizam a ginástica laboral. Infelizmente a ginástica laboral esta longe de ser verídica. Diante disso a uma grande preocupação de muitos indíviduos em relação a saúde e qualidade de vida, no dia-a-dia de cada um.
As Lesões por Esforço Repetitivo (LER) ou os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são os nomes dados às afecções de músculos, de tendões, de sinóvias (revestimento das articulações), de nervos, defáscias (envoltório dos músculos) e de ligamentos, isoladas ou combinadas, com ou sem degeneração de tecidos. Elas atingem principalmente os membros superiores, como o antebraço, mãos, bem como a região escapular (em torno do ombro) e a região cervical. As caudas principais destas lesões são os movimentos repetitivos, uma postura inadequada, e sem o alongamento preventivo.
Diante disso, buscando resolver os problemas destas doenças ocupacionais, assim como a melhora do bem-estar do trabalhador, é, portanto o seguinte objetivo geral, demonstrar a importância da Ginástica Laboral nas grandes empresas. Assim como objetivos específicos de compreender a relevância da ginástica laboral nas empresas, analisar a importância da ginástica laboral nas empresas e verificar a necessidade da ginástica laboral nas empresas.
2. METODOLOGIA
A presente pesquisa adotará como metodologia a pesquisa bibliográfica, caracterizada pela análise de materiais já publicados em fontes documentais, como bibliotecas físicas e digitais, hemerotecas, bancos de dados acadêmicos e legislação específica. Essa abordagem permitirá fundamentar teoricamente o tema "Os Benefícios da Ginástica Laboral no Ambiente Corporativo: Promoção de Saúde, Bem-Estar e Produtividade", proporcionando uma visão ampla e consolidada sobre o assunto.
A coleta de dados foi realizada em fontes confiáveis e reconhecidas, incluindo livros, artigos científicos, revistas, teses, dissertações, periódicos especializados e documentos técnicos. Serão consultadas bases de dados como SciELO, PubMed, Google Scholar e o Portal de Periódicos da CAPES, além de normas regulamentadoras relevantes, como a NR-17, que trata da ergonomia no trabalho.
Os critérios de inclusão abrangerão publicações em português e inglês, que discutam os efeitos da ginástica laboral na saúde física e mental, no bem-estar dos colaboradores e na produtividade organizacional. Serão excluídos estudos que não apresentem dados concretos ou que sejam de opinião, sem fundamentação teórica.
A análise dos dados foi qualitativa, com a seleção, leitura e interpretação crítica dos materiais encontrados, buscando identificar pontos comuns, divergências e lacunas na literatura. O objetivo é construir uma base sólida para discutir como a ginástica laboral pode contribuir para a melhoria do ambiente corporativo e a qualidade de vida dos trabalhadores.
3. DISCUSSÕES TEÓRICAS E RESULTADOS
Os primeiros registros da prática da Ginástica Laboral foram em 1925. Neste ano, na Polônia, operários se exercitavam com uma pausa adaptada a cada ocupação particular. Alguns anos depois, esta ginástica foi introduzida na Holanda e na Rússia. No início da década de 60, ela começou a ser praticada na Alemanha, na Suécia, na Bélgica e no Japão. Os Estados Unidos adotaram a Ginástica Laboral em 1968 (Revista do Confef, 2004; Lima apud Figueiredo e Alvão, 2005).
Segundo Alvarez (apud Figueiredo e Alvão, 2005), a Ginástica Laboral teve origem no Japão, em 1928, sendo aplicada, diariamente, em funcionários dos correios, visando a descontração e o cultivo da saúde. Após a segunda Guerra Mundial, o hábito foi difundido por todo o Japão.
No Brasil, surgem as primeiras manifestações de atividades físicas entre funcionários, em 1901, mas a Ginástica Laboral teve sua proposta inicial publicada somente em 1973. Algumas empresas começaram a investir em empreendimentos, com opção de lazer e de esporte para os seus funcionários, como a Fábrica de Tecidos Bangu, a pioneira, e o Banco do Brasil, com a posterior criação da Associação Atlética do Banco do Brasil (Revista do Confef, 2004).
Diversos pesquisadores apoiam a prática da atividade física no ambiente de trabalho como ações preventivas. Atualmente os programas de Ginástica Laboral são estruturados para minimizar riscos existentes nas empresas para que possam contribuir na promoção de saúde no ambiente de trabalho, por meio da prática de exercícios e dicas de saúde (PEREIRA; LOPEZ; VILARTA, 2013).
A Ginástica Laboral é um programa de exercícios físicos, planejados e impulsionados por Profissionais de Educação Física, realizados no próprio local de trabalho, podendo ser feita antes, durante ou após o expediente de trabalho, de acordo com as características da função desempenhada pelo funcionário (CREF9/PR, 2014).
Existem três tipos de Ginástica Laboral, definidos conforme o horário de sua aplicação na empresa e seus objetivos, são elas: Ginástica Laboral Preparatória; Ginástica Laboral Compensatória e Ginástica Laboral de Relaxamento.
Seguindo o pensamento de CONFEF (2015), a ginástica laboral preparatória é aquela realizada nas primeiras horas do expediente, com o objetivo de preparar o funcionário para a execução de sua tarefa profissional, aquecendo os grupos musculares que serão mais utilizados durante o dia de serviço. Neste tipo de Ginástica Laboral, o Profissional de Educação Física deve planejar exercícios físicos que proporcionem reações fisiológicas nos colaboradores, como aumentar a circulação sanguínea; a viscosidade intramuscular e a elasticidade muscular, procurando evitar distensões, além disso promover um melhor estado de preparação psicológica dos trabalhadores.
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