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A Síntese da Teoria de Jean Piaget

Por:   •  20/9/2018  •  Resenha  •  1.189 Palavras (5 Páginas)  •  281 Visualizações

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UEIDIU SEPERO GONÇALVES (8041912)

Licenciatura em Educação Física

SÍNTESE SOBRE A TEORIA DO CONSTRUTIVISMO DE JEAN PIAGET

Tutor: Prof.ª Juliane Raniro Hehl

Claretiano – Centro Universitário

SÃO PAULO – SP

2017

SÍNTESE SOBRE A TEORIA DO CONSTRUTIVISMO DE JEAN PIAGET

Resumo: Nesta síntese iremos conhecer, de maneira simples e objetiva, a teoria do construtivismo de Jean Piaget, tendo como base os conhecimentos obtidos durante os estudos da Unidade 4 do Caderno de Referência. Ela engloba a maneira de como o ser humano se desenvolve, em todos os sentidos da Educação. Será abordado também, outro grande teórico, sendo ele Vygotsky, na qual sempre admirou o trabalho de Piaget e, de certa forma, diversos outros teóricos correlacionam as teorias apresentadas por ambos, tendo o alto grau de aprofundamento e similaridade delas. Ambos os teóricos contribuem até hoje com suas descobertas, através da sua correta aplicação por diversos lugares da área de ensino.

Palavras-Chave: Jean Piaget. Vygotsky. Construtivismo.

INTRODUÇÃO

Construtivismo, o que é? Muitas pessoas podem pensar de maneira errada ao lembrar dessa palavra, ou melhor dizendo, teoria, e com isso, acabam que por inúmeras vezes, negligenciando a maneira correta de abordar e utilizar essa teoria a favor de si e das crianças.

Mas vamos de uma vez por todas, vamos esclarecer toda a teoria para que não reste nenhuma dúvida no geral, abordando conceitos como acomodação, assimilação, equilibração entre outros, bem como os estágios de desenvolvimento e suas respectivas características.

DESENVOLVIMENTO

A teoria do Construtivismo, baseada nos conceitos de Jean Piaget, um importante teórico na área de Psicologia do Desenvolvimento, é simples e objetiva, onde o mesmo acreditava que as crianças aprendem interagindo com o meio que as cercam, adaptando-se sempre da melhor maneira.

Através dessa teoria, podemos dizer que os indivíduos no geral aprendem com o meio que os cercam e também, através de suas interações  físicas e sociais perante as atividades e objetos que fazem parte do seu processo. Por exemplo, um bebê, que não tem uma grande experiência de vida ainda, começa a se comunicar consigo mesmo, mexendo as mãos, percebendo que os pés também fazem parte do seu corpo, e num geral, começam a interagir com brinquedos que estão ao redor, tais como a voz da mãe, do pai, o latido do cachorro, entre outros.

Com isso, esse bebê começa a criar esquemas e grava-os na sua memória para conseguir realizar as mesmas atividades com menor esforço, bem como reconhecer a voz das pessoas e saber que suas mãos e pés sempre estarão ali. Essa ideia de criar esquemas mentais e grava-los como forma de aprendizado, damos o nome de assimilação.

Tendo como base a ideia de assimilação, pegamos o mesmo bebê, que antes havia criado esquemas para facilitar sua vivência no meio que o cerca, bem como realizar as atividades com mais facilidades, onde o mesmo havia criado o esquema de engatinhar na sua mente. Com o passar do tempo, ele começará a andar e verá que é muito mais prático e dispensa menos energia do que o esquema anterior, engatinhar.

Ele irá assimilar que engatinhar e andar são parecidos, seja por percepção própria ou por intervenção de alguma outra pessoa, pois terá em mente que ambas as atividades são para se locomover de um lugar a outro. Entretanto, há certas diferenças entre o engatinhar e o andar, tais como usar apenas as palmas dos pés para andar e se arrastar com os joelhos pelo solo, para engatinhar.

Esse bebê terá agora dois esquemas mentais, engatinhar e andar, onde terá que fazer as devidas adaptações de um para o outro para que possa saber utilizá-los de maneira correta quando precisar. Essa ideia de pegar um esquema mental, copiá-lo e melhorá-lo/modifica-lo, damos a ideia de acomodação.

Sabendo que estaremos todos nós sempre assimilando novas informações e as acomodando também, para que tornemos nossos pensamentos práticos e eficazes diante das atividades pré-estabelecidas que teremos que realizar e afins, precisamos de um equilíbrio entre ambas para que possamos ter 100% de aproveitamento e correta utilização/organização dos nossos pensamentos. Essa ideia de equilíbrio, damos o nome de equilibração.

Após assimilarmos, acomodarmos e equilibrarmos todos os fatos que acontecem conosco a todo tempo, estaremos treinando nossos pensamentos e ações para que seja possível realizar cada vez mais ações/atividades complexas.

A maneira de pensar e agir das pessoas, segundo Piaget, é dividida em quatro estágios, sendo eles: sensório-motor, pré-operacional, operacional concreto e operacional formal. Todos nós passamos ou ainda passaremos por esses estágios algum dia, aprendendo sempre um pouco de cada estágio, para que consigamos nos tornar uma pessoa melhor no futuro, bem como poder organizar nossos pensamentos de maneira clara e sucinta.

No estágio sensório-motor, que vai de 0 ~ 2 anos, os bebês interagem consigo mesmos, onde o pensamento deles funciona basicamente pela ação e manipulação de objetos do meio que os cercam.

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