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Abordagens Das Teorias Do Desenvolvimento Humano Jean Piaget E Erik Erikson

Trabalho Universitário: Abordagens Das Teorias Do Desenvolvimento Humano Jean Piaget E Erik Erikson. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/5/2014  •  1.763 Palavras (8 Páginas)  •  1.932 Visualizações

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Jean Piaget

No campo de psicologia do desenvolvimento, um dos nomes mais destacados é o de Jean Piaget (1896-1980), psicólogo e filósofo Suíço conhecido pelo seu estudo sobre inteligência infantil com a teoria cognitiva (epistemologia genética), seus trabalhos contribuíram para os campos da Psicologia e Pedagogia. Estudando o processo de raciocínio infantil, Piaget acreditava que o desenvolvimento infantil tinha relação com as ações físicas e mentais, e para compreender o mundo relacionam os objetos e pessoas em forma de adaptação biológica. Um outro ponto importante a ser considerado, segundo estudiosos, é o de que o modelo piagetiano prima pelo rigor científico de sua produção, ampla e consistente ao longo de 70 anos, que trouxe contribuições práticas importantes, principalmente, ao campo da Educação - muito embora, curiosamente aliás, a intenção de Piaget não tenha propriamente incluído a idéia de formular uma teoria específica de aprendizagem (La Taille, 1992; Rappaport, 1981; Furtado et. al.,1999; Coll, 1992; etc.),.

Explicando sua tese, ele estabelece quatro fases nos estudo das transformações envolvendo os chamados: Assimilação, Acomodação, e Equilibração, que acontecem no processo de desenvolvimento cognitivos, sejam elas: Sensório – motor, Pré-operatorio, Operatório concreto, Operatório formal.

Jean Piaget (1896-1980)

Principais características do desenvolvimento:

Esta teoria foi escolhida pelo seu desenvolvimento ser completo, que estabelece uma junção com os processos de pensamentos e o comportamentais, que resultam em alguns outros processos.

A teoria cognitiva funciona basicamente pelo seguinte esquema, abaixo:

ambiente  desequilíbrio  adaptação  equilibração majorante

 

assimilação acomodação

Na equilibração pode-se dizer que a grande preocupação da teoria é desvendar os mecanismos processuais do pensamento do homem, desde o início da sua vida até a idade adulta. Nesse sentido, a compreensão dos mecanismos de constituição do conhecimento, na concepção de Piaget, equivale à compreensão de mecanismos envolvidos na formação do pensamento lógico, matemático. Como diz La Taille (1992:17), "(...) a lógica representa para Piaget a forma final do equilíbrio das ações. Ela é 'um sistema de operações, isto é, de ações que se tornaram reversíveis e passíveis de serem compostas entre si'’. Esta equilibração é necessária porque se uma pessoa só assimilasse estímulos acabaria com alguns poucos esquemas cognitivos, muito amplos, e por isso, incapaz de detectar diferenças nas coisas. Se uma pessoa só acomodasse estímulos, acabaria com uma grande quantidade de esquemas cognitivos, porém muito pequenos, acarretando uma taxa de generalização tão baixa que a maioria das coisas seriam vistas sempre como diferentes, mesmo pertencendo à mesma classe e segundo WADSWORTH (1996), uma criança, ao experienciar um novo estímulo (ou um estímulo velho outra vez), tenta assimilar o estímulo a um esquema existente. Se ela for bem sucedida, o equilíbrio, em relação àquela situação estimuladora particular, é alcançado no momento. Se a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta, então, fazer uma acomodação, modificando um esquema ou criando um esquema novo. Quando isso é feito, ocorre a assimilação do estímulo e, nesse momento, o equilíbrio é alcançado. Na assimilação dizemos que consiste na tentativa do indivíduo em solucionar uma determinada situação a partir da estrutura cognitiva que ele possui naquele momento específico da sua existência, representa um processo contínuo na medida em que o indivíduo está em constante atividade de interpretação da realidade que o rodeia e, consequentemente, tendo que se adaptar a ela, ou seja é a introdução ordenada dos conhecimentos ou de novas experiências, de acordo com esquemas já existentes no indivíduo, na acomodação por sua vez, consiste na capacidade de modificação da estrutura mental antiga para dar conta de dominar um novo objeto do conhecimento, representando "o momento da ação do objeto sobre o sujeito" (Freitas, op.cit.:65), portanto os processos de assimilação e acomodação são complementares por toda a vida do indivíduo.

No primeiro estágio cognitivo (Sensório-motora) percebemos que vai do período, do nascimento até aos 2 anos, esta fase é caracterizada pela conquista, por parte da criança, do meio em que está inserida, quando a criança desenvolve a sua motricidade e os seus mecanismos sensoriais como por exemplo: ao gatinhar, andar, jogar bonecos no chão, então explorando o mundo a sua volta, assimilando mentalmente o meio, através da sua percepção e dos seus movimentos.

Nessa perspectiva podemos compreender criticamente que Piaget fez uma análise visivelmente completa ao detectar essas primeiras ações de motricidade e da percepção infantil, muito embora a criança tenha já uma conduta inteligente, considera-se que ela ainda não possui pensamento, porque nessa idade, ela não dispõe ainda da capacidade de representar eventos, de evocar o passado e de referir-se ao futuro, o autor Lino de Macedo da Universidade de São Paulo USP explica com suas palavras sobre esta etapa ’’O acabamento do período sensório-motor coincide com uma novidade extremamente importante para o desenvolvimento da criança, que é sua nova capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação. A função simbólica, para Piaget, é o que possibilita esta substituição e ela significa que, agora, a criança é capaz de duplicar objetos ou acontecimentos por uma palavra, por um gesto, por uma lembrança, ou seja, é capaz de evocá-los em sua ausência. Trata-se de uma novidade importante porque a interação direta, e por isso limitada, ainda que intensa, do período sensório-motor dá lugar à interação mediada por imagens, lembranças, imitações diferidas (isto é, na ausência do objeto ou acontecimento), jogos simbólicos, evocações verbais, desenhos, dramatizações’’. Depois dessa fase a criança vai passar por um estágio que vai mais ou menos até a idade de sete anos, definida de pré-operatória, que tem como característica importante o aparecimento da linguagem, daí ela passa a dar uma forma de entendimento do mundo, que consequentemente acarretará modificações nos aspectos intelectual, afetivo e social, a interação e a comunicação com outros indivíduos.

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