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CARACTERIZAÇÃO DO TREINAMENTO FUNCIONAL PARA IDOSOS ACIMA DE 60 ANOS COM DIABETES

Por:   •  2/9/2016  •  Monografia  •  3.951 Palavras (16 Páginas)  •  668 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS

BRUNA SOUZA BARROS

CARACTERIZAÇÃO DO TREINAMENTO FUNCIONAL PARA IDOSOS ACIMA DE 60 ANOS COM DIABETES

CAMPINAS

2013

BRUNA SOUZA BARROS

10023950

CARACTERIZAÇÃO DO TREINAMENTO FUNCIONAL PARA IDOSOS ACIMA DE 60 ANOS COM DIABETES

Trabalho de conclusão de curso, apresentado como exigência para aprovação na disciplina TCC 1 do Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Faculdade de Educação Física, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

 Orientador: Dr. Anderson Marques

CAMPINAS

2013


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        

2. CAPITULO 1 - A Diabetes        

2.1. Tipos, características e causas da diabetes.        

2.2. Tratamento da diabetes        

3. CAPITULO 2 - O Treinamento Funcional        

3.1 Características gerais dos exercícios físicos        

REFERÊNCIAS        

        

1. INTRODUÇÃO

A diabetes atinge milhões de pessoas em todo o mundo e o número de portadores da mesma continua aumentando rapidamente, fato este devido principalmente pelo estilo de vida não saudável dos dias atuais, com a presença de fatores como o sedentarismo e má alimentação, o que acaba causando altos índices de morbidades e mortalidade, e consequentes prejuízos econômicos e sociais de acordo com o caderno de atenção básica sobre diabetes mellitus publicado pelo ministério da saúde (2006).

A Diabetes atinge tanto os países desenvolvidos e os em desenvolvimento, pessoas de diversos níveis sócio-economicos, sendo isso determinado pela a ocorrência ou não de fatores estreitamente ligados aos responsáveis pelo aparecimento da doença, como é o caso do estilo de vida e outros aspectos ambientais e ainda a carga genética. De acordo com os estudos estatísticos de Negrato (2001) os dados epidemiológicos são variáveis, mas pode se estimar que no ano de 2010 aproximadamente 239,3 milhões e em 2030 mais de 300 milhões de pessoas sejam portadoras desta doença no mundo, sendo a responsável ainda por aproximadamente quase 1 milhão de mortes ao ano.

Pesquisas da Sociedade Brasileira de Diabetes comprovam que os fatores que venham a minimizar estes números e ainda ajudar no tratamento da patologia são de importância fundamental. Várias frentes foram e estão sendo trabalhadas em função deste objetivo, tendo diferentes áreas de atuação como colaboradoras, que usam para esta finalidade alguns meios como o exercício e atividade física, os fármacos, a alimentação balanceada, e a mudança geral relacionada à educação, disciplina e ao estilo de vida.

Dentre os tratamentos utilizados para combater a diabete mellitus esta o exercício físico, o qual tem o objetivo de diminuir ao nível de glicose no sangue.  O treinamento funcional ajuda a melhorar a capacidade funcional, através de exercícios os quais estimulam os receptores proprioceptivos presentes no corpo, proporcionando a melhora no desenvolvimento da sensação do movimento e do controle corporal; o equilíbrio muscular estático e dinâmico; diminuir a incidência de lesão e aumentando assim a eficiência dos movimentos (TRIBESS E VIRTUOSO, 2005).

De acordo com Santos (2009) o treinamento funcional por ser um treinamento individualizado e especifico, resgata a capacidade funcional de quem pratica, resultando em ganhos de forma efetiva para seu cotidiano, independente mente do nível de condição física do individuo.

Nesse sentido, este trabalho tem o objetivo verificar através de uma pesquisa de campo quais as características e particularidades de um programa de exercícios físicos do treinamento funcional aplicados a idosos diabéticos tipo 2, desde sua prescrição e aplicação até as possíveis contribuições dos exercícios para esta população. Esperamos contribuir por meio desta abordagem para a disseminação do conhecimento científico produzido a respeito da relação dos exercícios físicos e a diabetes.  

2. CAPITULO 1 - A Diabetes

2.1. Tipos, características e causas da diabetes.

A diabetes é classificada em diversas categorias, são elas o tipo 1 e tipo 2 além da gestacional e outros específicos,  sendo que o aparecimento de cada um tem como causa fatores genéticos, adquiridos ou por ambos (SIMOES, MENDONÇA E SILVA, 2004).

Quando as células betapancreáticas, que produzem a insulina, são destruídas pelo sistema imunológico por razões não muito bem compreendidas a produção do organismo de insulina é encerrada, sendo necessário o uso exógeno desta substância (insulina). De acordo com o caderno de atenção básica sobre diabetes mellitus publicado pelo ministério da saúde (2006) a diabete classificada como tipo 1 representa aproximadamente 10% dos casos da doença.

A diabete classificada como tipo 2 é considerada como maioria dos casos dessa doença, atingindo principalmente os indivíduos adultos e idosos, sua ocorrência se dá por dois fatores ou ainda pela combinação dos mesmos,  o primeiro é caracterizado pela redução da sensibilidade dos receptores celulares a insulina, também conhecido como resistência a insulina, e o segundo em função da diminuição progressiva na produção deste hormônio pelo pâncreas. Os principais motivos para o seu aparecimento são a hereditariedade, o envelhecimento, o estado emocional, a obesidade, a má alimentação e o sedentarismo.

Classificação: Diabetes Mellitus Tipo 1 tem baixa produção de insulina desde o principio do distúrbio necessitando de insulina exógena. Diabetes Mellitus Tipo 2 tem resistência a insulina: o indivíduo necessita de mais insulina para baixar os níveis de glicose, com isto mantendo níveis de insulina no sangue muito mais altos, isto e chamado de “hiperinsulinemia” (VANCEA et al, 2000, p. 3).

Estão relacionadas com a diabetes: o metabolismo, o sistema endócrino e mais especificamente a insulina. Que é um é um hormônio protéico produzido e secretado pelas células betapancreáticas, que junto com as células alfapancreáticas a qual produz o hormônio glucagon, e com as células  deltapancreáticas que produzem a somatostatina, compõem as Ilhotas de langerhans e acabam formando assim o pâncreas humano juntamente com  outros tecidos celulares.

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