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TREINAMENTO FUNCIONAL E O IDOSO: As consequências da prática na flexibilidade e capacidade funcional.

Por:   •  9/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.650 Palavras (15 Páginas)  •  392 Visualizações

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TREINAMENTO FUNCIONAL E O IDOSO

As consequências da prática na flexibilidade e capacidade funcional.

Dalcidio Carvalho Araújo

Prof. Orientador: Kelly Lima

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Bacharelado em Educação Física (EFL 0353/1) – Trabalho de Graduação

dd/mm/aa

RESUMO

O envelhecimento do corpo solicita a prática de atividades peculiares e nem todas as modalidades dedicam as necessidades diárias deste nos idosos. Perante dessa realidade apareceu há poucos anos uma nova metodologia que une bem-estar e saúde, cogitando o aperfeiçoamento das atividades de execução diário. O Treinamento Funcional é um excelente método para se trabalhar os interesses específicos em idosos. A flexibilidade é a habilidade física é responsável pela efetivação voluntária de movimentos de intensidade angular máxima, a habilidade funcional também é eficaz para que os idosos tenham uma vida autônoma no que diz a importância às suas atividades diárias principais. Esta pesquisa tem como desígnio identificar, por meio de uma revisão bibliográfica nos alicerces de dados Scielo, Lilacs e Google Scholar, os consequências do treinamento funcional em idosos, analisar se esta prática pode proceder em uma melhor flexibilidade. A pesquisa realizada apresenta efeitos positivos, mostrando que a atividade física é indispensável para manter a flexibilidade das pessoas acima de 60 anos, sendo extraordinário também espaçar os efeitos negativos do envelhecimento e gerar a qualidade de vida desse grupo.

Palavras-chave: Flexibilidade. Envelhecimento. Treino funcional. Habilidade Funcional.

  1. INTRODUÇÃO

Dados da ONU avaliam que, em 50 anos, a população idosa brasileira deve aproximar-se a 32 milhões, tornando-se a sexta maior do mundo (KLEINPAUL et. al., 2008). Dessa maneira, aumenta-se a inquietação com o bem-estar e a mantimento de um estilo de vida benéfico e independente dessas pessoas, certificando assim uma boa qualidade de vida.

A flexibilidade é uma habilidade física que está diretamente ligada à função motor do indivíduo, sendo imprescindível para a realização dos afazeres diária, por isso a mantimento dos seus níveis, especialmente na terceira idade, torna-se de extrema seriedade para uma vida independente. O objetivo desta pesquisa foi identificar por meio de uma revisão bibliográfica os resultados da prática do treinamento funcional, em pessoas idosas, analisando se essa prática pode proceder em melhoria na flexibilidade de pessoas nessa faixa etária, visto que esta é uma habilidade física considerada terminante para o movimento e a conservação dos seus níveis é importante para garantir a habilidade funcional do indivíduo. Este estudo foi edificado por meio de levantamento de dados localizados na literatura já existente, significando assim como uma revisão de bibliografia (VASCONCELOS, 2010).

A população idosa vem desenvolvendo de forma rápida, e, com isso, desenvolve também a apreensão com a qualidade de vida e as atividades cotidianas. Nesta fase que a debilitação funcional e corporal é fatores decisivos para a ampliação de problemas relacionados à saúde, tornam-se imprescindível a prática de atividades físicas. Sabemos que o único meio de precaver os males da apatia é perpetrar qualquer atividade física e mental, assegurando a saúde podendo assim conter-se e prevenir o aparecimento de algumas doenças, pois indivíduos ativos exibem mais vigor, resistem mais as doenças e continuam em forma, são mais autoconfiantes, e menos deprimidas e estressadas.

Constituíram pesquisas bibliográficas por meio dos alicerces de dados online da Scielo, Lilacs e Google Scholar, onde foram examinados artigos originais e de revisão. O presente artigo será feita uma abordagem sobre a relação entre a flexibilidade e o envelhecimento, habilidade funcional e treinamento funcional. Almeja-se constatar que por meio do treinamento funcional, pode-se aperfeiçoar a habilidade física e funcional do idoso.

  1. O EVELHECIMENTO E A FLEXIBILIDADE

O envelhecimento é um acontecimento fisiológico que faz parte de uma ação progressiva e está presente na vida das pessoas desde o nascimento, sendo influenciável por fatores como a genética e o estilo de vida.

Agregada ao envelhecimento, uma série de modificações nos sistemas fisiológicos mudam o conduta motor dos indivíduos idosos, tendendo a um decaimento generalizado em seus desempenhos (WITTMER et. al., 2012). O indivíduo gera suas habilidades até certa idade e em seguida essa idade, o seu desempenho funcional vai regredindo até alcançar patamares indesejáveis, afetando a capacidade de realização de tarefas diárias (MIQUELINO, MURCELLI e PACCOLA, 2009).

A ação de envelhecimento é uma experiência de muitas etapas, diferenciando-se de um ser humano para outro, notadamente no cenário brasileiro, que expõe tantas desigualdades sociais e regionais, dirigidas às condições de nutrição, atividade física e meio ambiente. O principal atributo do processo de envelhecimento é o decaimento, normalmente físico, que origina alterações sociais e psicológicas (MANTOVANI, 2007).

O termo habilidade motora é definido por Miyadahira (2001, p. 367) como:

 [...] um traço geral ou qualidade de um indivíduo relacionada com o desempenho de uma variedade de habilidades motoras, constituindo um componente da estrutura dessas habilidades. São traços ou qualidades inatos, relativamente permanentes, que na pessoa adulta são mais difíceis de alterar.

Ao passar dos anos, todo individuo deixa alguns elementos de funcionamento corporal. No andamento do envelhecimento, percebe-se um decaimento das habilidades físicas, como por exemplo, força, resistência aeróbica, coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade, entre outras (GONCALVES, GURJAO, GOBBI, 2007).

A flexibilidade é a habilidade física responsável pela efetivação voluntária de um movimento de amplidão angular máxima, por uma articulação ou conjugado de articulações, dentro das limitações morfológicas, sem o risco de gerar lesões (SARTORI, SARTORI e BAGNARA, 2012). É uma expressão geral que inclui a intensidade de movimento de uma articulação simples e múltipla e a capacidade para desempenhar tarefas peculiares (ROBERTS, 1999 apud CASTRO e SIMÃO).

Com o envelhecimento a flexibilidade é comprometida (OKUMA, 2002), pois esta é uma das habilidades físicas que depende do estado e nível das estruturas que envolvem as articulações (LIMA, 2012), e:

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