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O Treinamento Funcional para melhorar as valências físicas e motoras nas atividades lúdicas na educação básica

Por:   •  28/2/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.110 Palavras (5 Páginas)  •  1.448 Visualizações

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Tema: Aplicação do Treinamento Funcional para melhorar as valências físicas e motoras nas atividades lúdicas na educação básica.

Problema de pesquisa: Apontar e detectar deficiências físicas e motoras em crianças de 10 a 16 anos.

Objetivo Geral: Avaliar crianças e adolescente de 10 a 16 anos no colégio estadual Juiz Jorge Faria Góes, para detectar as deficiências das valências físicas.

Objetivos Específicos: Aplicar atividades lúdicas dentro das aulas de educação física para estimular o desenvolvimento da consciência sinestésica e controle corporal, melhorar a postura, melhorar o equilíbrio muscular, diminuir a incidência de lesão, estabilidade articular, aumentar a eficiência dos movimentos, melhorar o desenvolvimento estático e dinâmico, aumentar a força e a coordenação motora, melhorar a resistência central e periférica, melhorar a lateralidade corporal, melhorar da flexibilidade e propriocepção.

Justificativa: O projeto se justifica devido a grande diminuição das funcionalidades dos movimentos e da má postura adotada pelas crianças, devido a pouca importância dada à saúde, devido à deficiência nas aulas de educação física, o que gera má coordenação motora.
O Treinamento Funcional, além da possibilidade de trazer ganhos mais específicos, oferece uma variação grande de exercícios, tornando as atividades lúdicas bastante estimulantes. Aliás, esse tipo de treinamento é uma ferramenta bastante universal, pois auxilia tanto crianças descoordenadas motoramente e auxiliando no processo de emagrecimento.

Revisão de literatura: Segundo o dicionário de língua portuguesa Michaelis (2009), treinamento significa ação de treinar. Já, funcional, relativo às funções vitais; em cuja execução se procura atender funções a um determinado propósito. Sendo assim, O treinamento funcional desenvolve o corpo de uma maneira mais eficiente, pois, trabalha e movimenta todas as regiões de forma integrada, ao contrário dos treinos convencionais que trabalham exercícios localizados. Com apenas um exercício é possível trabalhar e treinar várias capacidades físicas. De acordo com alguns autores (Bossi, 2011; Coutinho, 2011), o termo treinamento funcional seguindo a linha histórica, na mitologia grega é observada a importância de uma plena funcionalidade para sucesso de desafios propostos, como Os doze trabalhos de Hércules. Na Grécia Antiga encontramos os Jogos Olímpicos. Para melhoria do desempenho os atletas gregos desenvolveram equipamentos e métodos de treinamento específicos para superação de resultados. Esta prática, também foi aplicada na Roma Antiga, entre os gladiadores.

Na atualidade o treinamento funcional, mantém a sua essência como um método de treinamento físico, com a premissa básica de melhoria da aptidão física relacionada à saúde ou melhoria da aptidão física relacionada a performance e prevenção de lesão músculo-esquelético. Tem como característica realizar a convergência das habilidades biomotoras fundamentais do ser humano, para produção de movimentos mais eficientes. A vantagem deste método de treinamento é a de atender tanto o indivíduo mais condicionado como o menos condicionado, criando um ambiente dinâmico de treino.

Nos anos 90, o público alvo era focado para lutas, onde depois expandiu-se para os demais alunos. Estudos começaram a demonstrar uma grande melhora na agilidade, equilíbrio, força e coordenação por meio de exercícios multiarticulares que exploravam variações de velocidade, semelhantes às atividades cotidianas ou esportivas. O treinamento funcional é um termo relativamente novo que vem invadindo cenário da atividade física e tornando-se uma “febre” entre profissionais e praticantes. (Gianoni, 2011). Podemos concluir que no Brasil temos três linhas metodológicas que são chamadas de treinamento funcional uma mais voltada à especificidade esportiva, outra que é focada no core e por ultimo temos a visão dos exercícios integrados para melhoria das capacidades funcionais.
No Brasil, o treinamento funcional teve sua origem com os profissionais na área de fisioterapia e reabilitação, sendo estes pioneiros na utilização de exercícios que reproduziam o que os pacientes faziam em casa ou no trabalho durante a terapia (Monteiro e Evangelista, 2010). A ideia de utilização desse conceito tinha propósitos de reabilitação de funções motoras. A partir disso, profissionais de Educação Física e Esportes começaram a utilizar o mesmo conceito, no intuito de aprimorar essas tais funções. Thompson (2012) define treinamento funcional como a utilização do treinamento de força para melhora do equilíbrio, coordenação, força, potência e resistência, sendo frequentemente utilizado em programas clínicos que imitam atividades da vida diária.
Em suma, o treinamento funcional está intimamente relacionado ao desenvolvimento da capacidade funcional dos indivíduos. Tal capacidade pode ser compreendida como a aptidão para realização de tarefas diárias como andar, correr, empurrar, levantar algo, agachar sem precisar da ajuda de outras pessoas (Campos e Coraucci Neto, 2004).

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