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EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: COORDENAÇÃO MOTORA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  6/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.615 Palavras (7 Páginas)  •  786 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEDC – CAMPUS XII

COLEGIADO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: COORDENAÇÃO MOTORA NO ENSINO FUNDAMENTAL

GUANAMBI / BA

2016

ALBERTO JOZ DA SILVA PAMPONET

DEISE MAÍRA MOREIRA SILVEIRA

ELIZANDRA ALMEIDA BEZERRA

FELIPE AUGUSTO DOS SANTOS

MILTON ALVES PEREIRA JUNIOR

PATRÍCIA RODRIGUES AZEVEDO

ROMEU LELIS GUEDES

WALTER MACIEL DE SOUZA JUNIOR

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: COORDENAÇÃO MOTORA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Trabalho realizado pelos discentes do 6° bloco de Licenciatura em Educação Física, sob orientação do professor Deyvis Rodrigues, como requisito avaliativo do Componente Curricular Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Treinamento Desportivo.

GUANAMBI / BA

2016

INTRODUÇÃO

A coordenação motora é um aspecto do desenvolvimento do ser humano e uma das valências físicas, sendo valências qualidades físicas motoras passíveis de treinamento como a força, flexibilidade, coordenação, resistência, velocidade, agilidade e equilíbrio. Comumente nascemos aptos a desenvolver estas capacidades, algumas pessoas com limites maiores que outras para desenvolvê-las.

Para cada uma dessas valências físicas existem formas e objetivos que podem ser trabalhados, destacamos neste estudo a coordenação motora com o foco para o âmbito escolar no ensino fundamental, e como pode ser usada no decorrer das aulas de Educação Física a partir de atividades elaboradas pelos professores objetivando o desenvolvimento da mesma.

Partindo do pressuposto que os desafios enfrentados pelos professores no ensino fundamental acerca da coordenação motora são os mais diversos, e que o professor precisa respeitar a individualidade de cada aluno, tal valência física deve ser apropriada como forma de interação entre os alunos e também aos conteúdos da Educação física. Com isso o desenvolvimento motor incide em uma cadeia de transformações que advêm ao decorrer da vida dos alunos e alunas em termos do deslocamento de partes do corpo ou de todo o corpo no espaço.  

Observamos a coordenação motora desde cedo nas crianças, ela responde aos estímulos de diversas maneiras e é preciso que o professor trabalhe a motricidade nessas crianças. O movimento é o principal artifício utilizado no diálogo como também na interação com outros indivíduos e com o meio à nossa volta, é fundamental igualmente na obtenção do conhecimento de si e da natureza.

É necessário que essa motricidade seja desenvolvida a partir da educação infantil, e dando continuidade nas primeiras séries do ensino fundamental, tendo em vista o importante papel do professor nessa fase do desenvolvimento motor. Muitas crianças à medida que vão crescendo, desenvolvem-se novas capacidades, tanto grossas como finas, apesar de que sempre existe uma diferença entre meninos e meninas, quando à realização de determinadas habilidades motoras. Na escola, muitas vezes essas diferenças podem aparecer e até influenciar o rendimento das crianças ou então as deixam retraídas, o que ocasiona a não participação das aulas de educação física ou de atividades recreativas.

O professor/professora, principalmente o de Educação Física são de estrema importância no processo de aquisição da coordenação motora, pois muitas crianças têm determinadas dificuldades para executar alguns movimentos solicitados pelo mesmo. É preciso que o professor entenda e procure soluções para estes casos, principalmente na faixa etária dos oito aos onze anos de idade, uma fase em que a criança tem mais potencial para crescimento. Sendo assim, introduzir atividades esportivas como o tênis e o vôlei, que exigem alguns movimentos que podem ser desenvolvidos por essas crianças e ajuda-las a melhorar sua coordenação motora.

No nível escolar atividades como pula corda são de extrema importância, pois o mesmo trabalha o controle motor dos alunos/alunas como também equilíbrio estatístico e dinâmico e tal atividade lúdica trás aos nossos alunos/alunas benefícios não apenas motores, mas também outras valências.

DESENVOLVIMENTO

A coordenação motora é a capacidade de exercermos alguns movimentos que são coordenados pelo nosso cérebro. Nela ocorre à participação de alguns sistemas do nosso corpo, como o esquelético, muscular e o sensorial, KIPHARD (1976, p. 9) define coordenação motora como "interação harmoniosa e econômica de músculos, nervos e sentidos com o fim de produzir ações cinéticas precisas e equilibradas (motricidade voluntária) e reações rápidas e adaptadas a situações (motricidade reflexa)".

Durante anos, o desenvolvimento motor vem sendo estudado, recentemente alguns desses estudos demonstram que a motricidade e a cognição estão relacionadas, principalmente nos anos de alfabetização. A coordenação motora geral envolve o grupo de músculos maiores que controlam a cabeça, os ombros, braços, costas, o abdômen e os pés. De acordo com OKUDA et al (2011) O desenvolvimento da coordenação motora geral é um equilíbrio delicado entre o cérebro, o sistema nervoso, nos primeiros anos de vida os movimentos são totalmente controlados por reflexos involuntários, a criança desenvolve uma independência irrefreável. Já aos três anos de idade, sendo capaz de correr e pular, jogar e chutar uma bola.

A partir da coordenação motora geral o ser humano passa a desenvolver outras duas, a coordenação motora fina e a coordenação motora grosa onde CAPELLINI (2008) vem dizer que a coordenação motora fina é a função motora necessária para a realização de atividades que demandam destreza e que alunos com déficits motores geralmente têm dificuldade de adquirir habilidades motoras harmônicas com a sua idade. Para GUEDES E GUEDES (2006), a coordenação motora grossa é a capacidade de usar de forma mais eficiente os músculos esqueléticos, resultando em uma ação global mais eficiente, plástica e econômica permitindo ao ser humano dominar o corpo no espaço, controlando os movimentos mais grosseiros.

É importante que o professor conheça os seus alunos para depois das informações obtidas desenvolverem as atividades desejadas. A exemplo de um estudo realizado por Catenassi et al (2007) com o objetivo de analisar a relação entre o índice de massa corporal com o trabalho da coordenação motora grossa,  a partir da constatação de alunos com o IMC alto sendo consideradas obesas ou sobrepeso foi possível concluir que essas crianças não tem dificuldades para realizar atividades motora grossas tendo o mesmo potencial de crianças consideradas normais, o que vem fortalecer a ideia que a excussão satisfatória dos movimentos da coordenação motora grossa não está atribuída a medidas antropométricas ou composição corporal.

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