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Filosofia e Sociologia Aplicada a Saúde

Por:   •  5/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.248 Palavras (5 Páginas)  •  222 Visualizações

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JOSÉ ROCHA NETO (8087450)

Educação Física

Filosofia e Sociologia Aplicada a Saúde. (Portfólio.)

Tutor: Edgar Bruno Franke Serratto / Adriana Duarte de Souza Carvalho da Silva

Claretiano - Centro Universitário

FLORIANÓPOLIS

2019

Objetivo Compreender os conteúdos estudados. Os materiais indicados para leitura tratam sobre o tema do "modelo biomédico", perpassando as críticas a certa concepção e abordagem da doença, as fundamentações teóricas que deram origem à crítica e a emergência de medicinas alternativas ao modelo que fazem parte do cenário contemporâneo mais diversos das práticas e dos saberes médicos. Baseado na leitura dos textos, responda às seguintes questões:

  1. Quais são as limitações do modelo biomédico?

Resposta: O modelo biomédico de medicina ocorre a partir de meados do século XIX, sendo um modelo dominante utilizado por médicos no diagnósticos de doenças. Esse modelo abrange uma forma da medicina que enxerga o paciente como uma máquina, centralizando todos os seus trabalhos na doença. Conforme o modelo biomédico, a saúde constitui a independência da doença, dor ou defeito, o que torna a situação humana normal “saudável”. O centro do modelo nos processos físicos, semelhantes a patologia e bioquímica e a fisiologia de uma doença, não considerando o papel dos fatores sociais ou subjetividade pessoal. O modelo biométrico desconsidera a circunstância de que o diagnóstico feito do tratamento do paciente, corresponde a um resultado de acordo entre médico e paciente, porém é muito restritivo, afinal não havendo em conta a sociedade em geral, a prevenção da doença é postergado. Diversas doenças que se afetam os países do primeiro mundo atualmente, como por exemplo, as doenças cardíacas e diabetes tipo 2 são pertinentes de ações de uma pessoa e crenças.

  1. O que é o fenômeno da medicalização?

Resposta: Entende-se que se trata de um aumento na busca por medicamentos, transformando a medicina em um negócio, particularmente por conta das indústrias farmacêuticas. O modelo biométrico de prestação de cuidados, seja qual for a natureza da organização em que são prestados, não sendo esgotado, está especialmente desamparado as limitações orçamentais, a partir dos anos setenta, resultado da variação dos seus custos serem regularmente superiores as variações do PIB. Sendo uma das razoes para a crise do modelo biomédico. Entretanto o mais correto para explicar as limitações de seu êxito são as alterações que se averiguaram no padrão epidemiológico da doença a datar da segunda metade do século XX. O mundo é visto como uma máquina e a semelhança desta maneira, constituído por um conjunto de peças. Desta forma, para o entender, basta lidar como mesmo método que se emprega para se entender uma máquina, ou seja, divide-se e soltam-se as peças. Este conceito do mundo físico foi difundido aos seres vivos (Mayer,1988). Igualmente como se faz com as maquinas estudam-se os seres vivos separando suas partes em órgãos, e cada parte é estudada separadamente. Cada uma dessas partes desempenha uma estipulada função visível. A soma destas partes ou atributos é o conjunto que representa o organismo.

Desta forma, para assimilar, basta utilizar o mesmo recurso de estudo das maquinas, ou seja, dividem-se em peças. Nesse ponto de vista, Descartes considerou o corpo humano como uma máquina, comparando um homem doente a um relógio danificado e um homem saudável a um relógio com bom funcionamento. A ideia de um mundo configurado a maneira de um modelo mecânico, e o uso da metáfora de relógio para o identificar, estabelecem a meta teoria a partir da qual as Ciências da Natureza se baseiam. A natureza é vista como sendo externo ao homem e como uma existência objetiva e independente dele; composta por peço moas que se movem segundo leis fixas. Ressalta-se que esta visão mecanicista do mundo, havendo acompanhamento pelos médicos e fisiologistas mais importantes só século, fez com que, de fato, o corpo humano fosse contextualizado como um grande engenho do qual as peças se encaixam continuamente e conforme um processo racional. Ou seja, o modelo biométrico é o mais utilizado por médicos para o diagnóstico de doenças. Esse modelo acredita que a saúde estabelece na liberdade de doença ou dor e essa situação que qualificaria uma pessoa “saudável”. Pode-se afirmar que o modelo biométrico é o mais utilizado por médicos para diagnosticar doenças.

Sobre o fenômeno da medicalização conseguimos orientar que o mesmo é a transformação da doença em um comercio, que faz pessoas saudáveis se imaginarem estar doentes e pessoas que que estão um pouco doentes se imaginarem muito doentes. A medicalização é o meio pelo qual a forma de vida dos homens é apropriado pela medicina e que intercede na construção de conceitos, regras de higiene, normas de moral e costumes necessários (alimentares, habitação, comportamento social e sexual). Este processo está profundamente harmonizado a ideia de que não se pode separar o saber, realizado cientificamente em uma estrutura social e suas orientações de interferência na sociedade, de suas proposições politicas implícitas. A medicalização tem como finalidade a interferência política no corpo social. Constantemente é utilizado o termo “medicalização do sócia”, termo que possui um campo significativo amplo, podendo alegar a uma serie diferenciada de fenômenos, o que determina especificarmos alguns pontos que podes ser a ele relacionados. Essa expressão pode ser baseada como a forma pela qual a evolução tecnológica vem transformando a prática da medicina, por meio das novidades dos métodos de diagnóstico e terapêutico, de equipamentos médicos e indústria farmacêutica. Entretanto, pode ser utilizado numa referência as consequências que motiva para o jogo de preferencias envolvidos na produção da conduta medica. Constata-se por medicalização o processo que transforma, sinteticamente, indagações não medicas em dilemas médicos. Problemas de distintos são exibidos como “transtornos”, “distúrbios”, “doenças” que abafam as grandes questões sociais, afetivas, políticas e culturais que devastam a vida das pessoas. Questões coletivas são apanhadas como individual; problemas políticos e sociais são voltados para o biológico. Nesse contexto, que estabelece sofrimento psíquico, o indivíduo e sua família são responsabilizadas pelos problemas, no mesmo tempo em que profissionais, autoridades e governo são dispensados de suas responsabilidades. Ema vez identificadas como “doentes”, o indivíduo se torna “paciente” e dessa forma “consumidoras” de medicamentos, tratamentos e terapias, que modificam o seu próprio corpo no centro dos problemas que na logica medicalizante, deverão ser reparados individualmente. Inúmeras vezes, governantes, formuladores de políticas, autoridades, profissionais e famílias fogem de suas responsabilidades quanto as questões sociais; indivíduos é que tem “problemas”, “não se adaptam”, são “disfuncionais”, e são inclusive judicializadas.

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