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GRUPOS ESPECIAIS E OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA

Por:   •  15/5/2021  •  Artigo  •  3.250 Palavras (13 Páginas)  •  583 Visualizações

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GRUPOS ESPECIAIS E OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA

Acadêmicos: Valdemir Chagas Santos Junior

Tutor Externo: Karine Helena Morais

RESUMO

Tendo por base que a prática de exercícios físicos entre os grupos especiais, sejam estes:  Terceira Idade, Gestantes, Obesos, Cardíacos, Diabéticos, Hipertensos, crianças, adolescentes, mulheres, deficiente, enfim, pessoas que tenham necessidades especiais, acarreta vários benefícios à saúde, atua na prevenção e tratamento de doenças, principalmente às relacionadas ao sedentarismo. Este trabalho traz por tema refletir sobre os benefícios da atividade física para os grupos especiais, objetivando a melhora na qualidade de vida, visto que, a prática de atividades físicas visa, por exemplo, reduzir a pressão alta e a diabetes, diminuir o risco de doenças. Utilizando como metodologia a pesquisa bibliográfica, o uso de artigos e pesquisas realizadas por estudiosos da área, disponíveis em livros, revistas, artigos.

Palavras-chave: Atividade Física; Grupos Especiais; Qualidade de Vida.

1. INTRODUÇÃO

Tomar conhecimento dos movimentos que o corpo executa, faz com que a capacidade de realizá-los de forma mais adequada, sem desperdícios de energia, traga benefícios para todo o corpo. Muitas doenças que surgem do fato de que se utiliza o corpo além do que é capaz de suportar ou realizar, principalmente, de maneira brusca, acaba por ser entendido e, através da realização de atividades físicas adequadas, desenvolver melhoria na qualidade de vida. Dessa forma, os benefícios da consciência corporal são inúmeros.

Este trabalho tem por tema central os benefícios da atividade física para os grupos especiais. Tendo por objetivos conceituar grupos especiais; relacionar os principais benefícios da atividade física; refletir sobre o desenvolvimento das atividades como forma de prevenir doenças causadas pelo sedentarismo. Tendo por base, artigos, pesquisas realizadas por pesquisadores da área e disponível na rede mundial de computadores, pesquisa realizada em sites confiáveis, artigos, livros.

A atividade física é inerente ao comportamento natural do ser humano, desde as mais simples, desenvolvidas mesmo sem a consciência da necessidade de realizá-las como, caminhadas, andar de bicicletas, até as que objetivam a prática de exercícios com a finalidade da necessidade de se combater o sedentarismo e, consequenteente, as doenças que vêm com ele. Atividades como a dança, esportes, a prática de exercícios físicos, que têm como objetivos melhorar a qualidade de vida e o bem-estar, bem como, combater as doenças crônicas e os fatores de riscos da população.

A literatura mostra que houve uma acentuada redução das doenças infecto-parasitárias, predominantemente nas regiões sudeste e sul e de um aumento progressivo na morbi-mortalidade por doenças crônico-degenerativas, representadas essencialmente pelas doenças do aparelho circulatório, doenças do coração e também pelas neoplasias. (ZAMAI, 2009).

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

        Para falar sobre Grupos Especiais, primeiramente, é preciso entender como são classificados e agrupados os indivíduos que fazem parte desses grupos, visto que, é a partir dessa classificação que se pode determinar como será a prescrição para cada caso especificamente, sendo possível, dessa forma, saber como controlar as variáveis do treinamento do início ao fim.

 Para facilitar o entendimento de como esse agrupamento é realizado, pode-se dizer que, de um modo geral, todo indivíduo que apresenta algum problema de saúde ou condição de caráter irreversível ou não, que interfira diretamente na prática esportiva ou que apresente cuidados específicos para participar de um programa de exercício físico, se encaixa em alguma população de grupos especiais.

Quando se analisa os benefícios da atividade física para os grupos especiais, surgem vários pontos a serem considerados. A avaliação, orientação e prescrição de atividades físicas que sejam coerentes com as necessidades, visando a melhoria da expectativa e da qualidade de vida. Assim,         com o resultado dessa avaliação, pode-se agir de forma a ampliar os benefícios cárdio-respiratórios, a melhoria da força, fortalecimento do tônus muscular, flexibilidade, fortalecimento de ossos e articulações e queima de calorias. A atividade física é aceita como agente preventivo e terapêutico de diversas enfermidades.

Estudiosos defendem que a atividade física deve estar presente desde cedo, iniciando na educação infantil, fator essencial para o desenvolvimento motor, habituando a praticar atividade física, evidenciando o quanto é saudável ser ativo fisicamente. Se deixar para realizar a prática de atividades físicas somente quando mais jovens, isso pode trazer rejeição, assim, deve-se iniciar o mas cedo possível e sempre expor os motivos da necessidade em se realizar atividades físicas, como benefício em vários aspectos.

Faz-se fundamental analisar um fato intrigante, encontra-se nos mais diversos segmentos da área das ciências, da saúde e do esporte, o termo “populações especiais” ou “grupos especiais”, sem uma descrição plausível do que seria ou como se descreveria ao certo o que são ou quem pertence a estas populações, considerados grupos especiais.

Uma visão é exposta por Farlex (2011), que explica que fazem parte dessas “populações” pessoas que poderiam ser mais sensíveis ou suscetíveis à exposição a substâncias ou situações perigosas, por causa de fatores como idade, ocupação, sexo ou comportamentos. Assim, tabagistas, crianças, mulheres grávidas e os idosos são, muitas vezes, considerados populações especiais.

Leal (2008, p. 22) consagra um entendimento mais amplo afirmando que “[…] grupos especiais incorporam não somente a dimensão biomédica, psicológica e social, em que a necessidade passa a ser determinada, não só pelas conseqüências das condições de saúde/doença da pessoa, mas também, pelo envolvimento físico e social”.

Analisando estas duas considerações, acima apresentadas, observa-se que as definições sobre quem compõe os grupos especiais, ainda são estão bem claras; enquanto que, na primeira, Farlex (2011), agrega valores relacionados a condições médicas especiais, Leal (2008), incorpora aspectos de vulnerabilidade. Isso pode ser explicado pelo fato de que cada área do conhecimento utiliza a terminologia referente ao contexto ao qual se insere.

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