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IMPACTOS FISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME METABÓLICA

Por:   •  30/9/2018  •  Monografia  •  4.291 Palavras (18 Páginas)  •  362 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

RAFAEL OLIVEIRA DO ROSÁRIO

IMPACTOS FISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME METABÓLICA

SALVADOR

2017

RAFAEL OLIVEIRA DO ROSÁRIO

IMPACTOS FISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME METABÓLICA

Trabalho de conclusão do curso apresentado ao Curso de Licenciatura em Educação Física, da Universidade Federal da Bahia, como requisito para conclusão do curso, orientado pelo(a) professor(a) mestre Walter Moraes Souza.

SALVADOR

2017

RESUMO

        Com o avanço tecnológico, houve um grande avanço na ciência, surgiram novos e mais eficientes instrumentos de pesquisa, positivamente com esse avanço a área de pesquisa cientifica se tornou mais próximo a realidade. Conjuntamente com a modernidade a área de estudo da Educação física e esporte se desenvolveu enormemente, pesquisas e estudos realizados comprovaram o quanto a prática de exercícios físicos traz benefícios a saúde dos praticantes, provocando uma série de respostas e adaptações fisiológicas, que vão influenciar diretamente no funcionamento do organismo do individuo. O exercício físico desenvolve um papel importante no controle e prevenção de doenças cardiovasculares, sendo um importante tratamento não medicamentoso para o controle da síndrome metabólica. Para que o exercício seja um grande aliado na prevenção das morbidade presentes na Síndrome é necessário que seja supervisionado por um profissional de educação física, o efeito mais relevante do exercício físico no controle de doenças metabólicas é o controle do peso, com a sua pratica regular há uma diminuição do percentual de gordura (principalmente abdominal). A obesidade abdominal contribui para elevar os níveis de colesterol (LDL) e de triglicerídeos, aumentar a resistência insulínica e além disso é o principal risco para doenças do coração. Alguns benefícios do exercício são o aumento da disponibilidade de oxigênio, pois há um aumento no número de mitocôndrias e consequentemente uma oxidação maior de gorduras, um aumento da vasodilatação, aumentando assim a luz dos vasos, diminuindo a pressão arterial além de melhorar a sensibilidade a insulina, a contração muscular no exercício é capaz de transportar a glicose sanguínea para o interior das celular sem a necessidade da ação da insulina. Mas somente o exercício físico sem uma dieta protetora não é responsável pela melhora de todos os fatores que estão presentes na síndrome metabólica.

Palavras Chave: Síndrome Metabólica, Obesidade, exercício físico.

1 INTRODUÇÃO

A pouca presença de atividade física tem se relacionado com a presença de múltiplos fatores de risco para o desenvolvimento da Síndrome Metabólica (SM). Dentre as maiores consequências da inatividade física, a obesidade é a mais relevante e está relacionada ao maior risco de doenças crônicas não transmissíveis, que levam ao desenvolvimento da SM. Nas últimas décadas, houve um aumento da obesidade na população mundial (IBGE 2015). Com o avanço tecnológico, tende-se a se movimentar menos e este é um grande fator para a falta de atividade física nos tempos modernos. (PENTEADO E GOMES, 2008)

“A falta regular de atividade física é sem dúvida alguma um dos fatores determinantes da epidemia global de excesso de peso e obesidade em todas as faixas etárias. O envolvimento na atividade física regular desde as fases inicias da vida (na criança), durante a adolescência e a sua continuidade durante a idade adulta jovem, na meia idade e após os 50 anos é essencial para garantir um adequado controle do peso e da gordura corporal. A recomendação geral de atividade física para saúde é a de acumular pelo menos 30 minutos de atividades moderadas no mínimo 5 dias na semana, de preferência todos os dias. Já no caso de objetivo de perda e controle de peso em indivíduos com excesso de peso e obesidade o mínimo por dia passa a ser de 60 minutos, de preferência 90 minutos por dia, pelo menos 5 idas na semana, de forma continua ou acumulada. (Atividade Física no Tratamento da Obesidade; MATSUDO, Victor Keihan Rodrigues; MATSUDO, Sandra Marcela Mahecha.)”

A obesidade tornou-se um problema de saúde pública. Evidências sugerem que grande parte da obesidade é causada pelo baixo gasto calórico do que ao alto consumo de alimentos, contribuindo para a maior incidência da síndrome metabólica. A SM é responsável por um alto índice de morbimortalidade cardiovascular, fato observado não só em países em desenvolvimento, mas também de uma forma preocupante em países subdesenvolvidos. (CIOLAC E GUIMARÃES, 2004)

É considerado obeso o indivíduo que possui o IMC (Índice de Massa Corpórea) acima de 30kg/m² ou circunferência abdominal maior que 94cm para homens e maior que 80cm em mulheres. O IMC é um bom indicador mas não totalmente relacionado a composição e distribuição da gordura corporal, pois não distingue massa gorda de massa magra, podendo ser pouco estimados em indivíduos que tem uma diminuição da massa muscular e superestimados em indivíduos que apresentam um grande volume de massa muscular. Existem outras formas de avaliação física que são mais fidedignas a distribuição da composição corporal, uma forma é a medição da espessura das pregas cutâneas, pois a uma relação entre a gordura depositada debaixo da pele e a gordura interna; outra forma é a bioimpedância que faz a medição da composição corpórea através de uma balança com eletrodos, os quais emitem uma corrente elétrica que passa pelos tecidos corporais e registram os valores de cada um deles: massa óssea, massa muscular, peso liquido e massa gorda, Outro tipo de avaliação é feita relação das medidas entre a circunferência do quadril e da cintura (RCQ) esse valor é a relação de divisão entre a medida em cm da cintura sobre a medida do quadril, os valores de corte são de 0,90 para homens e 0,85 para mulheres. A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera o RCQ um dos principais critérios para caracterizar a síndrome metabólica. (Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2009/2010)

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