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NATAÇÃO ADAPTADA: NATAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS

Por:   •  25/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.374 Palavras (6 Páginas)  •  252 Visualizações

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NATAÇÃO ADAPTADA: NATAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS OU SIMPLESMENTE NATAÇÃO?

Introdução

Ensinar natação a pessoas com necessidades especiais, desafio que não é qualquer um que aceitaria, mas por outro lado, o estudo das etiologias relacionado ás deficiências pode despertar a atenção e a curiosidade dos futuros profissionais de Educação física, mostrando que o programa de natação não se diferencia entre pessoas que possuem ou não deficiência, o importante são os métodos e estratégias de ensino, pois uma natação de qualidade não necessita de complementos e adjetivos.

Primeiro contato: recebendo o aluno com deficiência no programa de natação / No ambiente da piscina

Receber um aluno com deficiência para a prática ou aprendizagem da natação, implica saber que entrar na piscina não será o seu primeiro desafio nessa aventura. Para chegar à aula de natação, essa pessoa provavelmente não teve apenas que vencer barreiras, mas também realizou um movimento interno em direção ao desafio de adquirir novas habilidades, relacionar-se com um grupo e expor suas capacidades e limitações a outras pessoas.

O processo de ensino-aprendizagem da natação, voltado ao aluno com deficiência está diretamente vinculado à relação de confiança com o profissional que o recebe, antes da entrada na água.

Saber qual a causa da deficiência, conversar aberta e respeitosamente com seu aluno sobre sua história de vida e conhecer as expectativas faz parte do estabelecimento dessa relação.

Mas mostrar-se conhecedor da situação de deficiência do seu aluno, e as implicações desta no processo de ensino-aprendizagem da natação, pode suscitar nessa fase um ambiente de segurança e respeito às diferenças individuais, fundamental para o início dessa relação, nas primeiras sessões, é interessante que o aluno disponha de um acompanhante para dar suporte e prestar auxílio, até que este se sinta seguro para agir de forma independente.

O início do processo de adaptação à piscina requer o reconhecimento prévio do local, para a orientação e movimento de alunos com deficiência visual, acompanhado de descrição verbal do espaço físico e das pessoas presentes no ambiente.

No caso da deficiência física, algumas condições de desequilíbrio, dificuldade de orientação espacial ou alterações do tônus muscular decorrentes de acidente vascular encefálico, traumatismo cranioencefálico, paralisia cerebral ou ataxia es- pinocerebelar requerem apenas um contato direto como referência tátil ou pro- prioceptiva para que o aluno utilize as escadas da piscina.

Transferência independente / Transferência dependente

Independente: Basta que o professor e o aluno verifiquem se a cadeira de rodas está travada, posicionar adequadamente e estabilizar a cadeira intermediária, deixando que o aluno encontre sua própria forma de se transferir.

Dependente: Depois de checar se o aluno está pronto para a transferência, o professor e o auxiliar ficam de frente um para o outro, um em cada lateral da cadeira de rodas, oferecendo apoio, durante a remoção da cadeira de rodas para a borda da piscina, outra forma consiste em posicionamento diferenciado dos assistentes e da cadeira de rodas, que deve ficar de lado em relação à borda da piscina.

Os mesmos cuidados tomados nos dois tipos de transferência devem ser considerados, tanto da cadeira para o chão, como da borda para o interior da piscina e vice-versa.

Todo o processo de ensino e aprendizagem da natação voltado a pessoas com deficiência, deve se pautar, da iniciação ao aperfeiçoamento, em parâmetros individuais de execução de tarefas, diferentemente do contexto esportivo de rendimento, propor ao aluno a aproximação à técnica dos estilos de nados, sempre que possível, é uma forma de descobrir esses parâmetros próprios e as diversas possibilidades de adaptações intrínsecas de cada organismo em sua busca particular pela eficiência de uma ação motora.

Para a elaboração de estratégias de ensino, é recomendada a experiência da ação solicitada seja vivenciada também pelo professor com a maior aproximação possível da condição do aluno, sugerindo que o professor experimente nadar com os olhos vendados, com os braços imóveis, ou com pesos fixados às pernas, para perceber em quais fases do nado se localizam as principais dificuldades e as possibilidades de execução.

Ensino da natação

Desde a entrada na água até o aperfeiçoamento dos estilos de nado, o ensino da natação requer atenção às características individuais dos alunos, Embora a individualização interfira na escolha de estratégias para a efetivação de um programa de natação, deve-se seguir um roteiro pedagógico para a aquisição de habilidades na água.

Desse ponto em diante, toda nova tarefa motora proposta ao aluno contribui para a ampliação do seu repertório motor e intimidade com a água, até que sejam sugeridos os movimentos de propulsão dos braços e das pernas nos estilos de nado costas, crawl, peito e borboleta, com suas respectivas saídas e viradas.

O processo de adaptação ao meio líquido refere-se à experimentar do novo ambiente e de habilidades que promovam condições mínimas de movimentação e de segurança na água, experimentar posturas diferentes, variar os tipos de apoio dos pés no chão, como em afastamento anteroposterior dos membros inferiores, flexão dos joelhos em afastamento lateral e auxílio das mãos em movimento (palmateios) para sustentação do corpo, pode auxiliar

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