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O Impacto Do Treinamento Resistido Em Pessoas Com Diabetes

Por:   •  11/9/2023  •  Trabalho acadêmico  •  6.950 Palavras (28 Páginas)  •  63 Visualizações

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IMPACTO DO TREINAMENTO RESISTIDO EM PESSOAS COM DIABETES TIPO II1

Resumo


Gleicielen Soares Cunha

Bacharelanda em Educação Física no Centro Universitário Internacional (Uninter).

 Cynthia Adriane  de Almeida

Professora – tutora

 

Essa pesquisa apresenta os efeitos do treinamento resistido (TR) em pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), sendo uma doença com condições mais prevalecentes de nossa época. Uma das justificativas do aumento do DM2 trata-se da má alimentação e o sedentarismo, sendo assim o TR é importante a indivíduos com DM2 por inúmeros fatores como ganho de força, controle glicêmico e diminuição da hemoglobina glicosilada. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar os impactos do TR e controle glicêmico em pessoas com diabetes tipo 2. Metodologia: Assim, tratando-se de um estudo integrativo, realizado pesquisas através dos bancos de dados Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed, entre os anos de 2017 e 2022, para constatar os objetivos. Resultados: Após esta análise, foi possível identificar que o treinamento resistido ajuda a retardar, controlar o aparecimento de DM2 em indivíduos com risco de diabetes, portanto o TR é considerado um importante complemento no tratamento do DM2. TR é uma intervenção eficaz para o controle glicêmico e saúde cardiometabólica em pacientes com diabetes mellitus 2. Conclusão: O processo de desenvolvimento deste estudo mostrou a importância do treinamento de resistência em indivíduos com DM2 agregando valor e conhecimento aos leitores sobre a compreensão dos benefícios dessa estratégia no retardamento e melhoramento dessa doença, assim minimizando possíveis complicações futuras através do TR.

Palavras-chave: treinamento de força; diabetes; influência; exercício físico.

Abstract

This research presents the effects of resistance training (RT) in people with type 2 Diabetes Mellitus (DM2), which is a disease with the most prevalent conditions of our

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1 Artigo apresentado para o curso de Educação Física.

2 Graduanda em Educação Física.

time. One of the reasons for the increase in DM2 is a poor diet and a sedentary lifestyle, so RT is important for individuals with DM2 due to numerous factors such as strength gain, glycemic control, and a decrease in glycosylated hemoglobin. In this context, the objective of this study was to evaluate the impacts of RT and glycemic control in people with type 2 diabetes. Methodology: Thus, in the case of an integrative study, research was carried out through the databases Scielo, Virtual Health Library (BVS), and PubMed, between 2017 and 2022, to verify the objectives. Results: After this analysis, it was possible to identify that resistance training helps to delay, and control the onset of DM2 in individuals at risk of diabetes, so RT is considered an important complement in the treatment of DM2. TR is an effective intervention for glycemic control and cardiometabolic health in patients with diabetes mellitus 2. Conclusion: The development process of this study showed the importance of resistance training in individuals with DM2, adding value and knowledge to readers about understanding the benefits of this strategy in delaying and improving this disease, thus minimizing possible future complications through RT.

Keywords: strength training; diabetes; influence; physical exercise.

  1. INTRODUÇÃO

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (FID) afirmam que o diabetes é um dos problemas crescentes no século XXI. Estima-se que 537 milhões de pessoas terão diabetes, e esse número deverá chegar a 643 milhões em 2030 e 783 milhões em 2045. Além disso, estima-se que 541 milhões de pessoas terão intolerância à glicose (MAGLIANO et al., 2021).

Então o Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) é um distúrbio nutricional caracterizado pela incapacidade de responder à insulina e está associado a muitos outros problemas, incluindo insuficiência renal, retinopatia, amputação e aumento do risco de doença cardiovascular e acidente vascular cerebral (ARNETH; ARNETH; SHAMS, 2019).

Assim pessoas com DM2 também podem precisar de insulina, especialmente em pacientes com controle inadequado de glicose no sangue em estágios avançados da doença. Em pacientes com obesidade mórbida, a cirurgia bariátrica é um meio possível de normalizar os níveis de açúcar ou glicose no sangue. O aparecimento do DM2 não está relacionado apenas a fatores genéticos, mas também a fatores ambientais, principalmente no estilo de vida, assim tendo uma alimentação saudável, praticando exercícios físicos que são importantes para retardar e prevenir seu aparecimento (SAWADA et al., 2018).

Vem sendo também demonstrado que vários fatores fisiopatológicos associados ao desenvolvimento de DM2, incluindo estresse oxidativo, inflamação vascular e disfunção endotelial, que podem também ter impacto direto no desenvolvimento de Doenças Cárdico Vascular (DCV) (AGUIAR; DUARTE; CARVALHO, 2019).

Sampath Kumar et al. (2019), afirmam que a resistência à insulina é resultante dos altos níveis de glicose e triglicerídeos no sangue, devido ao desequilíbrio na capacidade de absorção e armazenamento dos mesmos, assim apresentando um quadro clínico associado à adiposidade visceral, intolerância à glicose, disfunção do endotélio, dislipidemia, é importante ressaltar que a perda da força e massa do músculo ocorre por danos causados pela hiperglicemia.

Os pacientes com DM2 em sua maioria apresentam dislipidemia, hipertensão e hiperglicemia, portanto a recomendação de exercício tem sido bastante utilizada por diferentes organizações internacionais, segundo estudos realizados (PAN et al., 2018).

Além disso, o treinamento de força e a própria resistência produzem uma série de adaptações morfológicas no tecido muscular esquelético, principalmente alterações na hipertrofia, força, amplitude de fibras, síntese de miofibrilas e aumento da capacidade anaeróbica (LAZÁRO et al., 2019).

Portanto o Treinamento Resistido (TR) é uma intervenção segura e eficaz no tratamento do diabetes, desde que não seja limitada por comorbidades. Dado que o TR reduz a Hemoglobina Glicosilada (HbA1c), Lipoproteína de Baixa Densidade (LBD), triglicerídeos e pressão arterial, aumentando a sensibilidade à insulina e Lipoproteína de Alta Densidade (LAD) em (DM2) (CODELLA et al., 2018).

Por isso, o treinamento com baixa disponibilidade de carboidratos ("low training") melhora a aptidão cardiorrespiratória e a capacidade oxidativa do músculo esquelético em comparação com o treinamento regular em indivíduos saudáveis e não treinados. O exame de vários regimes de treinamento é necessário para avaliar a segurança, eficácia, viabilidade e efeitos benéficos em pessoas com DM2. Assim como os atletas competitivos, os indivíduos com DM2 devem ser incentivados a adotar regimes de treinamento que melhorem a aptidão e o metabolismo (SAVIKJ; ZIERATH, 2020).

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