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PRÁTICA INTERDISCIPLINAR O ESPORTE E A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Por:   •  2/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.084 Palavras (13 Páginas)  •  1.452 Visualizações

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O ESPORTE E A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Ademir Conessa Arroyo ¹

Denilson Rodrigues Felizardo ¹

Luiz Fernando Florêncio da Silva ¹

Yuri Alexandre dos Santos Roas ²

RESUMO

Entendemos que a prática esportiva escolar cresce a cada ano, motivando os alunos à prática da Educação Física Escolar e consequentemente leva-os a participar de um determinado esporte.

Neste estudo apresentaremos o crescimento do desporto escolar com práticas esportivas, seguindo o Plano Curricular Nacional para a Educação Física Escolar. Compreender o processo da evolução da atividade física e dos esportes no Brasil e no Mundo.

A história da introdução do Esporte na Educação Física Escolar e seus benefícios para os alunos e consequentemente o crescimento do esporte em âmbito nacional.

Palavra Chave: Esporte – Educação Física – Esporte Escolar.

1. INTRODUÇÃO

A história da Educação Física está relacionada ao desenvolvimento humano, desde os tempos pré-histórico o homem já atuava para sua sobrevivência, pois dependia do aprimoramento de habilidades motoras relacionadas com as capacidades físicas necessárias para encontrar alimento através da caça, correndo, saltando, arremessando, pulando, e também, para a própria defesa.

Com o passar do tempo, as sociedades mais desenvolvidas vieram a valorizar a vida acadêmica, assim a educação física acabou perdendo seu espaço. Muitas sociedades tiveram de encontrar um equilíbrio entre os interesses físicos e intelectuais.

A história da educação física comumente apresenta um padrão militar, social e influência política, porém, surgiram épocas e povos que  à  utilizavam na busca da perfeição física e

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1 Nome dos acadêmicos

2 Nome do Professor tutor externo

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso Turma LFE0637 – Prática do Módulo III – 11/06/21

intelectual.

O campo da educação física passou por vários ciclos ao longo de sua longa história, do autoritarismo extremo à democracia liberal de hoje. TUBINO – 1993, diz que ”existem duas interpretações distintas quanto à origem do esporte: a primeira vincula o surgimento do esporte a fins educacionais desde os tempos primitivos, e a segunda, entende o esporte como um fenômeno biológico, e não histórico”.

No âmbito escolar a Educação Física é tida como uma disciplina que introduz e integra o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, capacitando-o para usufruir os jogos, os esportes, as danças, as lutas e as ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A expressão Educação Física foi criada aproximadamente no séc. XVIII onde buscava evidenciar sua contribuição na formação, na construção corporal e moral dos indivíduos do período. O Início da Educação Física Escolar no Brasil, a princípio denominada Ginástica, ocorreu oficialmente com a reforma Couto Ferraz, em 1851(Ramos, 1982). No entanto, foi somente em 1882, que Rui Barbosa ao lançar o parecer sobre a “Reforma do Ensino Primário, Secundário e Superior”, denota importância à Ginástica na formação do brasileiro (Ramos, 1982). No entanto, a implementação da Ginástica nas escolas, inicialmente ocorreu apenas em parte do Rio de Janeiro, capital da República, e nas escolas militares (Darido e Rangel, 2005).

A Educação Física no Brasil foi pensada enquanto prática nas escolas com propósitos profiláticos, morais e culturais. Por falta até mesmo de formação adequada muitos professores – chamados no passado de “instrutores” – aplicavam para crianças exercícios praticados nos quartéis. Sempre houve controvérsias quanto ao tipo de atividades físicas que deveriam ser ministradas para escolares. Havia aqueles que defendiam os exercícios ginásticos e, de outro lado, os que destacavam a recreação. Azevedo (1920) apontava para a Educação Física como uma intervenção social, de modo a ensinar hábitos de higiene aos alunos e, ao mesmo tempo, a desenvolver um corpo sadio.

Na primeira fase do Brasil República, a partir de 1920, outros estados da Federação, além do Rio de Janeiro, começaram a realizar suas reformas educacionais e, começaram a incluir a Ginástica na escola (Betti, 1991). Além disso, ocorre a criação de diversas escolas de Educação Física, que tinham como objetivo principal a formação militar (Ramos, 1982). No entanto, é a partir da segunda fase do Brasil República, após a criação do Ministério da Educação e Saúde, que a Educação Física começa a ganhar destaque perante aos objetivos do governo. Nessa época, a Educação Física é inserida na constituição brasileira e surgem leis que a tornam obrigatória no ensino secundário (Ramos, 1982). No Período que compreende o Pós 2ª Guerra Mundial, até meados da década de 1960 (mais precisamente em 1964, início do período da Ditadura brasileira), a Educação Física nas escolas mantinha o caráter gímnico e calistênico do Brasil república (Ramos, 1982).

Naquela época o governo investia muito no esporte, buscando fazer da Educação Física um sustentáculo ideológico, a partir do êxito em competições esportivas de alto nível, eliminando assim críticas internas e deixando transparecer um clima de prosperidade e desenvolvimento (Darido e Rangel, 2005). Fortalece-se então a ideia do esportivísmo, no qual o rendimento, a vitória e a busca pelo mais hábil e forte estavam cada vez mais presentes na Educação Física. O modelo esportivista, também chamado de mecanicista, tradicional e tecnicista, começou a ser criticado, principalmente a partir da década de 1980. Entretanto, essa concepção esportivista ainda está presente na sociedade e na escola atual (Darido e Rangel, 2005).

Os jovens estudantes de nossa época estão agraciados com a disciplina de Educação Física em suas grades curriculares, atualmente, coexistem na Educação física, diversas concepções, modelos, tendências ou abordagens, que tentam romper com o modelo mecanicista, esportivista e tradicional que outrora foi embutido aos esportes. Entre essas diferentes concepções pedagógicas pode-se citar: a psicomotricidade; desenvolvimentista; saúde renovada; críticas; e mais recentemente os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) (Brasil., 1997). Em 1996, com a reformulação dos PCNs, é ressaltada a importância da articulação da Educação Física entre o aprender a fazer, o saber por que se está fazendo e como relacionar-se nesse saber (Brasil., 1997). De forma geral, os PCNs trazem as diferentes dimensões dos conteúdos e propõe um relacionamento com grandes problemas da sociedade brasileira, sem no entanto, perder de vista o seu papel de integrar o cidadão na esfera da cultura corporal. Os PCNs buscam a contextualização dos conteúdos da Educação Física com a sociedade que estamos inseridos, devendo a Educação Física ser trabalhada de forma interdisciplinar, transdisciplinar e através de temas transversais, favorecendo o desenvolvimento da ética, cidadania e autonomia.

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