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Pesquisa em academia de ginástica de Juiz de Fora - MG

Por:   •  20/8/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  600 Palavras (3 Páginas)  •  219 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS

JAMIR DE SOUZA JÚNIOR

PESQUISA QUALITATIVA EM ACADEMIA DE GINÁSTICA

JUIZ DE FORA

2019

INTRODUÇÃO

Com a necessidade de desenvolver as competências dos futuros profissionais de educação física, que têm a intenção de trabalhar em academias de ginástica, foi proposta a compreensão de teorias de interação face a face, mais especificamente a teoria da polidez, proposta por Brow & Levinson (1987 apud COELHO FILHO, 2007, p. 91).

BASE TEÓRICA

        No estudo da polidez apresentado por Brown e Levinson (1987, apud COELHO FILHO, 2007, p. 92) entender “face” é uma qualidade essencial, onde diz respeito à necessidade social de um comportamento embasado na preocupação com as relações humanas. Portanto a noção de face é fundamental na teoria da polidez.

        Para Brown e Levinson Levinson (1987, apud COELHO FILHO, 2007, p. 94), “a face é constituída de dois aspectos relacionados: a face positiva e a face negativa. A positiva diz respeito ao desejo do ser humano de ser apreciado e aprovado pelos membros de um determinado grupo de pessoas; a negativa, ao desejo do ser humano de ter sua individualidade respeitada, não sofrendo imposição.”

ANÁLISE DOS DADOS

        Caracterizando este estudo como descritivo e exploratório, foi realizada a observação de uma sessão de ciclismo indoor para esclarecimento e revelação de diversos aspectos da elaboração de face.

        A elaboração de face e estratégias de polidez foram analisadas no decorrer da sessão de ciclismo indoor, que ocorreu no horário de 19:10 às 20:00, em uma academia de pequeno porte localizada em Juiz de Fora - MG. O profissional que ministrava a sessão não estava ciente de que estava sendo observado/pesquisado, o que possivelmente não influenciou em sua conduta.

        Os clientes eram em sua maioria do sexo feminino, sendo a turma constituída de um total de quatro mulheres e dois homens, totalizando seis participantes. Apresentando uma faixa etária, aparente, de 30 – 40 anos. Todos chegaram antecipadamente ao horário da aula, ninguém se atrasou e entrou na sala após o profissional ter iniciado a sessão.

        O profissional utilizava-se de forma verbal para correção de movimentos, onde utilizava da fala, “não deixa o braço todo esticado”, “estende mais a perna”, “deita mais”. Ao utilizar da estratégia verbal, observa-se que o profissional não dirige especificamente a apenas um cliente, atenuando o ato.

        Essa estratégia verbal corresponde ao ato de ameaça à face positiva (COELHO FILHO, 2007), uma vez que faz a crítica à maneira como os movimentos estavam sendo executados negando um padrão que acreditavam estar corretos.

        Os homens presentes na sessão ficaram mais ao fundo da sala e as mulheres à frente, relacionando a estrutura de poder, onde algumas vezes durante a sessão o profissional direcionava a atenção da turma para uma das participantes, para que visualizassem como deveria ser feito o movimento da forma correta, utilizando a forma verbal: “prestem atenção como ela segura o guidão”.

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