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RESENHA DO TEXTO: OS FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DOCENTE: ELEMENTOS QUASE INVISÍVEIS

Por:   •  17/4/2022  •  Resenha  •  1.273 Palavras (6 Páginas)  •  275 Visualizações

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RESENHA DO TEXTO:

OS FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DOCENTE: ELEMENTOS QUASE INVISÍVEIS (pag. 29 - 51)

Resenha: Fundamentos da prática docente: Elementos quase invisíveis de autoria de Isabel Maria Sabino de Farias, Josete de Oliveira C. B Sales, Maria Margarete Sampaio de Carvalho Braga e Maria do Socorro Lima Marques França (p. 29-51).

Essa resenha se trata de um capítulo que contêm elementos que nos possibilitam compreender a história do fazer docente. Para a compreensão da prática docente é importante que apreendamos que no decorrer do tempo há diversas mudanças no funcionamento e organização das escolas, assim como na didática dos professores. Isso ocorre pelo fato de serem alunos de novas gerações, com novos costumes e cultura, e com grande inserção de tecnologia, o que modifica bastante as diretrizes comportamentais do aluno. De fato, em cada geração os alunos estarão com o comportamento modificado, o autor chama isso de “aporte teórico hegemônico” (p. 31).

O aporte teórico, segundo o autor é: “um conjunto de ideias, valores, conceitos de homem e de sociedade que ancoram formas de interpretação e de definição de rumos para o processo educativo” (p. 31). E cabe aos educadores notarem essa tendência pedagógica, para a melhor aplicação da prática docente, visto que essa tendência não se caracteriza como uma cronologia linear.

O autor cita reconhecidos educadores com destaque no campo didático, como o polonês Bodgan Suchodolski (1992), que ficou famoso pela pedagogia baseada na essência do homem e na sua existência, tendo como esperança uma perspectiva socialista da educação. A visão de Suchodolski B. não é única, encontramos diversas propostas pedagógicas, tanto que José Carlos Libâneo classificou essas tendências educacionais em liberais e progressistas. Porém é notável semelhança entre todas as tendências, suas aplicações levam em consideração “a concepção de homem, de sociedade e de escola que sustentam e dirigem o fazer docente” (p. 33). Podemos verificar fortemente estas características na categoria “marginalidade” de Dermeval Saviani, que leva em consideração a equalização social e a discriminação social na prática docente.

Este capítulo apresenta diversas teorias que dão sustentação às práticas educativas, sendo elas: teoria positivista, crítico reprodutivista e a histórico-crítica ou também chamado de dialética. Sendo estas teorias a principal chave para a compreensão da classificação de tendências pedagógicas (reformistas e transformadoras).

Teoria Positivista: Não aceita mudanças, pois, acreditam que a sociedade é como "uma grande máquina, um corpo vivo, em que cada uma das suas peças ou órgãos, - os indivíduos - tem um lugar e uma função que lhe é própria." (p. 34) e ainda acreditam que esse corpo funciona perfeitamente, não devendo haver alterações, e pode ser compreendido nesse trecho: "falar em mudança significa, pois, falar de risco, de morte, de comprometimento do que está posto" (p. 34). E para as notáveis imperfeições, como por exemplo, os indivíduos a margem, a teoria afirma que é um "fenômeno ocasional, acidental e individual" (p. 34). A proposta para auxiliar os indivíduos as margens é através educação, pois somente a escola poderia readmiti-los no sistema social.

A teoria explica o porque os indivíduos se encontram à margem, através das tendências pedagógicas, que estarão identificadas abaixo, seguida de suas principais ideias:

• Tradicional (herança jesuítica): "indivíduos estão na condição de excluídos é porque lhes faltam conhecimento" (p. 35); renovada progressivista (herança do pragmatismo de Dewey): "marginalidade ocorre pelo fato de os indivíduos não terem desenvolvido, até então, as estruturas cognitivas necessárias a construção do saber" (p. 35); renovada não-diretiva (legado da psicologização do ensino): "Saudáveis relações interpessoais são percebidas como a estratégia de superação do fosso existente entre aqueles que se encontram a margem e os que se encontram no centro do sistema; tecnicista (transposições dos princípios fabris para o chão da escola): "a superação dos processos de exclusão passa pelo caminho da formação para o mercado de trabalho, treinando mão de obra acrítica sob a lógica da produção em massa e padronizada" (p. 36).

• Teoria Critico-Reprodutiva: Contrapõe a teoria positivista, visto que a sociedade capitalista é considerado conflituosa e classista pelo fato de haver desigualdade e exclusão dos indivíduos à margem. O ponto de vista dessa teoria defende a mudança social, porém não acredita que seja realizável nos Aparelhos Ideológicos de Estado.

Dentre as principais teorias características dos Crítico reprodutivas são: Teoria da Violência Simbólica, Teoria da Escola e a Teoria da Escola Dualista. Teoria Histórica-Crítica ou Dialética: "Compartilha da teoria crítica da sociedade e da concepção dialética da educação" (p. 39). Esta teoria traz a diferença entre as tendências pedagógicas progressistas e progressivista. Onde a primeira defende as mudanças sociais profundas e a segunda tenta reformar o modelo social atual, sem mudanças tao drásticas. As tendências pedagógicas transformistas com bases nessa teoria são: Tendência Pedagógica

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