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Resenha do Livro Ludicidade

Por:   •  23/3/2016  •  Resenha  •  959 Palavras (4 Páginas)  •  758 Visualizações

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O professor Andries dispensa comentários, seu histórico bibliográfico são fonte de conhecimentos e seu currículo lattes, disponível em http://lattes.cnpq.br/7160987663685143 traduz bem o que quero dizer - acessado em 27 de outubro de 2014.  Segundo KISHIMOTO (1993, p. 106), Platão (427-348 a.C.) já comentava a importância de “aprender brincando” em oposição à utilização da violência e da opressão. Este livro nos proporciona e nos direciona para uma metodologia de ensino baseada no lúdico-educativo, uma prática alegre e prazerosa esquecida nas gavetas do nosso interior adulto. Rubem Alves (1987, p.3), cita que “ensinar é um exercício de imortalidade”, em seu livro A Alegria de Ensinar. Precisamos deixar o cômodo e o tradicional e enveredar por caminhos naturais, pois o brincar é natural em toda a criança, devemos transformar a atividade física em uma grande brincadeira, indo de encontro às necessidades dos alunos.

Na grande brincadeira que é o livro, conhecemos Ludicidade e seu mundo de alegria e prazer, onde as brincadeiras eram ensinadas de geração em geração de forma prazerosa, havia a comunhão na confecção dos brinquedos, brincar e se divertir fazia parte da cultura local. Conhecemos o Calvin e seu amigo tigre, Haroldo, que trazia para sua realidade, elementos que fazem parte da sua vida pessoal; ele fugia da realidade entediante das aulas através de suas idéias fantasiosas, lúdicas e prazerosas, estudava em Scholesporte, única instituição pré-escolar em Ludicidade. Em Rigorocidade, concluiriam o ensino fundamental e médio, e cursariam a faculdade, onde o rigor e a seriedade eram características principais, era preciso estudar muito para passar de ano e para obterem o status de campeões, com isso deixavam de lado o prazer e a alegria, e ganhavam cada vez mais alunos desistentes e desanimados, era um caminho exaustivo, cansativo, mas os pais elogiavam bastante esse rigor, pois achavam que os filhos estavam sendo bem preparados para o futuro. Alguns nem iam em casa, pois em Rigorocidade haviam pensões.

Aí aparece Merlyn, recém formado na universidade de Blinkenplay, e mesmo tendo contato com esse rigor pedagógico, sua alegria, ludicidade e imaginação, sempre o acompanharam. Ele aprendeu que para por o aluno dentro de um contexto lúdico-educativo, precisava ensinar e transmitir conhecimento lecionando sem robotizar. Voltou a Ludicidade e encontrou uma cidade apática, as crianças estavam saindo cada vez mais cedo para se preparar para o futuro e voltando sérias. Como Merlyn, precisamos mudar a essa realidade. Ele conseguiu uma vaga de professor de natação em Scholesporte, onde lecionaria nas férias escolares e tratou logo de adquirir conhecimentos sobre o tema. Passava pela sua cabeça algumas perguntas, sem respostas. Porque em Ludicidade só havia uma escola? Porque não poderia ser maior? Com farto material foi da ascensão à decadência da natação e seu renascimento no século XXI. Foi do caráter militarista até a formação de um novo homem, passando pelo caráter higienista no século XX. Através das pesquisas, foi eliminando o que não queria em suas aulas: silêncio e imobilidade, exclusão e, competição. Ao focar seu olhar sobre o Calvin e seu amigo Haroldo, percebeu que a coragem e determinação deles os auxiliavam a enfrentar as dificuldades e os perigos imaginários da escola, que conseguiam vencer através do faz-de-conta, da fantasia. Era a sua forma de dizer ao professor que a aula estava chata e monótona, ele não tinha liberdade para criar, inventar, brincar.

Em contato com outros professores, percebeu que estava no caminho do aprender brincando, caminho do lúdico-educativo e com isso sua ansiedade aumentava, queria pôr em prática as suas ideias. Enfim, chegou a primeira turma e ele os recebeu “Era uma vez...” ou Vamos fazer de conta...”, indicativo que iriam percorrer o caminho da imaginação, da fantasia, ele sabia que iria abusar do lúdico através das histórias infantis devidamente adaptadas, entre elas, foram contadas e adaptadas, Peter Pan, Viagem pelos sete mares e Viagem espacial e com a ajudas dos alunos conseguiu que a alegria voltasse a Ludicidade, mas a diretora repassou uma triste notícia, o prefeito iria construir uma fábrica naquele terreno, pensou e lembrou de uma crítica feita por um antigo morador e instantaneamente visualizou a solução: uma Fábrica de Alegrias. Um lugar em que se valorizassem a alegria e a criação, a criatividade e a liberdade. Com um abaixo assinado feito pelos moradores, levou sua proposta ao prefeito e para a felicidade de todos o prefeito aceitou e apoiou a ideias. Com a construção, o Parque da Alegria reviveu, a fábrica tornou-se referência para vários educadores em Rigorocidade, que através desse exemplo trataram de modificar suas aulas procurando novas metodologias e estratégias de ensino, acabando com a fase robotizada em que viviam.

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