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A ANÁLISE CRÍTICA DO FILME: “ANTES DE PARTIR”

Por:   •  12/2/2022  •  Resenha  •  430 Palavras (2 Páginas)  •  451 Visualizações

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        Um diagnóstico de câncer é algo muito assustador, e nos dá o sentimento de impotência, e temente à morte. Foi isso o que aconteceu com Carter no filme “Antes de partir”, um mecânico de muita experiencia e que é levado ao hospital após passar mal durante um tratamento experimental para combater o câncer e fica internado. Nessa mesma perspectiva, Edward Cole, o dono do hospital, também passa mal e se interna por causa da doença. Ambos dividem o mesmo quarto de hospital.

        O vínculo dos dois começa a partir da internação, em dono do hospital gostaria de ter um quarto só para ele, e que vai contra a política interna que o mesmo implementou (dois leitos por quarto, para economizar dinheiro). O estranho que ali estava logo se transforma em companheiro e dividem uma forte cumplicidade, os dois tem diagnóstico de câncer e sem muito tempo de vida (cerca de 1 ano ambos). Eles deixam o medo da morte de lado, mesmo com as limitações da idade impostas pela doença e, assim, decidem então fugir para realizarem os últimos desejos, registrados em uma lista.

        O filme, de forma encantadora e envolvente, mostra que sempre é tempo para ser feliz enquanto se está vivo, e o quão é importante o redescobrimento e autoconhecimento de si mesmo. A morte é inerente e irreversível, e que um dia todos irão descobrir como ocorre esse processo.

        Assistir o filme nos faz se perguntar: “o que eu quero da minha vida daqui pra frente?”; “eu estou feliz hoje?”; “quando realizarei os desejos que eu sempre tive?”; “quais minhas principais vontades e o que posso fazer para atendê-las agora?”; “o que eu quero mudar na minha vida hoje?”; “minhas prioridades atuais são realmente as coisas mais importantes?”.

        É importante redescobrir outras formas de lidar com o luto, e isso é visto no filme. Quando testemunhamos os demais aspectos que envolvem a perda de alguém, somos tocados por outros sentimentos que não a dor, a saudade e a tristeza profunda. Recebemos novas inspirações que ajudam a aceitar a morte com mais tranquilidade.

        Hoje em dia, com o avanço tecnológico, terapêutico, e de diagnóstico para o câncer não é mais sinônimo de morte. Independentemente dessa patologia. Ame. Sorria. Viva, pois a vida é como um sopro, em um momento vemos o mundo pela primeira vez e no outro fechamos os olhos eternamente.

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