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A Administração e Liderança em Enfermagem

Por:   •  16/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.395 Palavras (6 Páginas)  •  694 Visualizações

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FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

GRADUAÇÃO DE ENFERMAGE

BASES E INSTRUMENTOS DE GERENCIAMENTO

 

Docente: Profª Drª Marli de Carvalho Jericó

Discente: Jéssica Rezende da Silva nº 22

São José do Rio Preto

2018

Questões do livro: Administração e Liderança em Enfermagem (Capitulo 2: Visões clássicas de liderança e tomada de decisão)

2.1- Acredito que sejam diferentes, pois, não é necessário ser um administrador para ser um líder e vice versa, ser um líder é essencial para um administrador mas não é imprescindível, mesmo que a qualidade de administração fique inevitavelmente prejudicada pela ausência de liderança no administrador. A importância de ambos é enorme para o futuro da enfermagem, principalmente quando se pode ter ambos juntos, um modelo de administração baseada em liderança é fundamental para que haja otimização não só na administração exercida mas também na qualidade e produtividade do serviço prestado seja ele qual for, a visão de líder de um administrador tem um alcance amplo e a capacidade de atingir, motivar e conduzir uma equipe de trabalho de forma mais assertiva, eficiente e visando o melhor desempenho de cada uma de suas funções, buscando lacunas e  as corrigindo, criando novas estratégias e fortalecendo aquelas que já funcionam bem. Creio que a questão nunca é sobre qual é mais importante e sim qual a forma de juntas serem ainda melhores, sim, um novato sempre pode aprender funções administrativas e exercer funções de liderança, afinal de contas o espirito de líder não está ligado a tempo de serviço e experiência e sim ao estilo próprio, personalidade do indivíduo, aprendizados prévios, e isso somado a experiência daqueles que o receberão pode resultar em uma excelente troca com ganho mutuo.

2.2- Em estágio no sexto andar do hospital de Base pude perceber a forma individual como cada profissional encara sua rotina diária, o serviço foi todo compartimentado, desta forma a equipe como um todo não tem conhecimento do andar, seus pacientes, e demais funcionários, cada técnico por exemplo tem seu carrinho de materiais, dessa forma o posto de enfermagem fica praticamente vazio e qualquer outro profissional que necessite de materiais básicos como luvas, esparadrapos ou micropore precisa ir atrás e pedir licença ao profissional para retirar algo do carrinho, isso gera atraso geral no andamento do serviço, individualismo da equipe, falsa sensação de posse de materiais que são na verdade de uso coletivo e motivos para brigas e desentendimentos desnecessários. Nos dias em que estagiei no andar foi um dos pontos que mais me chamou atenção, porque além da divisão de materiais há a divisão de leitos e paciente e o rodizio desses profissionais, dessa forma a cada novo dia o paciente recebe um novo profissional que não o conhece e precisa aprender todos os seus costumes, necessidades e particularidades clinicas, isso gera desconforto e irritabilidade no paciente, aumenta a chance de riscos de eventos adversos por exemplo em caso de alergia. Acredito que se houvesse uma outra postura da enfermeira responsável que procurasse unir essa equipe e dividir a responsabilidade pelo andar e todos os seus pacientes de forma comum ao grupo poderia se otimizar a prestação de cuidados, tempo, relacionamento entre a equipe e outros profissionais do setor, poderiam por exemplo realizar a passagem de plantão de forma coletiva como fazem no oitavo andar para que todos conheçam tudo e todos, e juntos discutir ideias e soluções para os problemas enfrentados, dessa forma creio que haveria melhor interação entre os profissionais. Ao mesmo tempo poderia facilitar o trabalho de profissionais que chegam ao setor e precisam ficar “descobrindo” quem é o funcionário da vez de determinado paciente para que se posso obter informações sobre o mesmo.

2.3- Determinação, empatia, humildade, coragem, curiosidade. Possuo todas as cinco. Creio que nasci com algumas dessas características que foram desenvolvidas através das situações que passei na vida, mas creio que foi de forma inconsciente, não me lembro de perceber estar aprendendo algo e sim de me tornar ao longo do tempo e das vivencias, nas dificuldades, obstáculos e superações.

2.4- eu me vejo como líder situacional, geralmente predominando o estilo democrático. Segundo a opinião de quem está ao meu redor eu fico entre o situacional e o liberal, e concordo com essa colocação. Trabalho melhor no estilo democrático, tenho dificuldades com imposições inflexíveis mas ao mesmo tempo valorizo o direcionamento dos projetos a serem executados. Atual eu descreveria com democrático/motivador.

2.5- Meus três primeiros objetivos seriam: 1 fazer com que os profissionais envolvidos consigam entender as diferenças culturais especificas desse caso e despertar empatia pelos familiares do paciente sem desvalorizar suas preocupações e dificuldades encontradas na rotina do serviço, 2 fazer os familiares compreenderem os motivos envolvidos nas regras do hospital, como por exemplo o risco de infecção e transmissão cruzada, o incomodo trazido aos demais pacientes pelo excesso de acompanhantes, a instabilidade que isso pode gerar já que permitir para um paciente seria permitir para todos, faze-los compreender melhor os mecanismos da diabetes e exemplificar sobre os alimentos permitidos no momento e o porquê de outros serem proibidos, 3 ouvir qual a situação emocional do paciente com todo esse desgaste e buscar formas de fazê-lo compreender também as regras alimentares e de visitas para que o mesmo possa ser um agente apaziguador. Para alcançar esses objetivos seriam necessárias conversas individuais e posteriormente em grupos para que haja empatia mutua e cooperação com um objetivo maior que é a saúde do paciente. Espero que todos estejam empenhados na resolução do empasse e não em estarem com a razão e prevalecerem suas vontades, que haja cooperação e resolução do atrito.

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