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A SAUDE MENTAL

Por:   •  20/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  951 Palavras (4 Páginas)  •  169 Visualizações

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                                    CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO

GRADUAÇÃO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

 ANA CAROLINE CORREIA DE OLIVEIRA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA E SAÚDE MENTAL: PERCEPÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA LOUCURA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 CRUZEIRO DO SUL

2021

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ANA CAROLINE CORREIA DE OLIVEIRA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA E SAÚDE MENTAL:

PERCEPÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA LOUCURA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Trabalho descritivo apresentado ao Curso de Graduação Bacharelado de Enfermagem do Centro Universitário Claretiano, a ser utilizado como diretrizes para obtenção de aprovação no trabalho de conclusão do 6° semestre da disciplina de Enfermagem Psiquiátrica e

Saúde Mental

 

 

Orientador(a): Tamires Nascimento da Costa

 

 

 

 

 

 

 CRUZEIRO DO SUL

2021

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................

04

2. PERCEPÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA LOUCURA...................................................

05

3. CONCLUSÃO....................................................................................................................

06

4. REFERÊNCIAS.................................................................................................................

07

 

 

 

 

1. INTRODUÇÃO

 

A sociedade ocidental contemporânea produz e naturaliza uma visão dos distúrbios psíquicos como objeto de intervenção da ciência, seja ela médica ou de outras práticas. Nesse paradigma, o sofrimento psíquico recebe o rótulo de “doença mental”, com quadros nosológicos claramente delimitados. O objetivo final, ou seja, a cura, pode até ser conceituado de maneiras diferentes, mas, raramente, escapa à noção de adaptação a um mundo do qual ele não faz parte ou ao qual se mostra estranho.

Assim, a matéria de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental adentra na grade curricular como um objeto de conhecimento e conscientização das situações recorrentes a percepção e conceituação da loucura na sociedade atual, e do papel do enfermeiro no cuidar e vivenciar das práticas, formando assim, profissionais aptos a lidarem com as diversas situações cotidianas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. PERCEPÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA LOUCURA

 

A loucura pode ser considerada uma experiência social, já que é encarada de diferentes formas, tanto por grupos sociais como foi no decorrer da história. Na Grécia Antiga, a loucura era considerada uma manifestação divina. Os loucos eram vistos como profetas, porque falavam coisas que o homem comum não entendia. Outros achavam que eles tinham excesso de paixão, sentimento. Já na Era Medieval, a Igreja tinha o saber e o poder, uma vez que era a intermediária entre Deus e o homem.

Nos mosteiros era armazenado tudo o que se produzia de conhecimento. O louco era visto como uma associação demoníaca, um ser maligno. Se este fizesse a confissão de que era bruxo, poderia ser exorcizado ou punido. No Renascimento, o homem é o centro de tudo, tendo como grande característica a arte, retratando a anatomia humana, as grandes navegações e, com o surgimento de sistemas de trocas, comércio, dinheiro e burgos, sendo assim, todos aqueles que não se encaixavam no modelo padrão, eram excluídos.

Com o início da sociedade industrial, as cidades, cada vez maiores, encheram-se de pessoas que não encontravam lugar nesta nova ordem social. Multiplicam-se nas ruas os desocupados, os mendigos e os vagabundos, os loucos, dentre eles. Foram tomadas medidas repressivas para resolver esse problema, estas pessoas eram sumariamente internadas nas casas de correção e de trabalho e nos hospitais gerais.  

Descartes, Foucault e outros encontraram, já na modernidade, o primeiro corte radical entre a loucura e a razão, começou então, a despontar na sociedade burguesa o privilégio pela razão, surgindo uma nova reestruturação do espaço social. Formalmente, não era mais permitido o encarceramento arbitrário de nenhum cidadão com a exceção dos loucos. Entendia-se que os loucos não podiam circular no espaço social como os outros cidadãos devido a sua alta periculosidade. Agora eram vistos como doentes, que necessitavam de tratamento, e com o objetivo de curá-los, passaram a ser internados em instituições destinadas especificamente a eles.

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