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AS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS

Por:   •  27/9/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.485 Palavras (14 Páginas)  •  188 Visualizações

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FACULDADE DE TALENTOS HUMANOS

VALDEILSA NASCIMENTO DE ALENCAR

FISIOLOGIA ENDÓCRINA

UBERABA

2018


1 INTRODUÇÃO

Hormônios são substâncias produzidas por glândulas endócrinas Os hormônios são lançados na corrente sanguínea e atuam como sinalizadores químicos sobre os tecidos-alvo, ligando-se a receptores específicos. Eles são responsáveis pelas mais variadas funções, atuando desde o crescimento de uma pessoa até a regulação da sua capacidade reprodutiva, seu comportamento e seu metabolismo. Os hormônios estão ligados a respostas fisiológicas, morfológicas e bioquímicas.

Glândulas endócrinas são a maior parte das glândulas existentes no corpo. Consistem em órgãos constituídos por tecidos especializados – semelhantes a pequenas fábricas de substâncias químicas. Libertam hormonas (mensageiros químicos libertados na corrente sanguínea pelas glândulas endócrinas) que são transportadas pela corrente sanguínea através de todo o corpo, por forma a permitir trocas em vários órgãos. As glândulas endócrinas, ou glândulas que incluem funções endócrinas, são a pituitária, a tiróide e a paratiróide. o timo, o pâncreas, as glândulas supra-renais, os ovários e os testículos.

2 GLÂNDULAS ENDÓCRINAS

2.1 Hipófise

Localizada na parte inferior do cérebro (encéfalo) a Hipófise é uma pequena glândula endócrina de funções múltiplas, responsável por regular a atividade de outras glândulas, como a tireóide e a supra-renal, tem aproximadamente 1 cm de diâmetro, o tamanho de uma ervilha e pesa entre 0,5 a 1,0 g.

A hipófise é dividida em duas partes: a anterior ou adeno-hipófise e a posterior ou neuro-hipófise. A adeno-hipófise se origina de tecido epitelial e a neuro-hipófise tem origem de um prolongamento do hipotálamo, sendo constituída por tecido nervoso.

A hipófise e o hipotálamo são relacionados e representam locais de interação entre o Sistema Endócrino e o Sistema Nervoso.

O hipotálamo regula a atividade secretora da hipófise. Um exemplo é que alguns hormônios do hipotálamo são encaminhados à adeno-hipófise, via um sistema circulatório chamado de sistema porta, que se estende da base do hipotálamo até a adeno-hipófise.

Os hormônios produzidos pelas glandulas Hipofise são: ACTH, TSH, STH, FSH, LH, Prolactina, ADH, Ocitocina e MSH.

2.1.1 Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH)

O ATCH é responsável por estimular a produção de cortisol. A produção desse hormônio aumenta principalmente em situações de estresse, o que estimula a produção de liberação de cortisol, que é responsável por controlar o estresse, ansiedade e inflamações.

Hiperfunção: Síndrome de Cushing, que pode levar ao aumento da produção de ACTH pela hipófise; Insuficiência adrenal primária; Síndrome adrenogenital com produção diminuída de cortisol.

Sinais que podem indicar cortisol alto são excesso de peso, pele fina e fragilizada, estrias avermelhadas na barriga, acne, aumento de pelos no corpo.

Hipofunção: Hipopituitarismo; Insuficiência pituitária de ACTH - adrenal secundária.

O cortisol baixo pode originar sintomas de depressão, cansaço ou fraqueza ou ser indicativo de problemas, como a Doença de Addison, por exemplo.

2.1.2 Hormônio Tireotrófico (TSH)

Hormônio estimulante da tireóide, é produzido pela hipófise e é responsável por enviar estímulos para a tireóide, para que ela produza tri-idotironina (T3) e tiroxina (T4) na medida adequada para regular o metabolismo do corpo.

A proporção adequada de T3 e T4 é primordial para que o metabolismo do corpo se mantenha em equilíbrio. Em pessoas com a tireóide regulada, quando esses hormônios apresentam excessos ou insuficiências, o TSH estimula a tireoide para que ela aumente ou diminua sua produção, a fim de que os níveis de hormônios permaneçam adequados.

Quando esses hormônios estão escassos no organismo, a hipófise aumenta a secreção de TSH para, consequentemente, aumentar a produção de hormônios pela tireoide. Quando os níveis voltam a ser adequados, o TSH diminui para reduzir o T3 e T4.

Hiperfunção: hipertireoidismo.

Hipofunção: hipotireoidismo.

2.1.3 Hormônio Somatotrófico(STH)

A somatotrofina, também chamada de hormônio do crescimento, tem sua síntese produzida pela glândula adenoipófise, determinando o crescimento corporal a partir do desenvolvimento ósseo, cartilaginoso e muscular.

Atua principalmente sobre as epífises, regiões cartilaginosas da estrutura óssea com potencial de distensão, estimulando a multiplicação das células por divisão mitótica.

Essa substância produzida pelo organismo perdura até a puberdade, normalmente o período limite de crescimento.

Hipofunção: Nanismo em crianças, em adultos alterações no controle da glicemia e descalcificação óssea.

Hiperfunção: Gigantismo (hiperfunção em idade de crescimento); acromegalia (espessamento ósseo anormal nos dedos, queixo, nariz, mandíbula, arcada superciliar).

2.1.4 Hormônio Folículo-estimulante (FSH)

As células granulosas dos ovários e as células de Sertolli nos testículos possuem receptores específicos para o FSH, que circula na corrente sanguínea independente de proteínas. Na primeira fase do ciclo menstrual, o FSH e o LH se encontram em maior quantidade na corrente sanguínea, além de apresentar picos altos do dia da ovulação e dias próximos a ela. Isso pode auxiliar mulheres que desejam saber o dia certo de sua ovulação.

Quando o FSH se liga aos receptores das células de Sertolli e as células granulosas dos ovários, ele estimula elas produzirem inibina, estradiol e outras proteínas essenciais à gametogênese.

Na mulher, o FSH é responsável pelo crescimento e maturação dos folículos ovarianos durante a ovogênese. A secreção de LH e FSH diminui durante a fase lútea.

No homem, o FSH atua durante a espermatogênese.

O FSH é utilizado em algumas técnicas de fertilização para induzir a ovulação.

Hipofunção: infertilidade masculina e feminina.

Hiperfunção: deficiências nos ovários associadas à síndromes e até puberdade precoce.

Nos testículos, o excesso de FSH causa níveis altos de testosterona.

2.1.5 Hormônio Luteinizante (LH)

O hormônio luteinizante (LH) é um hormônio gonadotrófico, conduzido pelo sangue até as glândulas sexuais masculinas (testículos) e femininas (ovários).

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