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CASO CLÍNICO – GESTANTE PORTADORA DO VÍRUS HIV- SAÚDE COLETIVA II

Por:   •  8/11/2016  •  Seminário  •  1.650 Palavras (7 Páginas)  •  1.309 Visualizações

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FACULDADE DE JUAZEIRO DO NORTE- FJN

6° SEMESTRE DE ENFERMAGEM

SUELY SIMÕES PIMENTA BASTOS

CASO CLÍNICO – GESTANTE PORTADORA DO VÍRUS HIV- SAÚDE COLETIVA II

CASO CLÍNICO – GESTANTE PORTADORA DO VÍRUS HIV - SAÚDE COLETIVA II

Estudo de caso apresentado como requisito parcial na obtenção de nota para conclusão da disciplina de Saúde Coletiva II.  

 

JUAZEIRO DO NOETE

2011

Revisão de literatura

   A AIDS é a sigla em inglês da síndrome da imunodeficiência adquirida. É causada pelo HIV, vírus que ataca as células de defesa do nosso corpo. Com o sistema imunológico comprometido, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, um simples resfriado ou infecções mais graves como tuberculose e câncer. O próprio tratamento dessas doenças, chamadas oportunistas, fica prejudicado.

   O HIV está presente no sangue, sêmen e fluido vaginal das pessoas infectadas e, normalmente, ele se transmite: por relações sexuais com penetração (anal ou vaginal) e sexo oral (boca/pênis, boca/ânus, boca/vagina) com pessoa infectada pelo HIV, sem o uso de preservativos;

pelo uso de drogas injetáveis compartilhado com pessoa infectada pelo HIV;

de forma "vertical", isto é, da mãe para o filho durante a gravidez, o parto ou aleitamento;

por transfusão de sangue contaminado.

Mas, atenção! A AIDS é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV. Uma pessoa pode passar muitos anos com o vírus sem apresentar sintoma algum. A duração desse período depende da saúde e dos cuidados do soropositivo com o corpo e alimentação.

   O HIV enfraquece o sistema imunológico, tornando as pessoas vulneráveis a infecções e enfermidades que normalmente seriam capazes de superar. As infecções oportunistas e as doenças malignas são as principais manifestações clínicas da infecção pelo HIV e definem a doença

(AIDS).19 As infecções oportunistas comuns incluem:

Infecções bacterianas tais como tuberculose, mycobacterium avium complex, pneumonia bacteriana e septicemia (infecção no sangue);

Infecções fúngicas tais como a candidíase e a criptococose (meningite criptocócica);

Doenças causadas por protozoários tais como pneumonia (Pneumocystis carinii), toxoplasmose e criptosporidiose;

Doenças virais tais como citomegalovírus, herpes  simples e herpes zoster;

Doenças malignas tais como sarcoma de Kaposi, linfoma e carcinoma de células escamosas.

Um dos aspectos importantes acerca dos alimentos a serem ingeridos, refere-se ao estado de saúde da pessoa em um dado momento e as propriedades e efeitos destes alimentos no organismo. Aí vão algumas informações:

Boca machucada (candidíase, sapinho): deve-se evitar comer alimentos ácidos, apimentados, com excesso de sal e muito quentes ou gelados. Nesta fase, deixe de lado alguns alimentos como: o abacaxi, o limão, o sorvete, o kiwi, o umbu, o catch-up, a pimenta.

Diarréia: embora algumas não estejam associadas com a alimentação, mas determinados alimentos podem agravá-la. Nesse caso, evite ingerir produtos que possam soltar ainda mais os seus intestinos, a exemplo de: mamão, manga, frituras, excesso de leite, verduras folhosas, comidas preparadas com dendê.

Náuseas ou vômitos: procure evitar tomar líquidos junto as refeições, bem como ingerir gorduras, frituras e doces. Os alimentos secos são mais aceitos nestas situações, portanto torradas e biscoitos podem melhorar a sensação de mal-estar.

Dor ou queimação no estômago: nestas ocasiões, procure se prevenir de alimentos industrializados do tipo mortadela, sardinha, salame, salsicha. Outros alimentos e bebidas também devem ser evitados: cravo, refrigerantes, bebida alcoólica, chá mate, café.

Problemas Colaborativos:

Encefalopatia;

Sepse;

Sangramento gastrintestinal;

Pneumonia por Pneumocystis Carinii;

Meningite;

Esofagite;

Desequilíbrios Eletrolíticos;

Infecções Oportunistas;

Mielossupressão.

Introdução

   É fundamental que todas as mães realizem testes para identificação de uma possível infecção pelo vírus HIV. Trata-se de um exame de rotina feito na avaliação pré-natal. Este exame é muito importante, pois existe tratamento que reduzem a chance de uma transmissão durante a gravidez, parto e amamentação. Isso significa que mesmo que a mãe esteja infectada pelo HIV é possível que o bebê nasça saudável e livre da infecção.

   Através do exame de sangue (soro ou plasma) que são identificados anticorpos contra o vírus HIV, Anti-HIV . caso o resultado do teste seja positivo, novas provas aconteceram para que haja certeza do diagnostico. A identificação de gestantes positivas para o HIV é fundamental para o acompanhamento pré-natal (durante a gestação) e neonatal (logo após o nascimento).

   Gestantes portadoras do vírus HIV são acompanhadas durante o pré-natal pelo obstetra e infectologista. O tratamento medicamentoso com a medicação AZT diminui o risco de transmissão para o feto. Os recém nascidos de gestantes positivas para o HIV são tratados após o nascimento. A mãe deve ser orientada a não amamentar; substitutos do leite materno devem ser instituídos. O tratamento desses recém nascidos começa logo após seu nascimento, a medicação é o AZT em xarope durante os primeiros 42 dias. a detecção ou não do vírus do HIV no recém nascido só acontece dois anos após seu nascimento.

 

Objetivos

   Este estudo tem a finalidade de relatar o caso de uma paciente portadora do vírus HIV e como foi realizado todo o planejamento para uma gravidez, o pré-natal e quais cuidados a ela e ao feto dispensados.

Metodologia

   Este estudo é de característica qualitativa, a coleta de dados objetivos foi através do prontuário da paciente que nos foi disponibilizado pela instituição de infectologia situada em setor adjunto ao Hospital Santo Inácio, em Juazeiro do Norte, e os dados subjetivos foram colhidos através de entrevista semi-estruturada à paciente em seu domicilio.

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