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O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Por:   •  3/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  636 Palavras (3 Páginas)  •  435 Visualizações

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PAPEL DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Reis, Elaine Cristina dos[1]

Rodrigues, Bruna Januário 2

Silva, Mariane Roberta da 3

Valente, Jaqueline Carrara Folly 4

Grande área: Trauma

Subárea: Trauma cranioencefálico

Introdução: O trauma cranioencefálico (TCE) é considerado como qualquer agressão gerada por forças externas capazes de provocar lesão anatômica ou comprometimento funcional de estruturas do crânio ou do encéfalo1,2,3. Estudo recente realizado por Magalhães e colaborares (2017)1, mostrou que o TCE é responsável por 25% dos óbitos atribuídos ao trauma e mais de 50% dos pacientes com TCE grave tem vários traumas associados. Além disso, o TCE provoca alto índice de mortalidade em crianças de 0 a 5 anos.2,3 Assim, é necessário o entendimento das causas do TCE, possibilitando a implantação de medidas para prevenção primária, reduzindo dessa forma o alto índice de morbimortalidade.4 Nesse sentido, para que seja prestado um adequado atendimento de emergência a esse paciente, o enfermeiro necessita de conhecimento profundo, habilidade e treinamento intensivo sobre o assunto.5 Objetivo: O presente estudo tem por finalidade expor as principais atuações do enfermeiro a vítimas de TCE. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed utilizando os descritores: “Cuidados de enfermagem” e “Traumatismos cranioencefálicos”. Resultados e Discussão: Durante a pesquisa nestas bases de dados foram encontrados 278 trabalhos publicados entre os anos de 1983 a 2017, os quais relatam os principais papéis do enfermeiro para a assistência a pacientes vítimas de TCE. A grande maioria dos artigos pesquisados destacam que o conhecimento das causas do traumatismo cranioencefálico facilita a implantação de medidas para prevenção primária,2,3 visando à redução do número de traumas, sequelas e o alto índice de morbimortalidade. No entanto, é necessário que o enfermeiro esteja apto para obter uma breve história do paciente, realize o exame físico, executando o tratamento imediato e preocupando-se com a manutenção da vida.4,5 Além disso, deve aliar sua fundamentação teórica à capacidade de liderança, iniciativa e habilidades assistenciais e de ensino, e ter raciocínio rápido, pois é responsável pela coordenação de uma equipe de enfermagem, sendo parte vital e integrante da equipe de emergência.5 Considerações finais: Pode-se evidenciar por meio da revisão efetuada que o exercício efetivo liderado pelo enfermeiro é essencial para conduzir à equipe de enfermagem em locais onde à tomada de decisão deve ser rápida e o atendimento sincronizado, requerendo deste profissional conhecimento científico e competência clínica.

Referências bibliográficas:

1. Magalhães, A. L. G., Souza, L. C., Faleiro, R. M., Teixeira, A. L., de Miranda, A. S. Epidemiologia do traumatismo cranioencefálico no Brasil. Rev Bras Neurol. 53(2):15-22, 2017.

2. Macedo, Kênia de Castro. Características clínicas e epidemiológicas de crianças e adolescentes com traumatismo cranioencefálico. Leve análise de fatores associados à fratura de crânio e lesão intracraniana. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.

3. Santos, F., Casagranda, L. P., Lange, C., Farias, J. C., Pereira, P. M., Jardim, V. M. R., Torres, A. A. P. Traumatismo cranioencefálico: causas e perfil das vítimas atendidas no pronto-socorro de Pelotas/Rio Grande do Sul, Brasil. Rev. Min. Enferm. 17(4):882-887, 2013.

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