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O SISTEMA INVICTUS DE ENSINO SAÚDE DA MULHER

Por:   •  29/9/2021  •  Projeto de pesquisa  •  1.372 Palavras (6 Páginas)  •  89 Visualizações

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SISTEMA INVICTUS DE ENSINO

SAÚDE DA MULHER

Rio de Janeiro

Agosto/2021

SAÚDE DA MULHER

Trabalho apresentado como pré-requisito para avaliação da Disciplina de Saúde da Mulher, ministrada pela professora Rafaela.

Rafaela Alves Sardinha

Rejane Eduardo da Silva Vieira

Vanessa S. De Paiva

Yasmim Gabrielly B. A. Gonçalves

Turma: Enf. 77

Rio de Janeiro

Agosto/2021

INTRODUÇÃO

Nos momentos iniciais da chegada de um filho, logo após o parto os médicos realizam diversos testes e observam o recém-nascido nas primeiras horas, que são determinantes para a sobrevivência. Uma das características que podem surgir é o chamado amarelão em bebê, a chamada icterícia neonatal. O sinal é o acúmulo de bilirrubina no organismo.

É uma manifestação frequente em crianças pequenas e não dá para detectar durante a gestação, por exemplo. “Os bebês ficam amareladinhos devido ao excesso de bilirrubina (pigmento amarelo) no sangue.

 

ICTERÍCIA

A icterícia não é uma doença, mas sim um sinal de uma alteração hepática. É provocada pelo excesso do pigmento biliar.

A bilirrubina é formada quando a hemoglobina, parte dos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio, é decomposta como parte do processo normal de reciclagem de glóbulos vermelhos velhos ou danificados. Devido a capacidade limitada do fígado para processar toda a quantidade de bilirrubina produzida - o fígado não processa os glóbulos vermelhos de modo eficiente -, se acumula no sangue e é depositada na pele. O resultado é a icterícia"

 

BILIRRUBINA

A bilirrubina é formada principalmente a partir da morte de glóbulos vermelhos presentes no sangue. Este processo de destruição ocorre nas células do baço, fígado e medula óssea. “Normalmente, toda bilirrubina produzida é levada para ao fígado pela corrente sanguínea e sua eliminação se dá para o intestino por meio das vias biliares, após o seu armazenamento na vesícula biliar. Porém, quando ocorre alguma anormalidade em qualquer etapa deste processo, pode ocorrer o acúmulo dessa substância no corpo.

FATORES DE RISCO

Pode acontecer, no entanto, do excesso de bilirrubina ser muito grande, tornando a icterícia mais grave. Em casos extremos, o material pode ir parar no sistema nervoso, podendo causar danos graves e irreversíveis: uma doença chamada Kernicterus, que provoca problemas motores, auditivos e visuais e pode ser fatal. Caso não seja tratada corretamente, a icterícia neonatal pode provocar, futuramente, outras doenças, como anemia falciforme.                        Como a icterícia aparece bem no começo da vida do bebê, entre o segundo e terceiro dia e dura, em média, 10 dias, é importante investigar quando ela surge bem depois desse período, pois pode indicar um problema mais grave.

CAUSAS

A maioria dos casos de icterícia neonatal é fisiológica, acontecendo após 24 a 36 horas do nascimento devido ao fato do fígado do bebê estar pouco desenvolvido, podendo apresentar dificuldades em transformar e eliminar a bilirrubina. No entanto, é possível que a alteração dos níveis de bilirrubina aconteça devido a outras causas, sendo as principais:

Destruição aumentada das células do sangue: é uma causa grave de icterícia, que acontece devido a doenças sanguíneas como anemia falciforme, esferocitose ou anemia hemolítica, que pode ser provocada pela incompatibilidade do sangue do bebê com o da mãe, sendo essa situação conhecida como eritroblastose fetal;

Icterícia do leite materno: surge em bebês que estão em amamentação exclusiva, geralmente, após cerca de 10 dias do nascimento, como consequência do aumento de hormônios ou substâncias do sangue que elevam a reabsorção de bilirrubina no intestino e dificultam a sua eliminação, apesar de suas causas ainda não estrem totalmente esclarecidas;

Doenças do fígado: costumam ser doenças hereditárias, como síndrome de Crigler-Najjar, síndrome de Gilber e doença de Gaucher, por exemplo;

Doenças congênitas: que podem ser provocadas durante a gravidez, como rubéola ou hipotireoidismo congênito;

Infecções bacterianas, já que pode interferir no metabolismo da bilirrubina.

É importante que o bebê fique em observação ao serem notados sinais de acúmulo de bilirrubina, mesmo que a causa seja fisiológica, pois assim é possível que os níveis de bilirrubina sejam monitorados regularmente, evitando que existam complicações para o bebê, uma vez que níveis muito elevados de bilirrubina no sangue podem ser tóxicos.

SINAIS E SINTOMAS

Nem todos os bebês desenvolvem hiperbilirrubinemia suficiente para que a pele fique claramente amarelada.

Outro local fácil de notar a icterícia é na esclera dos olhos (parte branca), que se torna nitidamente amarelada.

De forma geral, os olhos ficam amarelados quando os níveis séricos de bilirrubina estão entre 2 a 3 mg/dl. A face torna-se amarela com valores entre 4 e 5 mg/dl, o tronco por volta de 10 mg/dl e corpo inteiro com mais de 15 mg/dl

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico inicial da icterícia é feito pelo pediatra por meio de exame físico, em que é observada a coloração amarelada do rosto, tronco e pés. Além disso, são realizados exames de sangue, como teste do pezinho, hemograma, tipagem sanguínea da mãe e do recém-nascido e dosagem de glicose-6-fosfato, além da dosagem de bilirrubina total, direta e indireta.

Para detectar a icterícia, o exame mais comum é o físico: o médico pressiona o dedo na testa da criança e, depois de removê-lo, nota se a pele ficou branca ou amarela. No segundo caso, é importante fazer uma coleta sanguínea na sequência para medir, com precisão, os níveis de bilirrubina no sangue. Assim, o pediatra consegue dar início ao tratamento para conter o avanço da doença (ou simplesmente acompanhá-la mais de perto).

Outro teste é feito com o bilirrubinômetro cutâneo, equipamento que, ao ser posicionado na testa da criança, permite a leitura de bilirrubina sem precisar dispor de uma amostra sanguínea. A técnica, porém, não é tão precisa quanto a primeira. Vale ressaltar que a quantidade de pigmento considerada inofensiva varia de uma criança para outra. Para calculá-la, os médicos levam em consideração a idade gestacional e o peso do bebê. Todas as informações são

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