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PTG enfrentando gigantes anhanguera

Por:   •  11/11/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.818 Palavras (12 Páginas)  •  575 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

Os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) criado em 1988 garante, a partir de suas políticas sociais e econômicas, o acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde, além da promoção, proteção e recuperação da saúde dos usuários deste serviço (BRASIL, 1990). Com a implementação do SUS pode-se reorganizar as práticas públicas sanitárias transformando o processo de saúde vigente e visando a redução dos riscos e agravos através de estratégias que viabilizassem a melhoria da saúde brasileira e a qualidade de vida (BRASIL, 2006). Para garantir a integralidade do cuidado, o Ministério da Saúde (MS) em 2010 aprovou a Portaria 4279/10 (BRASIL, 2010) que estabelece diretrizes para organização dos serviços de saúde em rede. Esta encontra-se amparada pela vigência das diretrizes do SUS, estimulando os profissionais a realizar um trabalho humanizado nas práticas de saúde.

A palavra Hospital do latim “Hospes” significa hóspedes, por esse motivo na antiguidade, além dos enfermos também hospedavam viajantes. Na era Cristã a figura do hospital teve suas funções destacadas, pelo fato dos médicos exercerem a medicina como aprendizado em templos e locais públicos (BRASIL, 1965). A assistência no conceito do Ministério da Saúde (BRASIL, 2010) significa organização, então a organização hospitalar atende indivíduos em regime de internação como os oriundos de unidades externos, desde que necessitem de uma soma maior de cuidados médicos. As internações podem ser em hospitais gerais e/ou especializados. De acordo com a Organização Pan Americana de Saúde (BRASIL, 1999) define-se o hospital como todo e qualquer estabelecimento que presta assistência a saúde com pelo menos cinco leitos para internação, para tratar a doença, assistidos por médicos, enfermagem e assistência terapêuticos 24 horas ao paciente, ainda que disponha de serviços de laboratório, radiologia e também cirurgias e partos.

Os hospitais são sistemas de saúde integrantes de uma rede de serviços de atenção à saúde e desempenham papel importante, pois promovem a saúde e oferecem a assistência médica continuada e integrada, Além de dispor de recursos de diagnóstico e tratamento para buscar atender a demanda do usuário. Para o Ministério da Saúde (BRASIL, 2013) o hospital integra uma organização médica e social, tendo como função básica, proporcionar a população do território, assistência médica e sanitária integral, tanto para a cura como prevenção, independente do regime de atendimento. Também integram a essa organização os centros de estudos para a formação de recursos humanos e pesquisas em saúde, bem como de encaminhar usuários com a responsabilidade de supervisionar e orientar outros estabelecimentos de saúde que tenham vincula.

O Hospital tem sua função restaurativa a partir do diagnóstico, tratamento e reabilitação do indivíduo, preventiva no controle das doenças infecto contagiosas, saúde ocupacional, promoção à saúde e, educativa na formação de profissionais de diferentes áreas. Os hospitais são regidos pela da Política Nacional de Atenção Hospitalar – PNHOSP (BRASIL, 2013) norteadora das entidades hospitalares para a organização da garantia a seus usuários ao acesso universal, a equidade e integralidade, dando continuidade ao cuidado através da articulação hospital e RAS com foco no usuário e sua família.

O  presente trabalho tem por objetivo compreender os fundamentos de gestão das organizações da área de saúde, proposta de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) que possui como temática “Enfrentando Gigantes”.


  1. DESENVOLVIMENTO

A demanda natural por serviços de saúde gerada na sociedade inclui o hospital no rol das instituições fundamentais e importantes para a sociedade de forma geral. A importância de um hospital pode ser avaliada pelo grau de relacionamento que mantém com os indivíduos, resultante do papel da instituição na vida do ser humano, no nascimento, na doença e na morte. Com relação à sociedade, vale ressaltar que é no hospital que se encontram disponíveis, para quem o procura, conhecimento profissional de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e farmacêuticos, entre outros, e também recursos e equipamentos quase sempre atualizados tecnologicamente, que permitem o exercício da medicina. Releva considerar a importância da interação humana constante na avaliação do trabalho da farmácia hospitalar. Considera-se o objetivo, ou seja, o ‘para que’ existe a oferta de medicamentos. Considera-se, ainda, o ‘para quem’ se destina o medicamento. Por outro lado, o hospital não deixa de ser uma empresa, e funciona de acordo com um sistema produtivo de uma indústria. PIRES (2004, p.39) refere que “um sistema produtivo pode ser definido como um elemento capaz de transformar alguns recursos de entrada (inputs) em produtos e/ou serviços como saídas (outputs)”.

Para atingir seus objetivos, um hospital deverá valer-se do uso racional dos seus diversos setores e áreas. Daí a importância de se buscar um relacionamento harmonioso entre a administração do hospital e seu corpo clínico e técnico.

Atualmente, a farmácia hospitalar tem ações em todas as fases da terapia medicamentosa. Outro papel da farmácia na administração eficaz de um hospital é o de balancear custos valendo-se do equilíbrio entre aquisição e demanda de medicamentos.

Para GOMES e REIS (2000), entretanto, os objetivos de uma farmácia hospitalar visam a alcançar eficiência e eficácia na assistência ao paciente e integração às demais atividades no ambiente hospitalar. Alguns objetivos básicos de uma farmácia hospitalar, de acordo com GOMES e REIS (2000), são listados a seguir: desenvolver, em conjunto com a comissão de farmácia e terapêutica da organização de saúde, a seleção de medicamentos necessários ao perfil assistencial do hospital, também chamado de padronização de medicamentos; estabelecer um sistema eficaz, eficiente e seguro de distribuição de medicamentos; implantar um sistema apropriado e adequado de gestão de estoques; contribuir para a qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo o uso seguro e racional de medicamentos.

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