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Percepção de Médicos e Enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família sobre Terapias Complementares

Por:   •  18/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  393 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O artigo “Percepção dos médicos e enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família sobre terapias complementares, de Sônia de Castro S. Thiago e Charles Dalcanale Tesser, tem como objetivo analisar a percepção de profissionais da Estratégia de Saúde da Família sobre práticas integrativas e complementares.

O texto tem linguagem de fácil compreensão e expõe claramente os pensamentos e ideias dos autores.

Segundo os autores, a crescente demanda por terapias complementares tem refletido na progressiva aceitação por profissionais de saúde. Técnicas vem sendo testadas, reconhecidas e incorporadas como especialidade na medicina. O reconhecimento dessas terapias reforça que a biomedicina convive com outras formas de cuidado caracterizado pelo pluralismo terapêutico que preserva sua hegemonia na medicalização.

De acordo com o texto, a oferta dessas práticas no Brasil podem contribuir para a desmedicalização parcial do cuidado profissional. Pesquisas mostram que médicos desconhecem as práticas, mas tem interesse em incluir no SUS. Com o crescimento do estudo sobre o tema no Brasil que relacionam profissionais do APS com medicinas e práticas complementares. Médicos e enfermeiros são fundamentais ao cuidado na ESF com grande responsabilidade em ações diagnósticas e orientações preventivas e terapêuticas.

Foi utilizada uma pesquisa exploratória, realizada com médicos e enfermeiros, das equipes de Saúde da Família de Florianópolis, entre setembro e novembro de 2008. Utilizou-se um questionário auto-administrado elaborado originalmente pelos pesquisadores com questões fechadas e uma questão aberta. As variáveis-desfecho foram interesse dos profissionais pelas PIC e opinião quanto à inclusão de PIC no SUS. Para estimar o uso do recurso de dados foram realizados pelos encaminhamentos dos pacientes ou recomendação do uso de alguma PIC. Foram verificadas as respostas nos questionários e posteriormente por telefone.

De acordo com o texto, os profissionais investigados eram predominantemente do sexo feminino, a maioria tinha uma ou mais especializações. A maior parte relacionava as PIC ao atendimento mais amplo do processo saúde-doença em relação à biomedicina. Entre os profissionais da pesquisa, a maioria desconhecia as diretrizes nacionais da PNPIC. Muitos tinham elevado interesse pelas PIC, com desejo de realizar capacitação ou formação na área.

Dessa forma, enfermeiros mostraram interesse pouco maior se comparado aos médicos, assim como os que convivem com algum tipo de PIC no CS. Contudo, parte dos profissionais considerou não conhecer ou conhecer pouco sobre as PIC.

2. RESUMO

Para a maioria dos profissionais do presente estudo, houve um progressivo interesse pelas práticas complementares, visando as PIC no entendimento do processo saúde-doença. Observa-se que, o desconhecimento dos profissionais da saúde sobre as terapias complementares pode gerar dificuldades na relação dos profissionais e médico-paciente.

Evidenciam que a demanda das práticas podem contribuir para que fortaleça o papel de arte de cura e cuidado, assim como prevenção de doenças e promoção de saúde. Tudo isso pode representar uma mudança social profunda em relação ao cuidado em saúde, envolvendo transformações culturais.

Diante do exposto, verificou-se diferença de interesse entre os profissionais médicos e os enfermeiros pelas PIC. Os médicos apoiam-se e justificam sua prática profissional

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