QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUE TRABALHAM NOTURNO

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LIGA DE ENSINO DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE

CURSO DE ENFERMAGEM

JOYCE DAYANNE GOMES DE ARAÚJO

 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUE TRABALHAM NOTURNO

NATAL/RN

2014

JOYCE DAYANNE GOMES DE ARAÚJO[pic 4]

 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUE TRABALHAM NOTURNO

Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário do Rio Grande do Norte, como requisito total para conclusão da disciplina de TCC – II.

Discente: Joyce Dayanne Gomes de Araújo.

Orientador:Profª. Dda. MariaCléia de OliveiraViana.

Co-orientadora: Profª Msd. Kézia Katiane Medeiros da Silva

NATAL/RN

2014

RESUMO[pic 5]

Introdução: Atualmente o mundo vive o ritmo frenético de produção e informação, e para garantir produtividade o trabalhador tem assumido jornadas de trabalho cada vez mais exaustivas, porém um diferencial competitivo assumido pelas organizações é a garantia da qualidade de vida dos seus trabalhadores. Objetivo: Sintetizar o conhecimento produzido na literatura sobre os aspectos da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem do turno noturno, levando em consideração os fatores que causam a diminuição da qualidade de vida. Método: Revisão de literatura, mediante seleção dos artigos extraídos das bases de dados –BDENF (Bases de Dados de Enfermagem), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e LILACS (Literatura Latino-Americano em Ciências da Saúde) – totalizando 10 artigos. Resultados: Os resultados mostraram que os profissionais de enfermagem que trabalham em plantões noturno acabam desencadeando diversos fatores, como distúrbios do sono, estresse ocupacional, mau-humor durante e após o período de trabalho, o que muitas vezes interfere na vida familiar e social do trabalhador e até mesmo na assistência prestada aos seus clientes. Conclusão: Os profissionais de enfermagem que trabalham em plantões noturnos, chegam a não ter uma boa qualidade de vida por exceder sua carga horária de trabalho, em que muitas vezes isso poderá trazer implicações para sua saúde, como também, na assistência prestada ao seu paciente.

Palavras-chave: Sono, Qualidade de vida e Enfermagem.

ABSTRACT[pic 6]

Introducion: Currently the world is experiencing the frenetic pace of production and information, and to ensure worker productivity has taken days of increasingly exhaustive work, but assumed a competitive advantage for organizations is the guarantee of the quality of life of its workers. Objective: To synthesize the knowledge produced in the literature about the aspects of life quality of nursing professionals from the night shift, taking into consideration the factors that cause reduction in life quality. Method: Literature review, through selection of articles extracted from databases - BDENF (Bases of Nursing), SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e LILACS (Latin American Literature on Health Sciences) - totalizing 10 articles. Results: The results showed that the nursing professionals who work in night shifts end up unleashing several factors, such as fatigue, occupational stress, bad mood during and after the work period, frequently interfering in family and social life of the worker and even in the assistance given to their clients. Conclusion: The nursing professionals who work in night shifts do not reach a good quality of life because they exceed their working hours, and sometimes this can bring implications for their health as also to the assistance given to their patients.

Keywords: Sleep, Quality of Life and Nursing.

SUMÁRIO[pic 7]

1 INTRODUÇÃO        

2 REVISÃO DA LITERATURA        

2.1 QUALIDADE DE VIDA        

2.2 FATORES QUE CAUSAM A DIMINUIÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA        

2.3 FATORES QUE INFLUENCIAM NA DIMINUIÇÃO DO RENDIMENTO DO TRABALHADOR        

3 METODOLOGIA        

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES        

4.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTUDO        

4.2 IMPACTOS CAUSADOS POR TRABALHO NOTURNO NA QUALIDADE DE VIDA DOS ENFERMEIROS.        

5 CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        

1. INTRODUÇÃO

Atualmente o mundo vive o ritmo frenético de produção e informação, e para garantir a produtividade, o trabalhador tem assumido jornadas de trabalho cada vez mais exaustivas, porém um diferencial competitivo assumido pelas organizações é a garantia da qualidade de vida dos seus trabalhadores.

Dentro desse grupo de trabalhadores, estão os profissionais de enfermagem que tem a possibilidade de trabalhar por turnos, tanto no período diurno quanto no noturno. Regidos pela legislação que determina a carga horária de trabalho semanal que varia de trinta a quarenta horas, sendo mais comum a jornada de trinta e seis horas/semana. As jornadas diárias de trabalho variam de seis, oito e doze por trinta e seis horas, ou ainda, jornadas de quatro dias de seis horas e um dia de doze horas, conforme o contrato de trabalho. (SILVA et al., 2006).

Entretanto, as longas jornadas de trabalhos em plantões noturnos, a precarização das relações aí existente, o salário nem sempre valorizado, as condições de trabalho oferecidas, entre outros fatores, podem contribuir para o desgaste físico e emocional, acarretando em sérias consequências para esses trabalhadores, tais como déficit de sono, distúrbio de humor, fadiga, estresse ocupacional, ocasionando também num desencadeamento de doenças nos mesmos. Isso pode influenciar negativamente na qualidade dos profissionais e diminuir a eficiência de suas atividades no decorrer do plantão. Sem falar no sono perdido, que muitas vezes não consegue ser recompensado e sim acumulado pelo profissional que executa atividades nos plantões noturnos. (SILVA et al., 2011).

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