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RELATÓRIO SUPERVISIONADO LAVAGEM, SECAGEM E ESTERILIZAÇÃO

Por:   •  10/4/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.450 Palavras (10 Páginas)  •  3.326 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

O presente relatório descreverá atividades observadas e executadas do estágio supervisionado sobre Lavagem, Secagem, e Esterilização de Materiais, que foi realizado no Laboratório da Unidade Mista Hospitalar Silvério Tundis, localizado na rua Armindinho Fernandes – Centro, no município de Urucurituba-Am, no periodo compreendido entre 29 de março a 04 de abril de 2016 com total de 90 horas, sob a supervisão da Professora Biomédica Mirlene da Silva Costa.

O objetivo deste é elencar as técnicas e procedimentos de lavagem, secagem de materiais e esterilização de vidrarias, com os devidos cuidados de forma para serem usados em qualquer área técnica do laboratório, e não haver riscos de contaminação, além disso, realizados procedimentos como organização e limpeza de bancadas que são utilizados dentro das normas e padrões estabelecidos num laboratório. Há uma grande relevância no conhecimento prático das atividades no laboratório, pois a prática é momento que o estagiário pode colocar em execução todo o conhecimento teórico adquirido na sala de aula.

Para realizar qualquer uma das atividades e procedimentos foi necessário ter um conhecimento prévio sobre o assunto, dentre eles:

  • Normas e medidas de seguranças, pois é necessário para tornar o laboratório um ambiente seguro para a saúde de todos que trabalham no local e um lugar que não traga malefícios pro meio ambiente.
  • Materiais, equipamentos e utensílios básicos de laboratório;
  • Limpeza de vidrarias.

O estágio foi muito importante para aprimorar e desenvolver as técnicas empregadas na rotina laboratorial, na qual se acompanhou o funcionamento de um laboratório, com os problemas e desafios encontrados e assim desenvolver-se o senso crítico e habilidades necessárias para uma boa prática no laboratório.

No decorrer do estágio desenvolveram-se atividades ligadas à lavagem, secagem e esterilização, compreendeu-se que todo o material existente no laboratório principalmente os de vidro, devem–se tomar certas precauções e que a limpeza deve ser feita de modo a conservar as propriedades desse material, não alterando as propriedades físicas que determinam a sua boa utilização, e demais outras atividades relacionadas à rotina e participação extras foram desenvolvidas. É importante ressaltar que a assepsia de toda área do laboratório é de total competência do técnico em Análises Clínicas, uma vez que ele passará mais tempo dentro do local, o que também contribuirá para que não haja qualquer risco a sua saúde, portanto, antes de envolvimento na prática sempre foi frisado a serem utilizados os EPI’S, que são de extrema importância para qualquer procedimento, uma vez que evitam o contato direto com materiais perfuro-cortantes ou vidrarias.

Os materiais utilizados na realização dos diversos tipos de exames foram limpos e esterilizados, e receberam uma higienização adequada e rigorosa, deixando-os livres de qualquer contaminação, pois os mesmos são reutilizados em exames laboratoriais.

Este relatório irá descrever com mais relevância as atividades desenvolvidas e praticadas no Estágio Supervisionado, desde a limpeza e manuseio de materiais e com a participação no setor do laboratório.

  1. DESENVOLVIMENTO

  1. Limpeza do Material de Laboratório

Todo o material de vidro existente no Laboratório, tanto para o setor de Bioquímica como para outros setores devem–se tomar certas precauções. Teceremos comentários sobre a limpeza da vidraria em Laboratório de Patologia Clinica.

É importante que toda a vidraria utilizada em Bioquímica deva ser rigorosamente limpa, assim como também, não deverá conter nenhum composto químico contaminante, e por isso, precisa de um certo cuidado especial.

Normalmente é mais fácil lavar o material logo após este ser usado, evitando a formação de resíduos difíceis de remover.

Os processos descritos a seguir são apenas o básico, podendo ter de se aplicar processos específicos, dependendo da natureza da experiência.

  1. Lavagem e secagem de vidrarias

A vidraria utilizada no laboratório para análises qualitativa ou quantitativa deve estar perfeitamente limpa para o posterior uso das mesmas e evitar erros das análises, por meio de substâncias contaminantes. De regra geral, não há uma forma específica para a lavagem das vidrarias, pois existe uma série de reagentes e um tipo de lavagem de vidraria pode servir apenas para a limpeza de uma determinada substância.

Normalmente, as vidrarias são lavadas com detergente neutro e com auxílio de esponjas e escovas especiais para a limpeza das vidrarias. Num primeiro enxague é utilizado água corrente. Logo após, as vidrarias passam para o enxágue com água destilada (2 ou 3 vezes) com o intuito de eliminar qualquer resquício de sabão. Na secagem, opta-se por locais secos e livres de poeira ou estufas de secagem própria para vidrarias, quando estas não são qualificadas como volumétricas.

  1. Limpeza de Tubos

As amostras contidas nos tubos são desprezadas, com o auxílio de um palito, em um recipiente específico. Em seguida, os tubos são lavados com água corrente e postos de molho em uma solução com hipoclorito de sódio a 5%, água e sabão. Realizamos, repetidamente, esse procedimento que acontece todos os dias em uma sala própria para a limpeza dos materiais.

Quanto aos tubos utilizados nos exames de urianálise, apenas eram desprezadas as amostras na pia, lavados com água corrente e colocados de molho na mesma solução dos outros tubos. Passados alguns minutos, eram retirados do molho todos os tubos, para última lavagem em água corrente. Os tubos com amostras de sangue, quando continham resíduos de amostra, eram limpos com o auxílio de uma pequena escova. Feita a lavagem, os tubos eram colocados para secar.

  1. Limpeza de lâminas e lamínulas

Tanto as lâminas com lamínulas de vidro preparadas pelo método de Hoffman e de outros, podem ser submetidas ao seguinte processo de limpeza. Colocar um pouco de solução sulfocrômica num frasco de Borrel ou vidro boca– larga; fazer a imersão da lâmina e lamínula nesta solução até a remoção da lamínula, em seguida colocar a lâmina noutro recipiente contendo solução e lavar separadamente lâminas em solução detergente; enxaguá–las bem com água de torneira: fazer a secagem das lâminas com toalha limpa e espalhar as lamínulas uma a uma num pedaço de papel de filtro absorvente. Após da secagem pode–se tratá–las pelo álcool. Fazer o empacotamento das lâminas e guardar as lamínulas numa caixinha. Quanto às lâminas preparadas pelo método de Kato–Katz, antes de serem submetidas ao processo de limpeza fazer a remoção da lamínula de celofane, com uma pinça, em seguida colocar as lâminas em solução sulfocrômica e eliminar essas lamínulas. Completar a limpeza das lâminas, enxaguar, secar, fazer seleção e empacotar. A solução sulfocrômica, sendo muito corrosiva deve–se ter cuidado no manuseio de materiais tratados por esta solução. De modo que em primeiro lugar fez–se o escoamento da solução para outro recipiente, em seguida a vidraria é tratada por um detergente ou solução de sabão em pó, depois é que se pode completar a limpeza, pois o contato com as mãos já não causa tanto risco.

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