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RESUMO DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITARIAS I

Por:   •  5/5/2021  •  Resenha  •  1.064 Palavras (5 Páginas)  •  178 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

ESPECIALIZAÇÃO ENFERMAGEM EM INFECTOLOGIA

Resenha Crítica de Caso

Najara Paiva dos Santos

Trabalho da Disciplina Assist. de Enf. a Pac. com Doenças Infecciosas I

   Tutor: Prof. Antônio da Silva Ribeiro

Castanhal-PA

2021

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM PESSOAS COM HANSENÍASE: APROXIMAÇÃO ENTRE TEORIA DE OREM E A CIPE®

Referência:

OLIVEIRA, Michele Dias da Silva; LIMA, Juliana de Oliveira Roque; GALDINO JÚNIOR, Hélio; GARCIA, Telma Ribeiro; BACHION, Maria Márcia. Diagnósticos de enfermagem em pessoas com hanseníase: aproximação entre teoria de Orem e a CIPE®. Rev. Eletr. Enferm., Nov. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.5216/ree.v22.63602. Acesso em 04 de maio de 2021.

        

O texto refere-se à analise o perfil de diagnósticos de enfermagem em pessoas com hanseníase, utilizando a teoria de Oreme a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®).

Destaca inicialmente, que a hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae, com alta prevalência em 145 países em desenvolvimento e considerado endêmico pela Organização Mundial da Saúde.

Ademais em 2016, o número absoluto de novos casos de hanseníase no mundo tinha cerca de 200 milhões, por sua vez, no Brasil, ocupa o segundo lugar de número absoluto de casos no mundo.

O bacilo Mycobacterium leprae tem uma preferência com a pele e os nervos periféricos, resultando em lesões com uma mudança de sensibilidade e pode produzir deformações e incapacidades relacionadas à dor neurológica e à disfunção, e que podem ser estigmatizantes.

Portanto, o foco da prática clínica de enfermagem a pacientes com hanseníase, o uso da teoria do autocuidado de Dorothea Orem pode orientar Enfermeiros para desenvolver habilidades de autocuidado e identificação do engajamento dessas pessoas na sua realização, bem como, suas limitações para executá-lo, além de ações fundamentais, na prevenção de incapacidades físicas.

No contexto das avaliações na teoria da Orem, é a elaboração de diagnósticos de enfermagem que mostram os fenômenos que exigem intervenções de enfermagem para alcançar os resultados esperados, para aumentar o autocuidado. É, portanto, realizado por uma ampla coleção de dados focados no paciente.

Além disso, define a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®) como um termo usado na implementação de dados de enfermagem e sistemas de informação para permitir a avaliação dos benefícios para a saúde.

O estudo apresentado foi do tipo transversal, descritivo, incluiu 24 pessoas com hanseníase, em atendimento ambulatorial. A coleta de dados ocorreu de janeiro a outubro de 2015, em quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Goiânia, Goiás, nas quais havia maior demanda de atendimento às pessoas com hanseníase mediante consultas de enfermagem, à luz da teoria de Orem, utilizando-se entrevista e exame clínico.

Os resultados alcançados com a coleta de dados foi a participação de 24 pessoas no estudo, a maioria delas tinha escolaridade completa ou incompleta e vários homens jovens (18-30 anos), adultos (31-50 anos) e mais velhos. Adultos (> 50 anos) estão participando. 

A maioria dos participantes foi categorizada como forma Clínica Dimorfa (67%), mas conforme a classificação operacional, 100% eram Multibacilares. Por sua vez, em relação à baciloscopia, 21,2% apresentaram baciloscopia positiva para o Mycobacterium leprae. Em relação à incapacidade, 71% apresentaram grau zero.

Esse grupo apresentou 60 diagnósticos de enfermagem, sendo 21 (35,0%) relacionados a necessidades de autocuidado universal, 8 (13,3%) a necessidades de desenvolvimento e 31 (51,6%) relacionados a desvios da saúde. Dos diagnósticos associados às necessidades de autocuidado e de desenvolvimento 19 (65,5%) foram formulados levando em conta exclusivamente os termos constantes na CIPE®, seja de forma mais abrangente, mais restrita, idêntica ou semelhante; em 1 (3,4%) foi preciso recorrer ao Banco de termos desenvolvido anteriormente, em 9 (31,0%) o termo é frequentemente utilizado na literatura do setor (13,14) e 1 (3,4%) empregou termo que constava tanto no Banco como na literatura de referência (13,14).

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