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Resumo Doenças Parasitárias Veterinária

Por:   •  17/11/2021  •  Resenha  •  1.438 Palavras (6 Páginas)  •  152 Visualizações

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PARASITOSES DE EQUINOS

Sinais clínicos: manifestações lentas e progressivas, debilidade, desnutrição, enfraquecimento, distensão abdominal, pelos opacos, anemia, irritação, prurido, diarréias, cólica e óbito. Em potros: desenvolvimento retardado.

Diagnóstico: OPG (valor referencia 200), esfregaço, necropsia, técnica de Baermann, coprocultura.

Tratamento: albendazol, febendazol, levamisol, pamoato de pirantel, ivermectina (ação em larvas hipobióticas), moxidectina (Cyathostominos resistentes), abamectina, closantel.

Esquemas de tratamento: supressivo (intervalo 4-8 semanas) ou curativo (animais com OPG alto e baixa condição física)

ENDOPARASITAS

- Reto: Strongylus
- Colon: Strongylus e Oxyuris
- Ceco: Strongyloides
- Fígado: Fasciola
- Intestino: Anoplocephala, Parascaris e Strongyloides
- Estomago: Gastrophilus, Habronema e Trichostrongylus
- Pulmões: Dictyocaulus

HABRONEMA

- Localizado principalmente no estomago.
-
SC: pelagem opaca, febre, síndrome cólica, lesões cutaneas.
- Lesões podem regredir no inverno e recidivar no verão.
- Ovos e larvas raramente encontradas nas fezes.
-
Patologia: habronemose gástrica (assintomática, pode provocar granulomas eosinofílicos e ulcerações) habronemose cutanea (cernelha, olhos, penis, entre as patas e boca, aspecto granulomatoso) habronemose pulmonar (nódulos pulmonares).
-
Diagnóstico: achados clínicos, identificação de larvas (xenodiagnóstico, lavagem gástrica, biópsia), necropsia, PCR, coproparasitológico (centrífugo e Baerman).

PARASCARIS
- Localizado principalmente no
intestino delgado.
-
SC: tosse, secreção nasal, pelos opacos e arrepiados, apatia, perda de peso, retardo de desenvolvimento, diarréia, cólica, distúrbios nervosos.
-
Patologia: hemorragias subpleurais, edema e congestão pulmonar e hepática, líquido sanguinolento na cavidade pleural. Parasitas podem causar obstrução intestinal, se houver ruptura ocorrerá peritonite.
-
Epidemiologia: femeas prolígeras (200 mil ovos/ano), ovos resistentes de 6m-7a, verão acima de 39 graus perda de infectividade dos ovos.
- Imunidade protetora se desenvolve lentamente (jovens mais prevalentes)
- Animais mais velhos: infecções subclínicas (portadores)
-
Diagnóstico: coproparasitológico (Willis-Mollay ou Sacarose – menor plasmólise e distorção de ovos), necropsia.

ANOPLOCEPHALA
- HD: equinos   HI: ácaros
- Localizados preferencialmente na
válvula ileo-cecal e cólon.
-
SC: diarréia, apatia, perda de peso, pelos arrepiados, retardo desenvolvimento, CÓLICA, geralmente caráter subclínico.
-
Patologia: intussucepção, torção, rupturas, lesões ulcerativas, edema, congestão, edema de vasos linfáticos, obstrução, peritonite.
- Responsável por 20% das cirurgias abdominais.
- Prevalencia depende do tipo de pastagem, microhabitat, estação climática, tipos e acidez do solo.
-
Diagnóstico: coproparasitológico, sorologia (ELISA e RIFI), necropsia.

STRONGYLUS (vulgaris, equinus, edentatus) e PEQUENOS ESTRONGILOS (cyasthostominos)
- Localizados geralmente no
ceco e cólon.
- Espécies diferenciadas pelo formato dos dentes.
-
S. edentatus – nódulos sob peritonio visceral. PPP 322 dias
-
S. equinus – subserosa de ceco e colon, nódulos no fígado, pancreas e cavidade peritonial. PPP 265 dias
-
S. vulgaris – ciclo pulmonar – aneurismas, arterites e trombos em artérias mesentéricas.
-
SC: falta de desempenho, perda de peso, ANEMIA, cólica por arterite, febre, diarréia súbita, taquipneia e taquicardia.
-
Patologia: arterite, trombose, espessamento de parede arterial, isquema, vólvulo ou torção, intussuscepção, ulceração em ceco e colon, ENTERITE CATARRAL HEMORRÁGICA.
-
Epidemiologia: em regiões subtropicais os ovos eclodem o ano todo, éguas são principais fontes de infecção para jovens, jovens são mais susceptíveis, ampla utilização de anti-helmínticos reduz população de S. vulgaris, pequenos estrongilos (resistencia múltipla)
-
Diagnóstico: SC (US transretal), coproparasitológico, coprocultura e necropsia.

Trichostrongylus axei
- Localizados no estomago.
-
SC: infecções mistas, perda de peso, diarréia, apatia e anemia.
-
Patologia: gastrite e enterite, escarificação da mucosa, hiperemia e infiltração de linfócitos e eosinófilos.
-
Diagnóstico: coproparasitológico e cultura de larvas.

STRONGYLOIDES
- Localizados no
intestino delgado.
- Somente femeas são parasitas, ovovivíparas.
-
Ciclo biológico: reservatórios de larvas nos tecidos subcutaneos, migrando para glandula mamária no início da lactação, ingestão de L3 (migração pela mucosa oral ou esofago e atinge circulação), PPP 3-10 dias.
-
Formas de contaminação: penetração ativa na pele, fecal-oral, auto-infecção, colostro/leite.
-
SC: diarreia em potros, dermatites, pisoteamento/claudicações, retardo desenvolvimento, alterações respiratórias, apatia, perda de peso, pelos opacos.
-
Patologia: pneumonia alérgica, hemorragia pleural, ID edemaciado, visolidade com aspecto “rombudo”, dermatite.
-
Diagnóstico: sinais clínico, coproparasitológico, necropsia.

OXYURIS
- Localizados no
intestino grosso.
-
SC: febre, PRURIDO ANAL, queda de pelos na região perianal, irritabilidade, lesão em cauda, subclínica quando em cargas parasitárias pequenas.
-
Patologia: COLITE ULCERATIVA.
-
Epidemiologia: ovos resistentes ao meio ambiente, transmissão ocorre pela contaminação de alimentos, alta pluviosidade.
-
Diagnóstico: fita gomada (ovos e cordões aderidos), coproparasitológico.

Dictyocaulus arnfield
- Localizados em bronquios e bronquíolos.
-
SC: tosse cronica, taquipneia e expiração forçada, doença pulmonar cronica (DPOC). Grande maioria são assintomáticos)
-
Patologia: processo inflamatório em bronquios e bronquíolos com infiltrado, enfisema pulmonar, muco excessivo, ovos e larvas em muco traqueal.
-
Epidemiologia: animais jovens, larvas se propagam através de fungos.
-
Diagnóstico: sinais clínicos e coproparasitológico (técnica de Baermann).

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