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Resenha História da Saúde Mental no Brasil

Por:   •  21/9/2015  •  Resenha  •  715 Palavras (3 Páginas)  •  1.341 Visualizações

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Resenha dos artigos

BEZERRA JR, Benilton. Desafios da Reforma Psiquiátrica no Brasil, PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, p. 243-250, 2007.

CAMPOS, Rosana Teresa Onocko et al . Avaliação da rede de centros de atenção psicossocial: entre a saúde coletiva e a saúde mental. Rev. Saúde Pública,  São Paulo ,  v. 43, supl. 1, p. 16-22, Ago.  2009 .  

Reforma Psiquiátrica no Brasil e o surgimento dos CAPS

                No primeiro artigo levanta questões sobre a reforma psiquiátrica no Brasil, que se deu na virada do século, deixando definitivamente a posição de “proposta alternativa” e se consolidou como o marco fundamental da política de assistência à saúde mental.

No entanto, a própria consolidação da Reforma vem trazendo à tona uma quantidade crescente de desafios que precisam ser incorporados à Saúde Mental e Coletiva. A mudança de paradigmas, não é apenas mais uma proposta de modelo assistencial da Reforma Psiquiátrica. Trata-se de um plano assistencial, de formas inovadoras de organização da atenção, mas também modelos de cuidado e intervenção adequados aos novos dispositivos – muito diferentes dos ambientes hospitalares quanto dos espaços ambulatoriais tradicionais.

As novas formas de organização das equipes, a transformação dos papéis destinados à equipe multidisciplinar e intersetorial, na articulação entre os aspectos clínicos e políticos da atenção psicossocial e o entrelaçamento entre estratégias de cuidado e estratégias de responsabilização ou interpelação do sujeito, todos esses são temas cruciais para a formação de profissionais capazes de levar adiante o processo de transformação defendido pelo ideário reformista.

A buscar pela aceitação de uma nova política assistencial, e o desafio nesse campo é produzir uma nova sensibilidade promovendo uma desconstrução social dos estigmas e estereótipos vinculados à loucura e ao doente mental, substituindo por um olhar solidário e compreensivo sobre a diversidade e os descaminhos que a experiência subjetiva pode apresentar, levando a uma atitude de respeito, tolerância e responsabilidade com aqueles que se encontram com sua normatividade psíquica restringida.

Em resumo, o desafio imposto pela Reforma exige a formação de profissionais dotados de capacidade de reflexão crítica - elemento indispensável

para a superação das imensas dificuldades inerentes ao trabalho e para a sustentação de uma prática de cuidado que se constitua como um exercício de transformação para todos os envolvidos: pacientes, profissionais e família como a construção de uma nova atitude epistemológica e ética frente ao fenômeno da loucura.

        No segundo artigo tem como foco a avaliação do atendimento nos centros

de atenção psicossocial (CAPS)  que são considerados serviços estratégicos para a organização da rede de atenção à saúde mental e para a consolidação da Reforma Psiquiátrica brasileira. Sua implantação e qualificação vêm sendo incentivadas pelo Ministério da Saúde,

Os aspectos institucionais da Reforma Psiquiátrica, atualizados nos CAPS, apresentam relações entre intersubjetividade, gestão, formação profissional e clínica. Cuja necessidade de uma abordagem que contemple a pluralidade e interdisciplinaridade das relações.

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