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Saude mental

Por:   •  20/9/2015  •  Resenha  •  683 Palavras (3 Páginas)  •  394 Visualizações

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2ªEtapa

O PACIENTE NA PSICOTERAPIA DE GRUPO

O ser humano desenvolve-se e existe através da interação com os outros. Nesse sentido, os pacientes descobrem na terapia de grupo a possibilidade de lançar mão do relacionamento para desenvolvimento pessoal, crescimento e mudança. Pode-se aqui incluir a criatividade e a inovação que envolve a condição de estar aberto à experiência e ao novo, sem receio do desconhecido, mantendo uma atitude de espontaneidade, expressividade e flexibilidade, além da capacidade de elaborar e integrar o oposto. Quanto à flexibilidade, convém destacar a condição de aceitar conflitos e tensões que resultam de polaridade, tolerar inconsistências e contradições sem fragmenta ou enfraquecer a coesão do ego. Todas as formas de criatividade se desenvolvem por um desencadeamento de atividades, combinando e reestruturando experiências do passado em novos padrões que venham a satisfazer a pessoa. Em relação ao crescimento e interação interpessoal, o indivíduo tem a possibilidade de se tornar mais espontâneo e natural, amistoso, objetivo e realista, mostrando-se menos dependente das pessoas.

TRANSFERÊNCIA E PSICOTERAPIA DE GRUPO

Ao conduzir uma terapia de grupo é preferível que os próprios participantes façam as observações decisivas. Como regra geral, é fundamental que seus integrantes assumam a corresponsabilidade pelo trabalho terapêutico.

Afinal, eles são os principais agentes na resolução de suas próprias transferências. O terapeuta procura desempenhar um papel o mais discreto possível; enquanto facilitador do processo de autoconhecimento do paciente promove um contexto favorável para o desenvolvimento de recursos e competências que o permitem administrar os próprios conflitos, encorajando seus movimentos rumo ao amadurecimento.

UMA REVISÃO TEÓRICA SOBRE A INTERPRETAÇÃO APLICADA AOS GRUPOS

Esse artigo fala sobre um instrumento bastante utilizado na psicanálise, a Interpretação. Existem várias definições de diversos autores como, Pontalis e Laplanche (2001), para eles a interpretação tem a finalidade de revelar conflitos, defesas e desejos inconscientes.

Freud já dizia que o paciente ao descrever sua dor já fazia algum tipo de interpretação, tentando encontrar a causa do seu sofrimento. O paciente que se encontra sofrendo, sempre procura uma ajuda médica com o intuito de descobrir a razão de sua doença, já o analista quer ajudar o paciente a entender seu estado emocional, nesse caso ambos têm interpretações diferentes.

O artigo também fala de autores como Bernfeld e Etchegoyen (1987), que definiram a interpretação como interpretar e desvendar o sentido de algo. Eles falam sobre classes de interpretação: finalista que interpreta o inconsciente de uma determinada ação, interpretação funcional volta-se para a descoberta de uma determinada ação e a interpretação genética que reconstrói os fatos psíquicos que se sucederam concretamente.

O instrumento de interpretação de Freud teve uma evolução e foi discriminado em três níveis: Topográfico, dinâmico e econômico.

Com a evolução da interpretação, o analista também passa a ser interpretado. O analista cria uma relação de confiança

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