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Sistema Nervoso Central

Por:   •  30/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.902 Palavras (12 Páginas)  •  478 Visualizações

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Sistema Neurológico

        A importância que o exame neurológico tem é muito grande, e este é parte indispensável na bagagem de formação de um enfermeiro. É um exame que se diferencia quando feito em adultos e quando realizados em crianças. E muitas são as opiniões que visam diminuir a complexidade e extensão que esse exame possui, a fim de que este fique nenos cansativo e possa ser mais rápido e lógico, tanto para o paciente, como também para o examinador. A sua frequência de administração depende tanto das condições de admissão como também da estabilidade na qual o paciente se encontra.

         A anamnese neurológica precisa ser eficaz, e deve captar todo e qualquer dado que seja relevante para o exame físico. A história pessoal do paciente também necessita estar presente, e é importante saber como são as condições de moradia, condições emocionais, de alimentação, vícios, patologias hereditárias etc.

        No exame neurológico cada etapa que o paciente for submetido haverá uma pontuação. Para que a pontuação seja considerada normal, é necessário que esta se encontre com um valor entre 27 e 30 pontos, e as pontuações que se encontrarem com valores inferiores a 23 serão consideradas anormais. Existem muitos distúrbios cerebrais. A e disrtria, por exemplo, são responsáveis por afetar a linguagem, nos dois casos a articulação da palavra é afetada. Alterações na aprendizagem de leitura também é mais um que se faz presente, sendo esse o caso da dislexia. Além desses, há a existência de alguns outros distúrbios que são comuns, com é o caso da afasia, que possui várias formas clínicas e é a incapacidade de expressão de linguagem. Assim, pode ser lembrado também as gnosias, que significam o reconhecimento e a sua perda é atribuído o nome de agnosias.

        

        A inspeção neurológica pode ser administrada nas posições de pé, sentado, ou no leito. Sabendo-se que esta dependerá também do estado e da posição na qual o paciente se encontra, é importante lembrar que os movimentos, expressões e posições do paciente devem ser observadas, a fim de se fazer um melhor exame, com melhor desempenho também.

        Sobre a consciência, esta é definida como o saber de si mesmo em relação ao ambiente no qual a pessoa se encontra. O despertar é denominado quando se tem o estado de vigília, a capacidade de abrir os olhos, estar acordado. Para a soma das funções mentais, a capacidade de percepção das coisas que ocorrem em relação ao meio é dado o nome de conteúdo da consciência. Respectivamente, a perceptividade e a reatividade são os meios de avaliação tanto para o despertar, como também para o conteúdo da consciência.

        A análise das respostas sobre mecanismos que envolvam aprendizagem, é o meio de avaliação da perceptividade. Já a reatividade, esta é variável quando há perda de consciência, sendo dividida em inespecífica, à dor e vegetativa, suas respostas são reflexos. O paciente será submetido a estímulos auditivos e/ou táteis para que seu nível de consciência possa ser avaliado. Os estímulos serão iniciados pelo meio auditivo, onde também será avaliado o nível de orientação do mesmo. Quando não há resposta ao primeiro estímulo, haverá a utilização do estímulo tátil, que é realizado por meio de pressão sobre determinados lugares do corpo, como unhas, esterno, trapézio. O tipo de estímulo doloroso é classificado como motor e as respostas obtidas podem ser classificadas como apropriadas, inapropriadas e ausentes, sendo que a ausência de resposta motora é denominada arreflexia.

        A Escala de Coma de Glasgow (ECG), tem sido amplamente utilizada para avaliar a profundidade e a duração do coma, e também prognosticar a evolução do paciente. A avaliação da função e do dano cerebral é dada em base a três indicadores, a abertura ocular, melhor resposta verbal, e melhor resposta motora. Existem muitos termos denominados intermediários entre a consciência e o coma, porém esses termos são subjetivos em sua definição e ainda conseguem gerar alguma confusão quando se trata de avaliar o nível de consciência.

        Muitas serão as avaliações em que o paciente será submetido. Desde avaliação da pupila, que será submetida a estímulo luminoso. Avaliação da coluna cervical, onde precisa-se estar atento a sinais específicos, quando, por exemplo, houver suspeita de meningite. Avaliação dos nervos raquidianos cubital, fibular, auricular e radial, realizada por meio de palpação, estes também serão avaliados, pois patologias como a hanseníase pode vir a acometer esses nervos. Haverá também os exames de equilíbrio estático e dinâmico.

        Quanto à função motora, sua avaliação vai depender da integridade do sistema piramidal e extrapiramidal e também da função cerebelar. Será embutido também aqui, a avaliação do tônus e da força muscular. Sendo que a força muscular só poderá ser avaliada dependendo do nível de consciência no qual se encontra o paciente. A avaliação da função sensitiva será feita por meio do tato, da dor e da temperatura, e aqui a colaboração do paciente é indispensável. Já na avaliação da coordenação motora e função cerebelar, o paciente que tiver disfunção apresentará falta de coordenação ou incapacidade para realizar movimentos simples, como por exemplo, colocar um pé após o outro.

        Para avaliação dos reflexos superficiais, o exame neurológico vai estudar os reflexos motores que tem origem no arco reflexo, e nessa avaliação o estímulo será aplicado na pele. Já os reflexos proprioceptivos miotáticos são reflexos monossinápticos, onde se faz uso do martelo, percutindo o tendão muscular, o paciente deve estar relaxado, e a pesquisa deve ser realizada de forma metódica e comparativa.

        Os doze pares de nervos são: o nervo olfatório (I), o nervo óptico (II) e o nervo acústico (VIII) são do tipo sensitivo. Os do tipo motor são: o nervo óculo-motor (III), o nervo troclear (IV), o nervo abducente (VI), o nervo acessório (XI) e o nervo hipoglosso (XII). E os nervos capazes de realizar tanto a função sensitiva quanto a função motora são chamados de nervos mistos, nervo trigêmeo (V), nervo facial (VII), e nervo vago (X). Eles se originam no encéfalo, e com exceção dos nervos I e II que possuem uma conexão com o cérebro, todos os outros se ligam ao tronco cerebral. Para avaliação dos mesmos, é necessário que o paciente esteja consciente e colabore para que seja possível verificar as alterações e funções aqui presentes.

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